Texto principal: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de
Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1.
Nas línguas bíblicas, as palavras para “sacrifício”
retratam, frequentemente, a ideia de aproximação e de levar alguma coisa a
Deus. O significado básico do termo Hebraico para “oferta” ou “sacrifício”
descreve o ato de aproximação, o ato de apresentar alguma coisa diante de Deus.
O equivalente Grego significa “dádiva” e descreve a apresentação de um
sacrifício.
De igual modo, a palavra portuguesa “oferta” deriva do termo
latino offerre, a apresentação de uma oferenda ou de um donativo. A palavra
“sacrifício” é uma combinação dos termos latinos sacer (“santo”) e facere
(“fazer”) e aponta para o ato de tornar alguma coisa sagrada.
Esta semana vamos ver alguns dos sacrifícios que os crentes
ofereceram a Deus. Descobriremos que Deus estava sempre a apelar a sacrifícios
e que Ele continua a fazê-lo ainda hoje.
É claro que, e isso é o mais importante, Deus providenciou o
Sacrifício Supremo, o de Si mesmo, na pessoa de Jesus Cristo.
O PRIMEIRO SACRIFÍCIO
Adão e Eva viviam num mundo perfeito, num jardim semelhante
a um Santuário, e Deus concedia-lhes a possibilidade de comunhão, face a face,
com o seu Criador. O seu primeiro pecado criou um fosso quase intransponível no
seu relacionamento com Deus. No entanto, Deus já tinha planeado o meio de
contrariar essa quebra de confiança e, mesmo antes de se ouvir qualquer anúncio
de julgamento contra o casal, Ele comunicou-lhes a esperança de um Salvador
(Gén. 3:15).
“Adão e Eva achavam-se como criminosos diante do seu Deus,
aguardando a sentença que a transgressão atraíra sobre eles. Antes, porém, de
ouvirem falar nos cardos e nos espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia
em quinhão, e do pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam
inspirar esperança.
Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para
chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início ou na melhor parte
deles. Elas não têm a cortesia de esperá-los terminarem.
A tragédia, em geral, parece acontecer só com as outras
pessoas. Mas quando ocorre conosco, uma pergunta insistente paira no ar: por
quê? Onde Deus está quando a tragédia ataca? Ele sabe onde estamos e o que está
acontecendo conosco? Ele vê quando estamos sofrendo? Realmente se importa? Se
sim, por que não vem nos socorrer?
Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos
todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de
tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a
Deus.
Precisamos, realmente, compreender o dilema divino. Deus não
queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador
não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a
quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus queria que os homens
fossem livres para escolher. “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor,
escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados
serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês
estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.” Josué 24:15.
Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres
criados. Quando fez isso, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar,
poderia escolher se rebelar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como você caiu
dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra,
você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: Subirei aos
céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no
monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto
que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.” Isaías 14:12 a 14. Lúcifer
era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do Céu, aquele que ficava junto ao
trono! Mas ele
O esboço apocalíptico da história da igreja que Paulo
apresenta em 2 Tessalonicenses 2 cumpre um propósito similar ao que cumpre
Mateus 24 (e paralelos) nos Evangelhos. Não há uma predição mais explícita a
respeito da era da igreja no Novo Testamento. É estranho, mas a maioria dos
comentadores entende que este capítulo é uma passagem escura nos escritos
paulinos.
Em geral se reconhece que o apóstolo em 2 Tessalonicenses 2
tem como propósito dar conselho pastoral para seus dias, a mesma finalidade que
teve Cristo ao pronunciar seu discurso profético. Por conseguinte, devemos
supor que as frases que Paulo usa aqui não eram desconhecidas para os leitores
cristãos a quem dirigiu sua carta ao redor de 50 d.C.
Muitos acreditam que a segunda epístola do apóstolo aos
Tessalonicenses foi escrita para rebater um mal-entendido que tiveram alguns
membros da igreja com sua primeira carta: que o dia do Senhor viria em forma
repentina "como ladrão de noite" (1 Tes. 5:2, 4), e que Paulo e
outros poderiam estar "ainda vivos" quando retornasse o Senhor
(4:15).
Evidentemente, alguns tinham suposto que o dia do Senhor
"já tinha chegado" ou que ia acontecer em qualquer momento (2 Tes.
2:2). Esta ideia injustificada de uma expectativa iminente tinha levado alguns
membros a converter-se em ociosos ou a entusiasmar-se e desordenar-se
excessivamente (2 Tes. 3:6-15).
Paulo trata de corrigir o engano desta expectativa – que o
dia do Senhor podia ocorrer em qualquer momento –, e deduz seu argumento do
esboço apocalíptico do Daniel. Na opinião de Paulo, para fazer frente ao engano
de uma esperança desencaminhada era essencial conhecer a ordem consecutiva de
dois acontecimentos fundamentais na história da igreja, e esses dois eventos
proféticos, em ordem cronológica, são: a vinda do anticristo e a vinda de
Cristo. Primeiro, "a apostasia" [e apostasia] deve manifestar-se no
"homem de iniquidade" [o ánthropos tes anomias] até "sentar-se
ele mesmo no templo de Deus" [éis ton naón tou theú kathísai], acompanhado
por "sinais e prodígios de mentira" (2 Tes. 2:3, 4, 9, JS). Só então
o Senhor se revelará e destruirá o iníquo (2 Tes. 2:8).
A advertência de Paulo se enfoca no surgimento da apostasia
dentro do templo de Deus durante a era da igreja, quer dizer, dentro da igreja
como uma instituição (ver 2 Cor. 6:16-18; 1 Cor. 3:16; Ef. 2:19-21). Seu ponto
de vista é que esta apostasia vindoura, profetizada por Daniel, não se tinha
desenvolvido como um fenómeno público na igreja apostólica, mesmo que o
mistério da iniquidade "estava já em ação" (2 Tes. 2:7). Por
conseguinte, o dia do Senhor não podia ter chegado nem podia esperar-se no
futuro imediato.
Paulo empregou seu conhecimento apocalíptico sobre o futuro
da história da igreja para corrigir um apocalipticismo extremo na igreja
apostólica. O uso que o apóstolo fez do livro de Daniel como a fonte de seu
esboço profético de história da igreja, faz que 2 Tessalonicenses 2 seja outro
elo indispensável entre os livros de Daniel e Apocalipse.
O Enfoque
Contínuo-Histórico em Daniel
Daniel profetiza o reinado de 4 impérios mundiais sucessivos
em duas ocasiões (caps. 2 e 7). O anjo interpretador os identifica como
Babilônia, Medo-pérsia e Grécia (ver Dan. 2:38; 8:20, 21), e aponta Roma em
Daniel 9:26 e 27. O ponto crítico na visão de Daniel, que necessita que se
preste cuidadosa atenção, é a revelação de que a quarta besta (ou império) tem
10 chifres, dentre os quais surge lentamente um décimo primeiro "chifre
pequeno" para converter-se no anticristo. O anjo interpretador explica
isto de uma maneira mais precisa:
"Os dez chifres correspondem a dez reis que se
levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual
será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. Proferirá palavras contra
o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a
lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e
metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o
domínio, para o destruir e o consumir até ao fim tempo, e tempos, e meio tempo"
(Dan. 7:24-26).
O anjo não diz que o 4° império (Roma) estaria regido por 10
reis contemporâneos, porque isso estaria contra a história de Roma. Antes, a
declaração do anjo é que "deste" império mundial sairiam 10 reis que
reinariam em forma contemporânea. Esta ordem de eventos, a substituição do
Império Romano pelos reinos divididos da Europa, também foi profetizado pelo
sonho da estátua de Nabucodonosor: "O que viste dos pés e os dedos, em
parte de barro cozido de oleiro e em parte de ferro, será um reino
dividido" (Dan. 2:41).
Os reino dos 10 reis substituíram gradualmente o Império
Romano e durarão até que o reino da glória os substitua no dia do juízo (Dan.
2:44, 45; 7:26, 27). Dessa forma, Daniel 2 e 7 incluem todo o espectro da
infeliz Idade Média dentro de sua esfera profética. Ignorar esse intervalo de
tempo de tantos séculos na perspectiva profética de Daniel é o descuido
fundamental de dois sistemas dogmáticos de interpretação: o preterismo e o
futurismo. Ambas as escolas de interpretação criam um intervalo injustificado
de mais de 1.500 anos na história profética de Daniel, como se a Idade Média,
caracterizada pelo surgimento do reino papal entre os dez reis da Europa, não
fora pertinente na perspectiva que Deus tem da história. Os símbolos do Daniel
devem interpretar-se em harmonia com a história, em particular com a história
eclesiástica. A profecia fica confirmada por seu cumprimento (João 14:29).
Em seu discurso profético, Cristo aparentemente tomou a
futura história da igreja com uma seriedade inconfundível. É essencial para a
escatologia cristã reconhecer que Cristo interpretou a destruição de Jerusalém
por parte dos exércitos romanos como o cumprimento das profecias do Daniel (ver
Mat. 24:15; Luc. 21:20-24). Isto confirma a opinião que diz que a quarta besta
de Daniel 7 representa a Roma imperial (cf. Dan. 9:26, 27). O ponto decisivo é
que Cristo tomou o esboço profético de Daniel como a pauta para seu próprio
panorama do futuro, e depois identificou uma certa característica profética em
Daniel como cumprindo-se em sua própria geração.
Este método de interpretar o esboço apocalíptico do Daniel
também foi seguido pelo apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2, essa vez para
demonstrar que o dia do Senhor não era algo iminente. Como resultado, o esboço
de Paulo e o discurso de Cristo têm paralelos notáveis em suas aplicações
históricas.
Paralelos Entre os
Esboços Apocalípticos de Jesus e Paulo
Muitos se deram conta de que o esboço profético de Paulo em
2 Tessalonicenses exibe um paralelo estrutural notável com o discurso de Jesus
no monte das Oliveiras. Ambos os esboços apocalípticos contêm termos idênticos
e similares, tais como o advento, o dia do Senhor, a reunião dos santos, o
engano do anticristo, e sinais e milagres. Inclusive alguns comentadores
inferiram que o discurso profético de Cristo foi a fonte primária do ensino do
Paulo (cf. 1 Tes. 4:15). Estabeleceu-se uma semelhança muito surpreendente de
expressões entre esses dois capítulos. Portanto, podem-se estudar ambos os
esboços apocalípticos juntos com muito proveito. Ao mesmo tempo, precisamos
compreender que tanto Jesus como Paulo fundamentam seu panorama do futuro sobre
o esboço apocalíptico de Daniel. E cada um tem o propósito de aplicar o ponto
de vista de Daniel da história contínua da salvação a sua época contemporânea.
Esta fonte daniélica comum explica por que Jesus e Paulo usam frases e esboços
similares.
Como já observamos antes, Paulo insiste com os
Tessalonicenses a não ser enganados ao acreditar que o dia do Senhor já veio.
Seu argumento principal é que "a rebelião" representada pelo
"homem de iniquidade" ainda não se revelou publicamente no cenário da
história (2 Tes. 2:3). Do mesmo modo, Jesus indicou que durante a era da
igreja, "muitos se desviariam da fé" (literalmente,
"tropeçarão") e se entregariam e aborreceriam uns aos outros, e se
levantariam muitos falsos profetas e enganariam a muitos (Mat. 24:10, 11 ). Até
o próprio fim, insistiu Cristo, "se levantarão falsos Cristos e falsos
profetas, e farão grandes sinais e prodígios, de tal maneira que enganarão, se
for possível, até os escolhidos" (Mat. 24:24). Parece que, de acordo com
Jesus, os Messias falsos são os que afirmariam ser Cristo em sua segunda vinda;
e os falsos profetas são os que falsamente afirmam falar em nome de Cristo.
Jesus começou seu discurso profético com a advertência:
"Vede que ninguém vos engane" (Mat. 24:4). Paulo adopta o mesmo
começo: "Ninguém vos engane de maneira nenhuma" (2 Tes. 2:3). Com
seus esboços proféticos, ambos tratam de esfriar uma expectativa prematura e
exagerada da volta de Cristo. Cada um enfatiza que se desenvolverá uma
apostasia horrível, o que precipita e faz necessário a execução do juízo da
vinda de Cristo.
Cristo descreve a natureza da apostasia vindoura como
"a abominação da desolação... instalada no lugar santo" (Mat. 24:15,
BJ), uma alusão evidente à profanação blasfema do templo que se prediz em
Daniel 8 e 9. Paulo personifica a apostasia religiosa em "o homem do
pecado", que se faz passar por Deus, um ser humano blasfemo que é "o
filho de perdição" (2 Tes. 2:3, JS). Paulo também localiza a apostasia
vindoura no templo de Deus: "O qual se opõe e se levanta contra tudo que se
chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no templo de Deus,
fazendo-se passar por Deus" (2 Tes. 2:4).
Esta harmonia de Jesus e Paulo com respeito ao lugar onde se
encontra a apostasia – no templo de Deus – está enraizada diretamente no apocalipse
de Daniel. Em particular, o anjo interpretador resumiu a visão do Daniel 8 como
"a visão do contínuo sacrifício, e a prevaricação [pesha']
assoladora" (Dan. 8:13). A explicação adicional do anjo é importante:
"Dele sairão forças que profanarão o santuário, a
fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação
desoladora. Aos violadores da aliança, ele, com lisonjas, perverterá, mas o
povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo" (Dan. 11:31, 32).
Parece evidente que Daniel é a fonte para o ensino do Novo
Testamento de que um anticristo blasfemo apareceria durante a era da igreja.
Tanto Cristo como Paulo mencionam que este apóstata sacrílego estaria
acompanhado com "sinais e prodígios". Cristo conecta estes com
"falsos cristos e falsos profetas" (Mat. 24:24); Paulo os associa com
o advento do "iníquo", a quem descreve como o anticristo escatológico
(2 Tes. 2:9).
Sobre a base deste paralelismo global, muitos chegaram à
conclusão de que o ensino apocalíptico de Paulo em 2 Tessalonicenses 2:1-12,
tanto em sua estrutura como em sua teologia, é paralela ao discurso profético
de Cristo (Mat. 24; Mar. 13; Luc. 21). Ambos se iluminam mutuamente. Portanto,
a conclusão principal é que "a abominação desoladora" no lugar santo
da profecia de Cristo, e o anticristo pessoal sentado no templo de Deus na
profecia do Paulo, são o mesmo fenómeno. Pode-se dizer que enquanto Mateus se
centra sobre o futuro sacrilégio do templo de Deus, Paulo põe a ênfase no
perpetrador do sacrilégio. Entretanto, o Evangelho de Marcos já tinha indicado
que o sacrilégio escatológico seria perpetrado por um anticristo pessoal, ereto
[hestekóta] "onde não deve" (Mar. 13:14), ou "usurpando um lugar
que não é dele" (NBE).
A Ênfase de Paulo
Sobre a Apostasia Religiosa
É digno de atenção que a frase de Paulo "hei
apostasia" (2 Tes. 2:3), traduzido como "apostasia" em quase
todas as versões brasileiras (RA, RC; BJ; NVI; e como "revolta" na
versão BLH), sempre significa uma rebelião religiosa tanto no Antigo Testamento
como no Novo, quer dizer, um esquecimento do Senhor e de sua verdade (cf. Jos.
22:22; 2 Crôn. 29:19; Jer. 2:19; At. 21:21).* Esta rebelião é mais que uma
transgressão fortuita da lei divina. Esta "iniquidade" [anomia]
representa uma rebelião fundamental e sustentada contra Deus. Embora já estava
ativa em uma forma oculta no tempo do Paulo, a apostasia se desenvolveria
finalmente em uma rebelião mundial, uma forma idolátrica de adoração que
desafiaria a autoridade da Palavra de Deus.
O apóstolo não insinua que está revelando alguma verdade
nova e assombrosa. Paulo recorda a seus leitores o fato de que já lhes ensinou
este segredo apocalíptico enquanto ainda estava com eles (2 Tes. 2:5). A
instrução de Paulo aos novos conversos ao cristianismo incluiu aparentemente os
pontos essenciais do discurso profético de Cristo e do anticristo de Daniel
(cf. At. 20:27-30; 1 Tim. 4:1, 2; 2 Tim. 3:1-5). Paulo não recorda aos
Tessalonicenses de uma apostasia geral vindoura, a não ser especificamente de
"a rebelião" que estava descrita em forma tão dramática como a
falsificação do Messias no livro de Daniel.
Para entender o apóstolo devemos compreender que "o
homem da iniqüidade" que se opõe a todo deus – quem por exaltar-se a si
mesmo no templo de Deus está condenado à destruição (2 Tes. 2:3, 4) – é a
descrição condensada de Paulo do anticristo que se faz passar por Deus em
Daniel 7 a 11 (especificamente em 7:25, 26; 8:11-13; 11 :31, 36-39, 45).
A natureza essencial do anticristo de Daniel é sua vontade
jactanciosa de "mudar" a lei de Deus e os tempos sagrados (Dan.
7:25), e trocar a adoração redentora no templo de Deus por seu próprio culto
idólatra de adoração (Dan. 8:11-13, 25). Portanto, a perspectiva de Daniel
representa uma apostasia dupla: uma, da lei divina (Dan. 7) e outra, do
evangelho e o santuário (Dan. 8). É decisivo compreender que o objetivo do mal
não é estabelecer o ateísmo, e sim impor uma religião falsificada com um
sistema falso de adoração e salvação.
Paulo destaca a natureza religiosa do anticristo que virá,
quem tratará de autenticar seu culto idolátrico por meio de sinais e milagres
sobrenaturais (2 Tes. 2:4, 9). O anticristo se sentará solenemente no templo de
Deus com uma obsessão compulsiva para demandar autoridade divina e usurpar as
prerrogativas que pertencem só a Cristo. Por este engano, forçará todos os
homens a aceitá-lo como o Messias e o Senhor.
Como Paulo Emprega a
Frase "o Templo de Deus"
O apóstolo nunca emprega o termo grego naós (templo) para o
edifício do templo em Jerusalém. Visto que Paulo cria que Deus já não morava
mais no velho santuário, a não ser entre a comunidade dos cristãos, considerou
a igreja de Deus como o novo templo de Deus:
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o
Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o
destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1 Cor. 3:16,
17).
"Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito
Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós
mesmos?" (l Cor. 6:19).
"E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?
Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e
entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (2
Cor. 6:16, citando Ezeq. 37:27).
"Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros,
mas concidadãos dos santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento
dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da
esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no
Senhor" (Ef. 2:19-21).
Além de referir-se ao crente individual como o templo de
Deus, Paulo viu tanto na igreja local como na igreja universal de Cristo o
cumprimento da promessa escatológica feita pelo profeta Ezequiel de que Deus
criaria um novo templo no tempo do Messias (Ezeq. 37:24-28). Paulo declara
solenemente que qualquer que destrua a santidade e a unidade espiritual deste
novo templo (por ensinos falsos ou idolatria), "Deus o destruirá " (1
Cor. 3:17).
Por esta evidência nos escritos do Paulo, podemos concluir
que seu emprego normal do termo "templo" [naós] é uma referência não
ao judaísmo e sim à igreja cristã. Esta conclusão fica confirmada adicionalmente
quando consideramos como avaliou Paulo "a cidade atual de Jerusalém"
representando o judaísmo: como um pacto de obras que escraviza (Gál. 4:25).
Para o Paulo, "a Jerusalém de cima, a qual é mãe de todos nós, é
livre" (Gál. 4:26).
À luz destas referências, parece extremamente improvável que
o apóstolo Paulo pensasse que a frase "o templo de Deus" se referia
ao edifício do templo em Jerusalém. O contexto mais amplo do emprego que Paulo
faz da linguagem figurada para o templo apoia a ideia de que o seu emprego do
"templo de Deus" em 2 Tessalonicenses 2:4 se refere à comunidade da
igreja cristã do futuro.
A declaração do Paulo de que o homem de pecado "se
senta" [kathísai] no "templo de Deus" é de profundo significado.
Este conceito audaz reflete a visão de Daniel, em que o Ancião de dias
"sentou-se" para levar à justiça o poder arrogante e endeusado. À luz
deste antecedente daniélico do tribunal, a descrição do Paulo do adversário
"sentando-se" indica que o anticristo se estabeleceria a si mesmo como
mestre e juiz dentro da igreja!
Aqui Paulo está oferecendo mais que uma "admoestação
pastoral". A predição de Paulo segue a revelação de Daniel do
desenvolvimento futuro da história da salvação. Paulo interpreta o esboço de
Daniel de acordo com o princípio do evangelho: o cumprimento é em Cristo e a
igreja de Cristo.
A apostasia predita em Daniel 7, 8 e 11 surgiria dentro do
povo do novo pacto, em um falso mestre, em um Messias falso. Por outro lado,
Jesus prometeu que as portas do hades [inferno] nunca prevaleceriam contra sua
igreja (Mat. 16:19), e que seus escolhidos não seriam enganados se
permanecessem alerta (Mar. 13:22, 23). A tensão entre a igreja como instituição
e a igreja como uma comunidade espiritual se reflete também na admoestação
pastoral de Paulo em 1 Coríntios 11:19, e em sua predição profética aos anciões
de Éfeso em Atos 20:28-31: "E de vós mesmos se levantarão homens que
falarão coisas perversas para arrastar após si os discípulos" (v. 30).
Isto chegou a ser uma ameaça séria em algumas igrejas apostólicas na província
romana da Ásia (Apoc. 2:19-29; 1 João 2:18-27).
Finalmente, o que se desenvolve como tema central no
Apocalipse de João é o simbolismo das duas mulheres em Apocalipse 12 e 17. Aqui
se descreve a igreja cristã e à apóstata não só em termos de diferenças
dogmáticas ou doutrinais, mas também como duas comunidades adoradoras
diferentes.
Como Paulo Emprega os
Tipos de Adoração Falsa no Antigo Testamento
A admoestação de Paulo se centra na chegada da apostasia
religiosa – o "homem da iniquidade" dentro do templo de Deus na terra
–, uma apostasia que permanecerá até a gloriosa vinda de Cristo:
"Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não
será assim sem que antes venha a apostasia e se
A finalidade desta pesquisa que se segue, é fornecer uma compreensão fácil sobre um tema pouco compreendido até mesmo por teólogos. Porém não entrarei em detalhes específicos sobre os acontecimentos proféticos, mas me detenho no "quando" a profecia se cumpre. Para isso ore a Deus para que Ele ilumine a sua mente a compreender este assunto de extrema relevância histórica, profética e espiritual.
Algumas pessoas se surpreendem ao estudar a profecia das 2300 tardes e manhãs e não encontrarem uma solução lógica que se encaixe perfeitamente com os eventos históricos já ocorridos. Explicando: A dificuldade limita-se a forma de cálculo utilizado para datar o início e fim desta profecia. È por isso que muitos não encontram o ano de 1844 como término da mesma e sim 1843.
O fato comum é que subtraem 457 (a data da saída da ordem para restaurar Jerusalém – Daniel 9:25) de 2300 e notam que não atingem o ano de 1844, e sim um ano a menos.
Se desejarmos saber matematicamente quando o referido tempo terminou, não podemos simplesmente subtrair desta forma, por que 457 é data, e 2300, número de anos. Para encontrar um resultado satisfatório, temos que transformar datas em anos. Assim, ao mudar 457 A.C para anos, podemos agora subtraí-lo de 2300.
O decreto de Artarxerxes foi emitido em 457 A.C no 7º ano de seu reinado (Esdras 7:1-28) e foi posto em execução no outono deste ano. Este decreto foi o primeiro a dar ao estado Judeu a autonomia completa.
Todos sabemos que um ano possui quatro estações. Em nosso País(Brasil) estes períodos do ano se chamam: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Para fins de compreensão em nosso estudo iremos definir neste gráfico um ano completo com suas quatro estações :
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Como o decreto foi predito em outono, concluímos que faltava mais ou menos 1/4 de ano para que este terminasse, já que o ano possui quatro estações, considerando que no hemisfério Norte o Outono começa entre o fim de setembro e começo de outubro.
A data para início é 457 A.C, mas o número de anos é 456 anos completos + 1/4de 457 que ainda faltava transcorrer. Assim temos:
DATA
NÚMERO DE ANOS
ESTAÇÃO
457 A.D
456 completos + 1/4
Outono
Portanto, subtraindo 456+1/4 de 2300, encontramos a data desejada de 1844. Como a data de 457 A.C é antes de Cristo, é fácil compreender que faltava 3/4de ano para este ser completo. Notem, que1/4 de ano a mais não pode simbolizar a primavera e sim o outono, por que a linha de raciocínio neste caso é descendente (-).
DATA
NÚMERO DE ANOS
ESTAÇÃO
1844 A.D
1843 + 3/4
Outono
Creio que as dúvidas tenham sido sanadas, porém já que mencionamos esta profecia, o capítulo 9 de Daniel apresenta a profecia das setenta semanas como um período de tempo de 490 anos(70 semanas x 7 dias de uma semana) fazendo uma parte do tempo da profecia das 2300 tardes e manhãs. O seu estudo é de extrema importância por que através dele encontramos a data específica para a contagem desta profecia, sendo assim, Daniel 8:14 só poderá ser compreendido quando estudado com o capítulo 9 do mesmo livro.
Leia com atenção os seguintes versos para melhor compreensão:
24 Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo.
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.
26 E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
27 E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador. Daniel 9:24 a 27
O batismo de Cristo como vimos, aconteceria em 483 anos após a data de 457 A.C marcada pela ordem de restauração para Jerusalém. Calculando:
DADOS PROFÉTICOS
CÁLCULOS
7 semanas + 62 semanas = 69 semanas
69semanas X7 (dias semanais) = 483 anos
Assim temos: 483 (69 semanas) - 456+1/4 ("ordem de restauração") = 26+3/4. O batismo de Jesus aconteceria em Outono. Assim temos:
DATA
NÚMERO DE ANOS
ESTAÇÃO
27 A.D
26 + 3/4
Outono
BATISMO DE CRISTO
A morte de Jesus ocorreria 3,5 anos depois do batismo (metade da última semana – vs 27 ). Como a conta envolve quartos e não meios, subtende-se que metade de um ano seria 2/4, já que um ano completo possui quatro estações, 4/4. O resultado seria 3,5 anos, o mesmo que 3+2/4 + 26+3/4 = 29+5/4 ou 30+1/4. A cruz foi levantada 30 anos completos depois de Cristo mais 1/4 de ano seguinte (Sabemos que Cristo morreu por ocasião da páscoa). Assim temos:
DATA
NÚMERO DE ANOS
ESTAÇÃO
31 A.D
29+5/4 ou 31+1/4
Primavera
Morte de Cristo
Até a morte de Estevão são mais 3,5 anos, e as 70 semanas, ou 490 anos, chegam ao fim. Somando 3+2/4 a 30+1/4 o resultado é 33+3/4 do ano seguinte ou em data, 34 A.D. Assim temos:
DATA
NÚMERO DE ANOS
ESTAÇÃO
34 A.D
33 + 3/4
Outono
Fim das 70 semanas – Morte de Estevão
Nesta altura percebemos que falta 1810 anos para concluirmos a data profética. Explicando: Subtraindo 490 (número correspondente das 70 semanas) de 2300 sobram 1810 anos que somados a 33+3/4 chegamos também ao resultado desejado: 1843+3/4 ou mais precisamente como conhecemos outono de 1844.
O gráfico final o ajudará a visualizar de forma completa os eventos ocorridos durante os períodos das 2300 tardes e manhãs. Assim temos:
NÚMERO DE ANOS
456+1/4 (A.C)
26+3/4
30+1/4
33+3/4
1843+3/4
EVENTO
Ordem para restaurar Jerusalém – Decreto do Rei Artarxexers
Batismo de Jesus
Morte de Cristo
Morte de Estevão
Fim dos 2300 tardes e manhãs – Início do Juízo investigativo
Jesus viveu em um tempo quando a esperança judia de uma
pronta vinda de um Messias político se intensificou grandemente. Uma quantidade
de escritos apocalípticos, sob nomes falsos ou pseudónimos, circulavam com
grande profusão, e mantinham a esperança messiânica candente aplicando a
mensagem do juízo de Daniel e de outras passagens proféticas a seu próprio
tempo e situação. Os títulos de algumas destas obras pseudoepigráficas são: 4
Esdras, 1 Enoc, Apocalipse de Baruque, Livro dos Jubileus.
Os termos "apocalíptico" e
"apocalipticismo" foram usados mais tarde pelos eruditos para indicar
as escatologias especulativas e contraditórias contidas nesses escritos do
judaísmo tardio. As três características dominantes desse apocalipticismo judeu
foram as seguintes: (1) O juízo cósmico-universal em torno do Israel nacional
ou a um fiel remanescente judeu; (2) a substituição súbita da presente era
pecaminosa pela criação de um mundo sem pecado e um novo cosmos; e (3) o fim
predeterminado deste mundo pecaminoso e a vinda iminente do Messias. Esta
urgência frequentemente estava apoiada por cálculos contraditórios de períodos
de tempo na história mundial.
A maioria dos escritores apocalípticos acreditavam que o fim
desta era pecaminosa estava perto, e que ocorreria em sua geração. Também
acreditavam que eles eram os verdadeiros intérpretes dos profetas canónicos de
Israel com respeito à sua própria crise. Um exemplo notável foi a comunidade de
Qumran, cujo fundador e professor ensinou que a predição de Habacuque de um
remanescente do povo de Deus que sobreviveria (Hab. 2:4) estava cumprindo-se em
sua própria e única seita nas cavernas do Mar Morto.
Contra o fundo desta esperança iminente comum do judaísmo do
século I de nossa era, o emprego que Jesus fez de alguns símbolos apocalípticos
bem conhecidos chega a ser mais significativo. Mostra o enfoque inovador da
mensagem do evangelho que proclamou Jesus. Cristo deu novo significado a termos
apocalípticos tão populares como: "Filho do Homem",
"juízo", "vida eterna e ressurreição", "reino de
Deus", "esta era e a era por vir". Todas estas expressões eram
mais ou menos termos técnicos nos esquemas apocalípticos do judaísmo tardio. A
mensagem de Jesus surpreendeu os judeus de seu tempo porque deu a cada símbolo
apocalíptico um novo significado messiânico ou cristocêntrico que despedaçou
seus sistemas
Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo,
santificando este dia e separando-o de todos os outros como sagrado a Sua
própria Pessoa, para que fosse observado por Seu povo durante todas as suas
gerações. Mas o homem do pecado, exaltando-se acima de Deus, assentando-se no
templo de Deus e ostentando-se como se fosse o próprio Deus, cuidou em mudar os
tempos e as leis. Este poder, tencionando provar que não somente era igual a
Deus, mas estava acima de Deus, mudou o dia de repouso, colocando o primeiro
dia da semana onde deveria estar o sétimo. E o mundo protestante tem admitido
que este filho do papado seja considerado sagrado. Na Palavra de Deus, isto é
chamado de sua fornicação. (Apoc. 14:8.) SDA Bible Commentary, vol. 7, pág.
979.
Durante a dispensação cristã, o grande inimigo da felicidade
do homem fez do sábado do quarto mandamento um objeto de ataque especial.
Satanás diz: “Eu atravessarei os propósitos de Deus.
Capacitarei meus seguidores a porem de lado o memorial de
Deus, o sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e
santificado por Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo.
Apagarei a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as
credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e Seu povo.
Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade que Deus pôs
sobre o sétimo dia.” Profetas e Reis, págs. 183 e 184.
O Sábado – o Grande
Ponto em Litígio
Na peleja a ser travada nos últimos dias estarão unidos, em
oposição ao povo de Deus, todos os poderes corruptos que apostataram da
lealdade à lei de Jeová. Nessa peleja, o sábado do quarto mandamento será o
grande ponto em litígio, pois no mandamento do sábado o grande Legislador Se
identifica como o Criador dos céus e da Terra. Mensagens Escolhidas, vol. 3,
págs. 392 e 393.
“Certamente guardareis os Meus sábados”, diz o Senhor; “pois
é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o
Senhor, que vos santifica.” Êxo. 31:13. Alguns procurarão colocar obstáculos no
caminho da observância do sábado, dizendo: “Não sabeis que dia é o sábado”, mas
parecem saber quando chega o domingo, e têm manifestado grande zelo em fazer
leis impondo sua observância. The Kress Collection, pág. 148.
O Movimento da Lei
Dominical na Década de 1880
Por muitos anos temos esperado que seja promulgada uma lei
dominical em nosso país, e agora que o movimento está precisamente diante de
nós, perguntamos: O que nosso povo pretende fazer neste sentido? … Devemos
buscar especialmente a Deus, pedindo que agora seja concedido graça e poder a
Seu povo. Deus vive, e não cremos que chegou plenamente o tempo em que Ele
queira que nossas liberdades sejam restringidas.
O profeta viu “quatro anjos em pé nos quatro cantos da
Terra, conservando seguros os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento
soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma”. Outro anjo,
“que subia do nascente do Sol”, gritou para eles, dizendo: “Não danifiqueis nem
a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos em suas frontes os servos do
nosso Deus.” Isto aponta para a obra que temos de fazer agora: clamar a Deus
para que os anjos segurem os quatro ventos até que sejam enviados missionários
a todas as partes do mundo e tenham proclamado a advertência acerca da
desobediência à lei de Jeová. Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.
Defensores da Lei
Dominical não Compreendem o que Fazem
O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas.
Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não
percebem para onde propende a tendência oculta. …
Eles estão agindo como cegos. Não vêem que se um governo
protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e
independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que
propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores
romanos da Idade Média. Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.
Muitos há, mesmo entre os que se empenham neste movimento em
favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que seguirão a
essa ação. Não vêem que golpeiam diretamente a liberdade religiosa. Muitos
existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso
fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. …
Os que se empenham em conseguir uma emenda à Constituição,
para obter uma lei que imponha a observância do domingo, mal compreendem qual
vai ser o resultado. Uma crise está iminente. Testemunhos Seletos, vol. 2,
págs. 318 e 352.
Não Ficar Parado, Sem
Fazer Nada
É nosso dever fazer tudo que estiver ao nosso alcance para
evitar o perigo que se aproxima. … Sobre homens e mulheres de oração, em todas
as partes do país, recai a grande responsabilidade de pedir que Deus afaste
essa nuvem do mal, e conceda mais alguns anos de graça para trabalharmos para o
Mestre. Review and Herald Extra, 11 de dezembro de 1888.
Os que estão agora guardando os mandamentos de Deus precisam
pôr-se em atividade para obter a ajuda especial que só Deus pode dar-lhes.
Devem trabalhar mais diligentemente para adiar até quando
for possível a calamidade que se aproxima. Review and Herald, 18 de dezembro de
1888.
O povo de Deus, que guarda os mandamentos, não deve
permanecer calado neste tempo, como se aceitássemos a situação de bom grado.
SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 975.
Não estamos cumprindo a vontade de Deus se nos deixarmos
ficar em quietude, nada fazendo para preservar a liberdade de consciência.
Fervente e eficaz oração deve ascender ao Céu para que essa calamidade seja
deferida até que possamos realizar a obra por tanto tempo negligenciada. Haja
as mais fervorosas orações, e então trabalhemos em harmonia com as nossas
orações. Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 320 e 321.
Há muitos que estão despreocupados, e se acham, por assim
dizer, adormecidos. Eles dizem: “Se a profecia predisse a imposição da
observância do domingo, a lei certamente será promulgada”, e, tendo chegado a
essa conclusão, assentam-se em calma expectativa do evento, confortando-se com
o pensamento de que Deus protegerá Seu povo no tempo de angústia. Mas o Senhor
não nos livrará se não fizermos algum esforço para realizar a obra que Ele nos
confiou. …
Como fiéis atalaias, deveis dar o aviso ao ver que vem a
espada, para que homens e mulheres, pela ignorância, não sigam um rumo que
evitariam se conhecessem a verdade. Review and Herald Extra, 24 de dezembro de
1889.
Combater as Leis Dominicais
Pela Pena e Pela Voz
Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão
empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução
medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo
como sábado. O primeiro dia da semana não é um dia para ser reverenciado. É um
sábado espúrio, e os membros da família do Senhor não podem ter parte com os
homens que o exaltam, e violam a lei de Deus, pisando Seu sábado. O povo de
Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim
fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos
desses cargos. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 475.
Espero que a trombeta dê o sonido certo no tocante a esse
movimento da lei dominical. Penso que seria melhor se, em nossas revistas, o
assunto da perpetuidade da lei de Deus se tornasse uma especialidade. … Devemos
agora fazer tudo que for possível para derrotar essa lei dominical. Counsels to
Writers and Editors, págs. 97 e 98.
Adolfo Nicolás Pachón, (Villamuriel de Cerrato, Palência, 29 de Abril de 1936) é um sacerdote católico espanhol, Prepósito-Geral da Companhia de Jesus (Ordem dos Jesuítas) desde 19 de Janeiro de 2008. Conhecido entre o estudantes de crimes católicos como O PAPA NEGRO.
IHS é o símbolo dos Jesuítas. Ensinam que significa “Iesus, Homo Sanctus”. Mas na realidade são as iniciais de “Isis, Horus, Seb”, três deuses que vinham logo abaixo do deus Sol.
Notícia de 2008 do Jornal O Globo sobre a eleição do Papa Negro:
Conforme a tradutora Mary Schultze, o escritor Eric Von Phelps - dono do site Vatican Assassins acusa os Jesuítas de serem responsáveis por todos os conflitos mundiais e pelos assassinatos políticos e religiosos dos últimos 460 anos. De acordo com Phelps, os Jesuítas mandaram matar o Presidente Kennedy:
Phelps também afirma que muitos judeus e gentios pertencentes aos mais altos escalões do governo mundial e, principalmente, americano têm sido apenas joguetes nas mãos do Papa Negro, o General dos Jesuítas, colaborando com este para praticar maldades contra o povo e os governos democraticamente constituídos, do Ocidente e do Oriente. Falando do Papa Negro, que ele afirma ser o homem mais poderoso do mundo, Phelps nos dá as seguintes informações:
[O papa negro] reside em Roma, na “Igreja de Jesus”, perto do Vaticano, e de lá dá as ordens aos seus subordinados, no mundo inteiro, para que ajam em nome do Vaticano. Diz Phelps que nessa Igreja também funciona a base geral dos Cavaleiros de Malta, a Ordem mais poderosa, depois da Sociedade Jesuíta. [Os papas nada podem fazer sem o consentimento do General dos Jesuítas. Os Cavaleiros de Malta são especializados em altos negócios e atos de terrorismo.]
O General dos Jesuítas, bem como todos os altos dignitários da Ordem, são feiticeiros luciferianos, que celebram “missas negras”, vestidos e encapuzados de negro, praticando rituais de magia. O Dr. Alberto Rivera, ex-Jesuíta convertido a Jesus Cristo, afirma a mesma coisa, num dos seus livros publicados por J. Chick. Por ter se convertido ao verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo e contado ao mundo os horrores praticados pela Ordem à qual pertencera durante muitos anos, o Dr. Rivera foi perseguido com cinco tentativas de assassinato, tendo falecido (não se sabe se de câncer ou outra “moléstia’), há cerca de 4 anos, em Oklahoma, USA.
Nesse mesmo livro, o Dr. Rivera conta que, após o Concílio Vaticano II, o Papa Negro (que nessa época era o Pe. Pedro Arrupe), explicou o que significava a expressão “Irmãos separados”, dizendo que era: “irmãos separados… para morrer”. Esses “irmãos separados” seriam principalmente os protestantes, judeus e ortodoxos, os mais odiados pelo Vaticano.
O conselho superior da Ordem é formado por sete homens da alta hierarquia, seis brancos e um negro. [Sete é o número da plenitude bíblica e também novaerense, portanto tinha de ser o número dos líderes da organização jesuíta, como é, também, das empresas de sociedade anônima. Esta Ordem é uma empresa militar anônima a serviço do Vaticano.]
O mandato do General é perpétuo, exceto se ele for considerado um “herege”. Os jesuítas que exercem cargos importantes são obrigados a fazer um “pacto de sangue” [deixamos de transcrever aqui o conteúdo desse pacto, que consta da entrevista do jornalísta Rick Martín, simplesmente porque ficamos estarrecidos com o mesmo.]
Diz o escritor Phelps que os jesuítas são os verdadeiros autores do livro “Os Protocolos dos Sábios de Sião” e que existem muitas versões do mesmo, adaptadas a cada país onde são distribuídas. Voltando ao General dos Jesuítas, é ele quem controla todos os governos da terra, através dos seus “provinciais”. Para a Ordem é fácil conseguir agentes em todos os países, através da educação e doutrinação religiosa que seus padres oferecem em quase todos as cidades do mundo. Não existe um país onde eles não estejam agindo, através dos seus subordinados. [Um dos auxiliares do Cardeal Spellman, no “Pequeno Vaticano”, que funciona dentro da enorme e luxuosa Catedral de São Patrício, nos anos 70, era natural do Ceará, da familia Arraes de Alencar. j
Os jesuítas são proprietários de quase todas as atividades esportivas nos Estados Unidos [e quem sabe, também, no Brasil]. Eles comandam os enormes estádios. Também comandam as atividades recreativas criadas por Walt Disney, um Judeu maçom grau 33. Diz Phelps que eles gostam de usar Judeus como testas de ferro em várias empreitadas, a fim de que, no caso de um escândalo, a culpa recaia sobre os mesmos, que têm sido o bode expiatório do mundo inteiro.
Através de muitas diversões, os Jesuítas iludem as pessoas, oferecendo-lhes prazer e divertimento, enquanto trabalham no sentido de erradicar os governos protestantes, no Ocidente. 0 autor explica que Las Vegas, com os seus cassinos famosos, está nas mãos da Máfia. Contudo, os mafiosos da alta cúpula são todos católicos praticantes, levando a sério a sua religião e obedecendo cegamente os seus párocos. A alta cúpula está sempre na dependência espiritual do Arcebispo de Nova York (atualmente o Cardeal Edward Egan), onde fica o quartel general da Máfia. Hollywood também pertence aos Jesuítas e os Judeus que aparecem como proprietários das companhias cinematográficas não passam de testas de ferro da Ordem.
Diz Phelps que o General dos Jesuítas é o ditador, absolutamente autocrata, da Ordem. Quando ele fala, seus padres provinciais obedecem cegamente. Existem cerca de 83 provinciais no mundo, atualmente. Tudo indica que a Ordem dividiu o mundo em 83 regiões diferentes. Para cada região há um provincial, sendo que para os Estados Unidos [onde a Ordem detém uma fortuna incalculável, inclusive com mais de 50% de ações no maior banco - o Bank of América] foram designados dez provinciais. Na América Central há um provincial, bem como também um, na Irlanda. [Supomos que no Brasil existe apenas um, na certa residindo discretamente num desses colégios jesuítas que existem em quase todas as cidades importantes do país.]
O seu governo segue os moldes babilônicos do tempo de Nabucodonosor, representado pelo próprio General. É a forma romana de governo, com tudo centralizado numa soberania mundial. [Costuma-se dizer que o papa JP2 [era] o homem mais rico do mundo. Contudo, este General é o mais poderoso e, também, é riquíssimo, pois sua Ordem fatura bilhões de dólares no mundo inteiro, anualmente, segundo o escritor britânico Avro Manhattan, em seu livro “The Vatican Billíons“. Avro foi o maior pesquisador e historiador do Vaticano, no Século XX, tendo publicado 20 livros sobre o assunto.]
Sempre que deseja iniciar uma agitação social, revolução ou guerra, o General convoca um encontro com os seus provinciais e juntos ouvem as informações do provincial, onde essa agitação deverá acontecer, a respeito das queixas do povo desse país e nessas informações se baseia o General para ordenar o inicio da agitação. [Isso confere com o que lemos nos livros "The Vatican’s Holocaust" e "The Vatican in World Politics; de Avro Manhattan.] Nos Estados Unidos, a Ordem usou o “Movimento dos Direitos Civis”, através do agitador Martin Luther King, que o autor chama de “Lúcifer King”. Nos Estados Unidos eles começaram uma agitação, que culminou com a assinatura do Ato dos Direitos Civis. O objetivo dessa agitação foi concentrar a autoridade do poder em Washington, onde os Jesuítas têm o seu quartel general. Esse documento foi redigido por Theodore Herburg (Cavaleiro de Malta), o qual foi presidente da “Universidade Notre Dame; durante muitos anos, pertencente à Ordem Jesuíta. [Dessa Universidade emergiu, nos anos 60, o Movimento Carismático, o qual ajudaria a unir católicos e protestantes, principalmente os pentecostais, nas Américas Este foi um dos muitos golpes de mestre dos Jesuítas ]
Os provinciais do mundo inteiro governam os Jesuítas inferiores e muitos deles não fizeram o “pacto de sangue”. Essa instituição é igual à da Maçonaria, na qual o maçom de grau inferior nunca sabe o que acontece nos bastidores mais elevados da Ordem e trabalham, simplesmente, achando que estão fazendo uma obra digna, como bons soldados desse exército poderoso. E o mais incrível, diz Phelps, é que os maçons dos mais altos graus também são subordinados ao general dos Jesuítas. Quando a Ordem Jesuíta foi desfeita pelo papa, em 1773, Frederico, o Grande (1712-1786), Rei da Prússia e grande amigo de Voltaire, deu guarida aos Jesuítas e junto com eles escreveu o ritual da Franco Maçonaria Escocesa. [Por causa desse "ato de caridade" de Frederico, os Jesuítas foram tomando conta da Alemanha e hoje são os donos desse país, onde preparam o maior exército do mundo (o Exército da União Européia), para o caso de uma guerra mundial, que poderá ser o Armagedom. ]
Uma coisa é certa e irrefutável. Todas as guerras do planeta têm contribuído para o fortalecimento econômico e político da Ordem Jesuíta, como as guerras napoleônicas, por exemplo. [Na II Guerra Mundial eles contrabandearam o ouro dos nazistas para os bancos da Suíça e dos Estados Unidos e ficaram riquíssimos], sendo que hoje são donos do Federal Reserve Bank, conforme diz Phelps.
Ainda segundo Phelps, o livro ‘O Conde de Monte Cristo’de Alexandre Dumas, é uma sátira ao poder jesuíta na França, contando como, após terem sido eles expulsos pela República, voltaram com todo o poder.
Dumas lutou junto com os patriotas italianos, em 1848, a fim de libertar Roma do poder temporal do papado. Ele escreveu vários livros, sendo “O Conde de Monte Cristo” o mais conhecido. Lendo este livro podemos observar que o Conde de Monte Cristo é invencível, como a Ordem que ele representa. Contudo, existe algo que ele não pôde conseguir, ou seja, o amor da mulher que havia deixado na França. Ele conseguiu receber de volta todo o poder político, riqueza e prestígio, enfim, tudo que havia perdido, menos a mulher amada. Os jesuítas não podem casar pois se constituíssem família teriam obrigações e deixariam em segundo plano a lealdade e cega obediência ao seu General.
Eles podem trair qualquer nação e depois sumir… sem deixar rastro. Podem se livrar dos católicos irlandeses que embarcaram no Titanic e depois sumir… sem deixar rastro. Podem liquidar qualquer desafeto seu, que entre num hospital e lá receba uma dose letal de Raios X, drogas, uma cirurgia inacabada e depois sumir… sem deixar rastro. [Podem liquidar qualquer pessoa, em qualquer parte do globo, inclusive o autor do livro, o entrevistador, Rick Martin, a tradutora da entrevista e depois sumir... sem deixar rastro. Que Deus tenha piedade de todos nós!] Fazem isso com a maior naturalidade, afirmando que tudo é para a glória de Deus (Ad Majorem Dei Gloriam). [Glória maior para o deus deste século, o qual não é o nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Glória maior para o seu deus, que é mencionado pelo apóstolo Paulo, na 2 Coríntios 11:14.]
O objetivo maior da Ordem Jesuíta é a reconstrução do Templo de Jerusalém, a fim de lá entronizar o papa de Roma, de onde este deverá governar o mundo. [...]
Sobre Inácio de Loyola (fundador dos Jesuítas) diz o autor do livro “VatícansAssassíns”:
Quando Inácio de Loyola fundou a Ordem Jesuíta, uma das primeiras coisas que ele fez foi ir para Jerusalém, a fim de lá estabelecer o seu quartel general, facilitando, desse modo, a entronização do papa naquela cidade. Contudo, o seu plano fracassou. Ele fora um soldado espanhol ferido na guerra Franco-Espanhola, cuja perna foi ferida e ficou defeituosa, o que lhe deixou um complexo de inferioridade, pois, mancando, não poderia conquistar o amor de uma bela mulher. Entrou em profunda depressão e então se voltou para a religião. Começou a ler biografias de santos, teve algumas visões “beatíficas” e dispôs-se a escrever os seus famosos “exercícios espirituais”. Fundou a sua Ordem (1536) e foi prostrar-se aos pés do papa, a fim de lhe pedir a bênção, jurando defender o papado, até o final dos tempos. O papa (Pio II) comprou a idéia, deu-lhe a bênção e, assim, foi sacramentada a Ordem religiosa mais fanática, perigosa e destruidora que o mundo já conheceu.
Seus “súditos” espirituais eram obrigados a obedecer-lhe cegamente as ordens, como até hoje. Loyola tinha uma vontade indomável, uma têmpera de aço e dispôs-se a recuperar, para o papado, os Estados Europeus perdidos durante a Reforma Protestante. Logo depois da bênção papal, Loyola e seus comandados começaram a perpetrar suas obras malignas. Guerras e mais guerras têm acontecido no planeta, desde a fundação da Ordem. Os Jesuítas são sempre os cabeças em todas as conspirações globais. Enriqueceram à custa de doações de membros católicos fanáticos e ricos, sem falar nas apropriações indébitas que têm feito, durante esses quase 500 anos de existência.
Como diz o Dr. William P. Grady, em seu livro “Final Authority”, capítulo 13:
Os métodos empregados por esta Ordem clandestina são dignos de estudo, visto como o seu objetivo final ainda permanece em operação na América e na desprezada Versão Autorizada de 1611 (Bíblia King James). O modus operandí da Sociedade Jesuíta pode ser delineado pelos seus seis estágios seguintes:
1) Educação
2) Doutrinação
3) Infiltração
4) Sedição
5) Sedação
6) Perseguição.
