sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O Sábado ou o Domingo?

Os estudos anteriores revelaram o assombroso fato de que alguém tentou mudar o original sétimo dia do sábado do nosso Deus. Foi revelado que Deus não fez nenhuma mudança com relação ao sábado. Ele é parte da eterna, imutável, lei dos dez mandamentos de Deus. O sábado foi originado no jardim do Éden, será guardado na nova terra, é o sinal especial de um relacionamento com Deus. O chifre pequeno teria autoridade para mudar o sábado para o domingo? Neste estudo queremos examinar toda possível evidência no Novo Testamento que mesmo remotamente tenha surgido a possibilidade dessa mudança. Examinaremos todos os textos do Novo Testamento que mencionam o primeiro dia da semana. Existem apenas oito.

O DOMINGO NO NOVO TESTAMENTO

1.      O chifre pequeno realmente mudaria os tempos e as leis de Deus?
“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Daniel 7:25)

2.      Examine todos os 8 textos do Novo Testamento que mencionam o 1° dia da semana.
Ver:

2.1  Marcos 16:9  “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.”
Nota: Este texto simplesmente declara a verdade de que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana. Não há insinuação de que devemos guardar este dia em honra a ressurreição de Jesus.

2.2 Marcos 16:1,2; Lucas 24:1; Mateus 28:1; João 20:1,2
“E, PASSADO o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.” Marcos 16:1,2
Nota: Este texto deixa claro que o sábado foi o dia anterior a ressurreição, e não o dia da ressurreição.

2.3 “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.” João 20:19
Nota: Os discípulos não estavam reunidos para honrar a ressurreição de Jesus, porque não acreditaram nisto naquela ocasião. Eles se mantiveram trancados e escondidos por medo de lhes acontecer o que aconteceu a Jesus. Nada indicava aqui uma mudança no dia ou adoração.

2.4 I Coríntios 16:2 “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte  (em casa) o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.”
Nota: Paulo estava arrecadando dinheiro para os cristãos de Jerusalém que sofriam de fome (Atos

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A MENSAGEM DO SEGUNDO ANJO - APOCALIPSE 14:8

LEIA A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO
"E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu Babilónia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!" (Apoc. 14:8).

Este anjo "seguiu" o primeiro, não no sentido de substituí-lo, mas sim no sentido de acompanhá-lo (como em Apoc. 14:4). A mensagem adicional menciona a "Babilónia" pela primeira vez em Apocalipse, e a descreve como a grande adúltera que seduziu as nações com vinho intoxicante. A mensagem do segundo anjo não pode entender-se adequadamente se se isola Apocalipse 14 do contexto que lhe seguir nos capítulos 16 a 18, nos quais é dada mais informação a respeito de Babilónia.

O outro enfoque para entender "Babilónia" é recuperar as conexões com o Antigo Testamento. O nome "Babilónia" está escolhido de maneira intencional para revelar a relação teológica de tipo e antítipo com o arqui-inimigo de Israel durante o velho pacto. A queda histórica do império neobabilónico, tal como Isaías, Daniel e Jeremias a predisseram, está decretado como sendo o protótipo da queda de Babilónia do tempo do fim. Esta correspondência tipológica esclarece a interpretação da Babilónia do tempo do fim e de sua queda. Quando se estabeleceu a continuidade dos fundamentos teológicos de ambas as Babilónias, o Apocalipse proporciona a aplicação para o tempo do fim. Apocalipse 17 refere babilónia como sendo um "mistério" (v. 5), o que indica que a Babilónia do tempo do fim é a renovação apocalíptica da antiga cidade que se sentava sobre as "muitas águas" do Eufrates (Jer. 51:13). Uma comparação minuciosa revela a correspondência intencional:


BABILÔNIA DO TEMPO DO FIM: "Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas". Apocalipse 17:1
BABILÓNIA HISTÓRICA: "Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza". Jeremias 51:13

Esta correspondência essencial das duas Babilónias está descrita pelo CBA desta forma:
"A antiga cidade de Babilónia estava situada junto às águas do rio Eufrates (ver com. Jer. 50:12, 38), morava simbolicamente 'entre muitas águas' ou povos (Jer. 51:12, 13; cf. Isa. 8:7, 8; 14:6; Jer. 50:23), assim também a Babilónia moderna é apresentada sentada ou vivendo sobre os povos da terra, ou oprimindo-os (cf. com. Apoc. 16:12)".1

A frase "Babilónia a Grande" (mencionada 5 vezes: 14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 21) é uma alusão direta à egolatria de Nabucodonosor em Daniel 4:30 (ver também Apoc. 18:7). As frases a respeito da queda de Babilónia e de seu vinho intoxicante em Apocalipse 14:8 estão tomadas dos oráculos da condenação do Antigo Testamento contra Babilónia (Isa. 21:9; Jer. 51:7):


A QUEDA DA BABILÓNIA DO TEMPO DO FIM: "E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu babilónia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição."  (Apocalipse 14 : 8)
A QUEDA DA BABILÔNIA HISTÓRICA: "Caiu, caiu Babilónia; e todas as imagens de escultura dos seus deuses jazem despedaçadas por terra" (Isa. 21:9).
"A Babilónia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso, enlouqueceram" (Jer. 51:7).
Assim como a antiga Babilónia foi a perseguidora de Israel, assim também "Babilônia" no Apocalipse é a perseguidora do Israel de Deus no tempo do fim. Louis F. Were recalçou o caráter teológico de Babilónia: "Menciona-se Babilónia nas profecias do Apocalipse só devido à sua oposição à Jerusalém".2 Também A. Farrar comentou de maneira similar: "Babilónia é a paródia de Jerusalém".3

