É de suma importância, para o devido entendimento da profecia de Daniel 9, a identificação do evento a ocorrer no meio da septuagésima semana. A informação fornecida pelo verso 27 é referente à cessação do “sacrifício” e da “oferta de manjares”. Assevera-se que isso está associado à morte de Jesus. Qual é o fundamento bíblico para tal posicionamento? Em primeiro lugar, deve-se atentar para o facto de que o verso 26 apresenta uma inequívoca referência à morte do Messias, o que já demonstra que tal evento é abordado pela profecia. Mas, é nas cartas aos Efésios e aos Hebreus que são encontradas as declarações bíblicas que vinculam a morte de Jesus ao meio da última semana:
“E andai em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” Efésios 5:2.
“Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo Me formaste; não Te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, Eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a Meu respeito), para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto Te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei), então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.” Hebreus 10:5-10.
Estes textos ecoam os dizeres de Daniel 9:27, pois neles se diz que Cristo Se entregou “como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave” (Efésios 5:2); que ao entrar no mundo, Jesus Se dirige ao Pai, dizendo: “sacrifícios e ofertas não quiseste; antes, um corpo Me formaste” (Hebreus 10:5); que Ele vem para fazer a vontade de Deus (Hebreus 10:7), a qual é identificada com Sua morte (Hebreus 10:10); e que Seu sacrifício resulta na remoção do antigo sistema e no estabelecimento do novo (Hebreus 10:9).
A razão da substituição do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento pelo sacrifício de Cristo no Novo Testamento está no facto de que o objectivo daquele era apontar para este último. Por isso é que Isaías diz que o Servo Sofredor “como cordeiro foi levado ao matadouro” para dar “a Sua alma como oferta pelo pecado” Isaías 53:7 e 10. Todos os sacrifícios do Velho Concerto tipificavam a morte de Jesus e os que deles se serviram só seriam de facto beneficiados se o Salvador vertesse o Seu “precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula” sobre o madeiro (1 Pedro 1:19), pois “é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hebreus 10:4). João Baptista estava a par desse simbolismo quando contemplou a Jesus, que vinha ao seu encontro, no Jordão, o que o motivou a exclamar: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29 e 36. Como a razão de ser do sistema cerimonial era apenas o de prefigurar o vindouro sacrifício de Jesus, quando este se efectuou, aquele chegou ao fim. Isso explica porque o “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mateus 27:51; Marcos 15:38; e Lucas 23:45). Diante dessas considerações, não restam dúvidas de que o evento predito para o meio da septuagésima semana era a morte de Jesus.
“E andai em amor, como também Cristo nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” Efésios 5:2.
“Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo Me formaste; não Te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, Eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a Meu respeito), para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto Te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei), então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.” Hebreus 10:5-10.
Estes textos ecoam os dizeres de Daniel 9:27, pois neles se diz que Cristo Se entregou “como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave” (Efésios 5:2); que ao entrar no mundo, Jesus Se dirige ao Pai, dizendo: “sacrifícios e ofertas não quiseste; antes, um corpo Me formaste” (Hebreus 10:5); que Ele vem para fazer a vontade de Deus (Hebreus 10:7), a qual é identificada com Sua morte (Hebreus 10:10); e que Seu sacrifício resulta na remoção do antigo sistema e no estabelecimento do novo (Hebreus 10:9).
A razão da substituição do sistema de sacrifícios do Antigo Testamento pelo sacrifício de Cristo no Novo Testamento está no facto de que o objectivo daquele era apontar para este último. Por isso é que Isaías diz que o Servo Sofredor “como cordeiro foi levado ao matadouro” para dar “a Sua alma como oferta pelo pecado” Isaías 53:7 e 10. Todos os sacrifícios do Velho Concerto tipificavam a morte de Jesus e os que deles se serviram só seriam de facto beneficiados se o Salvador vertesse o Seu “precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula” sobre o madeiro (1 Pedro 1:19), pois “é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hebreus 10:4). João Baptista estava a par desse simbolismo quando contemplou a Jesus, que vinha ao seu encontro, no Jordão, o que o motivou a exclamar: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29 e 36. Como a razão de ser do sistema cerimonial era apenas o de prefigurar o vindouro sacrifício de Jesus, quando este se efectuou, aquele chegou ao fim. Isso explica porque o “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mateus 27:51; Marcos 15:38; e Lucas 23:45). Diante dessas considerações, não restam dúvidas de que o evento predito para o meio da septuagésima semana era a morte de Jesus.
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