A história dá testemunho de que a apropriação jesuíta sempre começa, invariavelmente, com o estabelecimento de colégios e universidades possibilitando o alcance de até altos graus acadêmicos, a fim de atrair da nação os aspirantes a eruditos. Esse estratagema inaugural de Educação não pode ser enfatizado demais. A apostasia é concebida sempre na sala de aula. Newman informa:
Eles descobriram muito cedo a vasta importância de liderar a mais alta educação como meio de ganhar o controle das vidas dos jovens mais habilitados e mais bem situados, fabricando servos intelectualmente treinados aos seus propósitos.. A habilidade acentuada dos padres jesuítas, seus conhecimentos insuperáveis da natureza humana, sua afabilidade nas maneiras e sua notável adaptabilidade às idiossincrasias e circunstâncias de cada indivíduo, tornavam-nos praticamente irresistíveis uma vez que entrassem em íntimas relações com a juventude suscetível.
O livre pensador Francis Bacon (1556-1626) ficou tão impressionado com as escolas deles que disse: “Tal como são, gostaria que fôssemos nós”. Tendo iludido o estudante desavisado ao exibir uma incumbência para excelência acadêmica, os professores jesuítas perdem pouco tempo em partir para o segundo estágio, que é a Doutrinação. Newman declara:
Sem dúvida, é provável que mais tempo tenha sido empregado em moldar os seus caracteres religioso e moral em completa harmonia com os ideais da Sociedade do que em assegurar a maestria dos estudos Grande número dos jovens mais desejáveis que ingressaram em suas escolas, sem intenção alguma de se tornarem membros da sociedade, foram ganhos através do paciente esforço dos que deles ficaram encarregados. [Podemos ler sobre este assunto no capítulo 8 da “Moníta”dos Jesuítas] .
Com o abandono natural de várias classes graduadas, o terceiro estágio inevitável – a Infiltração – tem início. Por causa do seu treinamento superior e abrasadora convicção, muitos dos melhores graduados logo vão ocupar posições de liderança no governo, no comércio e nas forças armadas. Newman prossegue:
Seu zelo proselitista os impulsiona às regiões adjacentes e, através do esforço, a ganhar de volta à fé católica os que tenham se envolvido em “heresia” Comunidades inteiras foram reavidas em tempo incrivelmente curto.
Esta absorção na sociedade secular tem sido facilitada pela única isenção permitida à Ordem – que não precisa usar a vestimenta clerical. Edmond Paris comenta sobre essa espantosa Ordem secreta:
O mesmo acontece hoje. Os trinta e três mil membros oficiais da Sociedade operam no mundo inteiro na capacidade do seu pessoal, como oficiais de um exército verdadeiramente secreto, contendo em suas fileiras chefes de partidos políticos, oficiais de altos escalões, generais, magistrados, físicos, professores de faculdade, etc., todos eles batalhando para realizar em sua própria esfera – a Opus Dei – em realidade os planos do papado.
A capacidade de se infiltrar com bastante sucesso tem se tornado. possível através do quarto estágio – a Sedição. Um verdadeiro jesuíta é a personificação exata da I Timóteo 4:2:
“… Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência”.
Um dos seus generais (Suarez) autenticou a Sedição com estas palavras:
É permitido a um indivíduo matar um tirano por causa do seu direito de autodefesa. Pois, embora a comunidade não o ordene, deve-se entender sempre que ela deseja defender-se individualmente em lugar de cada cidadão, e até mesmo de um estrangeiro… assim, após ter declarado que foi destituído de seu reino, é legal tratá-lo como um tirano real e, conseqüentemente, qualquer homem tem o direito de matá-lo.
Quanto à Sedação, diz o escritor Newman:
Desde o princípio, eles usaram o confessionário ao máximo como meio de dominar as almas de homens e mulheres e obter um conhecimento dos assuntos religiosos e políticos que servisse aos objetivos da Sociedade. Os filhos e filhas dos ricos e nobres eram buscados por todos os meios para ficar sob a sua influência, e, para tanto, logo se tornaram seus confessores favoritos, na corte imperial e em muitas cortes reais da Europa. Era o seu objetivo constante tornar o seu sistema confessional tão atraente para os ricos e nobres, que sempre vinham procurá-lo espontaneamente. Para esse fim, o seu sistema casuísta de teologia moral foi elaborado, no qual eles tinham meios de apaziguar as consciências de seus súditos, em todos os tipos de mal feitos.
Agora chegamos ao item – Perseguição.
Após terem moldado o governante à sua vontade e transformado o infeliz em instrumento subserviente de sua política, eles sempre ficaram ao lado deste, ditando as medidas a serem empregadas para a erradicação da heresia e completa reforma do seu reino, conforme o ideal jesuíta, e sempre estavam prontos, com total autoridade papal, a conduzir o seu trabalho inquisitorial.
Enquanto as facções protestantes ficavam enroscadas em disputas doutrinárias, cada vez mais extensas, as ágeis tropas de Loyola empregavam o seu plano sêxtuplo com o maior sucesso, num país após o outro.
Os Jesuítas são uma organização militar e não uma ordem religiosa. Seu líder é um general de exército, não um mero abade superior de um mosteiro. O objetivo da Ordem é o poder. Poder no mais despótico exercício. Poder universal e absoluto para controlar o mundo através da vontade de um único homem. O Jesuitismo é a mais absoluta forma de despotismo e também o mais enorme de todos os abusos… O General dos Jesuítas insiste em ser mestre soberano sobre toda a soberania. Onde quer que os Jesuítas sejam admitidos, eles serão os mestres, a qualquer preço. Sua Sociedade é, por natureza, ditatorial e, portanto, inimiga de qualquer autoridade constituída. Todos os seus atos criminosos, por mais atrozes, quando cometidos no interesse da Sociedade, ou por ordem do General, significam obras meritórias”.
A profetisa Ellen White Fala a verdade sobre os Jesuítas
Em toda a cristandade o protestantismo estava ameaçado por temíveis adversários. Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas - o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio. O evangelho de Cristo havia habilitado seus adeptos a enfrentar o perigo e suportar sem desfalecer o sofrimento, pelo frio, fome, labutas e pobreza, a fim de desfraldar a bandeira da verdade, em face do instrumento de tortura, do calabouço e da fogueira. Para combater estas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal.
Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. Toda a pompa e ostentação exterior do culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos. Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado.
Para lhes dar maior poder foi promulgada uma bula restabelecendo a inquisição. Apesar da aversão geral com que era considerado, mesmo nos países católicos, este horrível tribunal foi novamente estabelecido pelos chefes papais, e atrocidades demasiado terríveis para suportar a luz do dia, foram repetidas em suas masmorras secretas. Em muitos países, milhares e milhares da própria flor da nação, dos mais puros e nobres, dos mais intelectuais e altamente educados, piedosos e devotados pastores, cidadãos operosos e patrióticos, brilhantes sábios, artistas talentosos, hábeis artífices, foram mortos ou obrigados a fugir para outros países.
Tais foram os meios que Roma invocara a fim de apagar a luz da Reforma, para retirar dos homens a Bíblia e restabelecer a ignorância e a superstição da Idade Média.
Jovens enfrentam o Papa Negro e ele mente descaradamente (legendas em espanhol)
O papa negro disse que nunca ouviu falar do Juramento dos Jesuítas de matar os protestantes, hereges e liberais que se encontra na Biblioteca Nacional dos EUA em toda a internet! Hipócrita!