Mulher Fiel
O contraste entre "Israel" e "Babilónia" que se descreve como duas mulheres, chega a ser ainda mais surpreendente quando se presta atenção às suas descrições detalhadas. Enquanto a mulher de Deus no capítulo 12 aparece "no céu" iluminada com o sol e as estrelas, a mulher infiel do capítulo 17, adornada com as invenções do homem, "está sentada sobre muitas águas" e "sobre uma besta escarlate" (Apoc. 17:1-3). Enquanto a mulher do capítulo 12 leva um menino em seu seio a que vai dar à luz, a mulher do capítulo 17 tem na sua mão um cálice cheio do sangue dos descendentes da outra mulher. A primeira mulher é protegida; a segunda persegue e será destruída.

Não pode identificar-se Babilónia com Roma imperial. A grande "meretriz" que se senta "sobre uma besta escarlate" (Apoc. 17:3) é um símbolo que distingue Babilónia (a mulher) do poder político (a "besta"). Desde o começo tem como característica essencial Babel (literalmente, "porta dos deuses") quis elevar-se aos céus para usurpar o lugar e o poder soberano de Deus (ver Gén. 11:4; Isa. 14:13, 14; Jer. 51:53).

A intenção básica de Babilónia de representar a Deus sobre a terra segundo "sua vontade" (Dan. 11:36) é o mal mais fundamental. Esta aspiração demoníaca se enfatiza na profecia do "chifre
pequeno" do profeta Daniel (caps. 7 e 8) e do "rei do norte" (11:36-45). O objetivo perigoso de substituir tanto a Deus como a sua redenção messiânica fica desmascarado na guerra que faz o chifre contra o "Príncipe dos príncipes", o verdadeiro Sumo-Sacerdote de Deus, e contra o Seu sacrifício todo suficiente (8:11, 25). Doukhan captou esta relação de Babilónia com o livro de Daniel com uma percepção aguda. Diz Doukhan: "A ambição de Babel é idêntica à do chifre pequeno. Tem uma natureza religiosa e está dirigida à posição do Sumo-Sacerdote em relação com a purificação e o juízo. Dessa maneira, luta por conseguir tanto o poder para perdoar pecados como o fim último para decidir a respeito da salvação (ver Lev. 16:19, 32)".4

O segundo anjo anuncia que Deus julgou a Babilónia e suas reivindicações religiosas de representar a

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A MENSAGEM DO PRIMEIRO ANJO - APOCALIPSE 14:6, 7

É significativo o lugar onde está colocado a última mensagem de admoestação de Apocalipse 14:6-12. Encontra-se entre as ameaças do anticristo no capítulo 13 e a cena do juízo do capítulo 14:14-20. A tríplice mensagem transmite o ultimato de Deus a um mundo unido em rebelião contra ele.

"Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Apoc. 14:6, 7).

A expressão "outro anjo" (v. 6) conecta este mensageiro com o anjo anterior que aparece no Apocalipse, o "anjo forte" do capítulo 10. A tríplice mensagem de Apocalipse 14 ao que parece funciona como a expansão da missão do "anjo forte" durante a sexta trombeta (Apoc. 10:5-7). Em ambos os capítulos, o 10 e o 14, a advertência do tempo do fim do céu tem o propósito de alcançar toda a terra. O anjo "voando pelo meio do céu" (o zénite do céu) em Apocalipse 14 simboliza o alcance universal de sua mensagem, assim como o anjo forte tinha posto seu pé tanto sobre o mar como sobre a terra. Esta esfera de ação universal se recalca pela ênfase: "Tendo o evangelho eterno para pregar aos moradores [literalmente, 'se sentam'] da terra, a toda nação, tribo, língua e povo" (v. 6). Esta proclamação do "evangelho eterno" de Deus é a verdadeira mensagem de reavivamento para o fim. Desenvolve a promessa anterior de Cristo:
"E este evangelho do reino será pregado em todo mundo, para testemunho a todas as nações; e então virá o fim" (Mat. 24:14).

O adjetivo "eterno " [em gr., aiónion] aplicado ao "evangelho" em Apocalipse 14:6 leva consigo um significado especial. Afirma que o evangelho do tempo do fim é o evangelho inalterado dos apóstolos de Jesus. O evangelho do tempo do fim não é um evangelho diferente, mas sim o evangelho como foi exposto por Paulo nas suas cartas aos romanos e a outras igrejas. A estrutura delicada do evangelho da soberana graça de Deus (ver Ef. 2:4-10) não pode ser alterado nunca, nem sequer por um anjo ou por um apóstolo. Uma inovação tal cairia sob a maldição de Deus (ver Gál. 1:6-9).

O evangelho eterno chega a ser cada vez mais relevante quando é contemplado em seu marco de Apocalipse 13, onde o anticristo demanda a lealdade à sua falsificação ou "evangelho diferente" (cf. 2 Cor. 11:4). Referindo-se aos decretos do concílio do Trento (1545-1563), o bispo Chr. Wordsworth comentou: