sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Revelações do Apocalipse - Porque a maioria guarda o Domingo?

Assuntos deste estudo: Dia do Senhor; Sábado ou Domingo? Qual o verdadeiro dia de guarda Bíblico? 
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler na sua Bíblia alguma declaração que dissesse "santificarás o domingo", porém não a encontraram. Ocorre-lhes então a pergunta: Será que este versículo não existe? O domingo constitui uma ordenança bíblica ou é somente uma tradição? Qual o dia de Guarda, Sábado ou Domingo? 
Existem, no entanto, oito versículos do Novo Testamento em que se menciona o domingo (cujo nome bíblico é primeiro dia da semana) e em um destes se faz referência a ele sem mencioná-lo. Vamos analisá-los um a um a fim de vermos em qual deles se ordena a observância do domingo. 
ANÁLISE DOS OITO VERSÍCULOS 
 1. Analisemos todos os versículos do Novo Testamento em que se menciona o primeiro dia da semana.
a) Diz são Mateus 28:1 que se deve observar o domingo? (confira na sua Bíblia)
b) Diz são Marcos 16:1, 2  que se deve observar o domingo?
O que diz? “compraram aromas…” ou seja, diz que ao domingo “compraram aromas” e que o dia a seguir ao dia de repouso (sábado) é o domingo!
c) E São Marcos 16:9?  
e) Vamos ver  São Lucas 24:1  São Lucas disse que investigou diligentemente todas as coisas para que conhecêssemos bem as verdades ( São Lucas 1:1-4; Atos 1:1-3 ). Mas não disse que o domingo era santo; pelo contrário. Em São Lucas 23:54-56 diz que o dia de repouso no Novo Testamento era o sábado (e isto foi escrito cerca do ano 63 AD, 32 anos depois da ascensão de Jesus). 
f) Talvez o evangelho de São João 20:1 “E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.”  Também não diz nada sobre o domingo como dia de guarda. Talvez São João 20:19, 26  O objetivo pelo qual estavam juntos não era religioso. Diz ali que estavam trancados por medo dos judeus. Não estavam a comemorar a ressurreição, pois não criam que Jesus tivesse ressuscitado (ver as duas passagens paralelas, São Marcos 16:11-14 e São Lucas 24:36-43 ). Para comemorar a ressurreição, Jesus estabeleceu o batismo por imersão ( Romanos 6:3-6 ). 
 h) Quando se faz uma pesquisa bíblica é bom não desistir, vamos ver Atos 20:7. A  razão da reunião: "Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato."
i)  1 Coríntios 16:2  Não fala de reuniões religiosas, mas de algo para fazer em casa. Dá a impressão de estar a dizer que, ao fazer o plano de gastos da semana, separem uma quantia e a guardem para quando São Paulo chegar à cidade. A coleta da qual se fala desde o verso 1 refere uma ajuda aos irmãos da Judeia devido à grande fome mencionada em Atos 11:28-30. 
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam

sábado, 20 de julho de 2013

O Santuário Celestial no Apocalipse

O tabernáculo do deserto foi substituído pelo templo de Salomão e este pelo de Zorobabel, que por sua vez foi substituído pelo de Herodes. No ano 70 A.D., cumpriu-se a profecia de Jesus de que não ficaria pedra sobre pedra desse templo (São Mateus 24:1, 2). Embora a Santa Bíblia diga que Deus deseje morar em nós, templos vivos (I Coríntios 3:16, 17), o Apocalipse fala do templo real, do qual o terrenal é só uma figura ou ilustração. O estudo do significado das diversas cerimónias do santuário terrenal e da obra de Cristo no santuário real dá uma compreensão mais profunda do plano de salvação e da erradicação completa do mal. 
1. De acordo com Apocalipse, o que São João viu no Céu?
Rª: “E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.” Apocalipse 11:19.  
Nota: Existem outras referências no Apocalipse ao Santuário de Deus que esta no Céu. Por exemplo: Apocalipse 7:15; 14:15, 17. São João descreve alguns móveis que viu nele, tais como o altar, a arca da aliança e o incensário (Apocalipse 8:3; 11:19). 
2. Quem é o Sumo Sacerdote ministro desse verdadeiro tabernáculo?
Rª: “E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os seres viventes, e de todo o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre a terra, e aquietaram-se as águas. Cerraram-se também as fontes do abismo e as janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se.” Hebreus 8:1, 2.  
Nota: Os sacerdotes do Antigo Testamento eram uma sombra ou ilustração do sacerdócio que cumpriria nosso Senhor Jesus Cristo no santuário celestial. "Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável" (Hebreus 7:23, 24). No Novo Testamento cada crente, como integrante do corpo de Cristo (I Coríntios 12:27; Colossenses 1:18), é constituído sacerdote pelo Senhor (Apocalipse 1:6; I São Pedro 2:9, 10) com acesso direto a Deus por meio de Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). O único Sumo Sacerdote que temos no Novo Testamento é Jesus (Hebreus 3:1; 7:24-27). 
OS SIMBOLOS DO SANTUÁRIO ERAM AUDIOVISUAIS DA REALIDADE 
3. Havia alguma relação do santuário da Terra, do Antigo Testamento, com seus serviços e o do Céu?
Rª: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Êxodo 25:8, 9.
Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.” Hebreus 8:5.  
4. Além do átrio, quantos compartimentos tinha o santuário?
Rª: “Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário. Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos.” Hebreus 9:2, 3. 
Nota: No átrio ou pátio estava o altar dos sacrifícios onde os holocaustos ascendiam como cheiro suave ao Senhor (Levítico 1:9), símbolo de Cristo que "Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave" (Efésios 5:2). Também havia uma bacia para lavar (Êxodo 30:18). A água também representa o Espírito Santo (São João 7:37-39), a Palavra (São João 13:10; 15:3; Efésios 5:26) e o batismo (São João 3:5; Romanos 6:3-6; I São João 5:8) Entrando no lugar santo, à direita se encontrava a mesa dos pães (Êxodo 25:30) com 12 pães feitos de flor de farinha (Levítico 24:5), representando a Jesus, o pão da vida (São João 6:48) e ao corpo espiritual de Cristo, Sua igreja (I Coríntios 10:17). No lado esquerdo estava o candelabro de ouro (Êxodo 40:24) que tinha 7 lâmpadas (Êxodo 25:37) que ardiam continuamente (Levítico 24:2). São João viu o candelabro no Céu (Apocalipse 1:12) e as sete lâmpadas ardendo diante do trono de Deus (Apocalipse 4:2, 5) e a Jesus no meio dos candelabros (Apocalipse 1:12-18). Jesus mesmo disse que Ele é a luz do mundo (São João 8:12). 
Diante do véu do altar de incenso (Êxodo 30:1-3; 40:26). Ali o sacerdote queimava incenso de manhã e de tarde (Êxodo 30:7, 8). No Apocalipse São João viu um altar de ouro diante do trono de Deus no Céu (Apocalipse 8:3) e diz que muito incenso subia com as orações dos santos (Apocalipse 8:3, 4). Também é dito que o incenso são as orações dos santos (Apocalipse 8:3). 
 O lugar santíssimo era o mais sagrado. Ali se encontrava a arca (Êxodo 26:33). Apocalipse diz que São João viu a arca de Deus Seu santuário (Apocalipse 11:19). Sobre o propiciatório era visível a presença de Deus (Êxodo 25:21, 22) o qual falava pessoalmente com Moisés (Números 7:89). São João viu o Senhor sentado sobre um trono excelso (Apocalipse 4:2). 
 5. Quem entrava nesses compartimentos?
Rª:  “Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo.” Hebreus 9:6, 7.  
a. No lugar santo: “os sacerdotes”
b. No lugar santíssimo: “só o sumo sacerdote”
c. No átrio: os pecadores arrependidos. 
6. Que serviços eram realizados no santuário?  
a. Números 28:3, 4 ".. Em  holocausto um  oferecerás pela manhã e o outro ao crepúsculo da  ." 
b. Levítico 4:2, 27-30 "Se qualquer pessoa do povo  por ignorância... trará por sua oferta uma  sem defeito, pelo pecado que cometeu..." 
c. Levítico 16:29, 30, 34 "... naquele dia se fará  por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos perante o Senhor... para fazer  uma vez por  pelos filhos de Israel por causa dos seus pecados..." 
Nota: No  livro "Cristo no Santuário", o Dr. Salim Japas mostra seis passos fundamentais da salvação que aparecem nítidos na simbologia do santuário: 
v.1. Na porta do átrio é reconhecida a necessidade de salvação (Isaías 64:6). 
v.2. No altar dos holocaustos é imputada a justiça de Cristo, "o Cordeiro de Deus" (São João 1:29) imolado por nós. 
v.3. No lavatório, a pureza da justiça de Cristo é comunicada no processo de santificação (Hebreus 12:6-11). 
v.4. No altar do incenso, Jesus vive sempre para interceder por nós (Hebreus 7:24, 25). 
v.5. No candelabro de ouro, o Espírito Santo testifica por Cristo em favor da Igreja (São Mateus 5:14-16). 
v.6.Na arca do concerto estão a justiça e a misericórdia de Cristo (Apocalipse 22:3, 4).
 7. A quem representam todos os sacrifícios do Antigo Testamento?
1.      “Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço.” Hebreus 9:9
2.      “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” São João 1:29.
3.      “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogénito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” Apocalipse 1:5.  
Nota: O sistema de sacrifícios do Antigo Testamento ensinava ao povo o caráter terrível do pecado e mostrava a Jesus Cristo como o único que pode tirar a culpa. Os sacrifícios múltiplos não eram eficazes por si mesmos ( Hebreus 10:4 ), pois o pecado é uma ofensa moral. Só o sangue de Cristo, ilustrado por aqueles sacrifícios, pode expiar os pecados da humanidade ( Romanos 3:21-25; I São João 1:7 ). 
O SANTUÁRIO ILUSTRA A OBRA MEDIADORA DE CRISTO 
 8. Como foi ilustrada no Antigo Testamento a obra mediadora de Cristo?
Rª: “1 ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, 2  Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
v.3  Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
v.4  Ora, se ele estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,
v.5  Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.
v.6  Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” Hebreus 8:1-6. 
Nota: Jesus é o único e suficiente mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5; São João 14:6; Atos 4:11, 12). Um mediador intercede entre ambas as partes. Intercede por nos diante de Deus, oferecendo os méritos de Seu sangue e implorando perdão de nossos pecados dos quais nos arrependemos, aceitando a Jesus (Romanos 3:24-26; I São João 2:1, 2; 1:7, 9). Também intercede da parte de Deus em nossa consciência (São João 15:26; 16:8), a fim de que sejamos convertidos e que vivamos dentro da ética cristã, guardando Seus mandamentos (Hebreus 8:10). 
 9. Após dar-Se a Si mesmo pelo pecado, onde prossegue agora Cristo Sua mediação contínua por nós?
Rª: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele (Cristo) se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hebreus 7:25 – ver 9:23,24.
10. Que mensagem anunciará a conclusão da obra mediadora de Cristo?
Rª: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse” 14:6, 7 (ver vs: 15-20.) 
 
Nota: Três instâncias de juízo aparecem aqui: Uma durante a mediação de Jesus, nosso advogado ( I São João 2:1 ), quando Ele intercede enquanto é investigada a conduta dos crentes; outra instância é quando se fecha a porta da graça e o Senhor vem para ceifar a messe da Terra, Seu povo redimido ( Apocalipse 14:15,16 ); e a terceira aparece nos versículos seguintes quando as uvas são lançadas no lagar da cólera de Deus ( Apocalipse 14:17-20 ), o que ocorrerá com a destruição dos ímpios. Quando chegaria a hora do juízo? Isto será estudado nas análises da purificação do santuário, nos estudos 14 e 15. 
A MINHA DECISÃO - Senhor Jesus, eu Te aceito como meu único mediador. Rogo-Te que intercedas por mim diante do pai e que Teu Espírito não se canse de falar a meu coração para inculcar-me o amor por tua Santa Lei.
 

 

domingo, 14 de julho de 2013

Chegou a Hora do Seu Juízo

1. Qual é a solene mensagem proclamada pelo anjo que tinha o Evangelho eterno? Apocalipse 14:7.  
"Temei a Deus e dai-Lhe glória. Pois é; e adorai Aquele que fez o céu e a Terra, e o mar e as fontes das águas." 
Nota: Esta mensagem tem a ver com dois acontecimentos relacionados entre si: um que ocorre no Céu e outro na Terra. O juízo mencionado aqui ocorre no santuário celestial, pois ao concluir sai do templo de Deus um anjo com uma foice para ceifar ( Apocalipse 14:14-16 ). Este acontecimento já aparecia profetizado na purificação do santuário terrestre. O outro acontecimento deveria ocorrer na Terra onde havia um chamado para adorar Aquele que fez os céus e a Terra nos termos do mandamento que ordena respeitar o sábado como dia de repouso ( Êxodo 20:8-11 ). A restauração da adoração a Deus como Criador por meio do respeito ao santo sábado seria proclamada quando chegasse a hora do juízo. 
Há uma profecia do Antigo Testamento referente aos dois acontecimentos e que assinala quando será a hora do juízo. Um estudo da purificação do santuário do Antigo Testamento nos permitirá compreender melhor a profecia do juízo investigativo que ocorrerá no santuário celestial. 
JULGAMENTO NO SANTUÁRIO 
No estudo anterior vimos que no santuário terrestre se realizavam três classes de ofertas ou sacrifícios: 
1.1 O contínuo (Ex.: Êxodo 29:38-42), que era para benefício do povo, assim como Cristo morreu por todos (II Coríntios 5:15 ); 
1.2 Ofertas individuais diversas que, quando eram para a remissão de pecados, deviam ser com derramamento de sangue (Hebreus 9:22; Ex.: Levítico 1:2-4 ), símbolo da aceitação pessoal de Cristo ( São João 3:16 ). 
1.3 O dia da expiação (Ex.: Levítico 16:27-30, 34).
Também vimos que os sacrifícios se agrupavam em dois serviços: a)Serviço diário realizado no átrio e b) no lugar santo cada dia do ano ( Hebreus 9:6 ) 

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Terceira Mensagem Angélica - Paciência Limitada


No templo celestial, morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está a Sua lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é provada (Eclesiastes 12:13-14; Tiago 2:12). A arca que guarda as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, pelo Seu sangue, pleiteia em prol do pecador (Hebreus 8:1-2; Hebreus 9:24; Apocalipse 11:19). Assim se representa a união da justiça com a misericórdia no plano da redenção humana (Salmos 85:9-10). Somente a sabedoria infinita poderia conceber esta união, e o poder infinito realizá-la; é uma união que enche todo o Céu de admiração e adoração.

Os querubins do santuário terrestre, olhando reverentemente para o propiciatório (Êxodo 25:18-20), representavam o interesse com que a hoste celestial contempla a obra da redenção. Este é o mistério da misericórdia a que os anjos desejam atentar: que Deus pode ser justo, ao mesmo tempo em que justifica(a) o pecador arrependido e renova Sua relação com a raça decaída; que Cristo pode humilhar-Se para erguer inumeráveis multidões do abismo da ruína e vesti-las com as vestes imaculadas de Sua própria justiça, a fim de unirem-se aos anjos que jamais caíram e, habitarem para sempre na presença de Deus.1


Em todos os séculos se concede aos homens seu período de luz e privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há, porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder por