Há, no entanto, alguns pormenores que gostaríamos de realçar quando comparamos as duas bulas papais, nas quais se estabeleceram os dois dogmas já referidos: 1- O da Imaculada Conceição de Maria, proclamado em 1854; 2- O da Assunção de Maria, em 1950. Vejamos:
1- Se os fiéis não souberam senão em 1854 que Maria, a mãe do Salvador, era “Imaculada”, até então, oraram a que santa - o Terço e a Salvé-Rainha? Em honra de Maria? Não certamente! Porque desconheciam, por completo, que esta sempre fora Imaculada e que estivesse no céu!
2- Quase um século depois do 1º dogma, isto é, em 1950, esta confissão religiosa foi informada que Maria tinha sido, após “ter terminado o curso de vida terreno” elevada ao céu? Quem é que a informou? O Espírito Santo? Se sim, porquê só dezanove séculos depois da sua morte? Parece-nos muito estranha a postura deste Espírito Inspirador!
3- Se só a partir de 1950 a 2ª bula é, oficialmente, proclamada, na qual tendo a cristandade ficado a saber que Maria exerce a função de - “advogada” e “medianeira” -, então Maria intercedeu por quem, visto que, até então, era desconhecida esta sua função de intercessora dos fiéis?
por Dr. Ilídio Carvalho
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