Em certa ocasião, sendo interrogado por Pedro sobre até quantas vezes se deveria perdoar a um irmão, Jesus declarou: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” Mateus 18:21 e 22. É possível que as palavras de Cristo estivessem fizessem referência a Daniel 9:24, pois neste texto se estabelece um período de 70 semanas (70 x 7 = 490) “sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém)”. Dessa forma, as 70 semanas são na verdade um período de graça destinado à raça eleita para que ela pudesse atender à voz de Deus. Segundo as Escrituras, após o término desse período (no ano 34 A.D.), o povo judeu foi rejeitado como o agente pelo qual Deus desejava comunicar o Evangelho da Sua graça ao mundo. As evidências escriturísticas para isso estão enumeradas abaixo:
1) Na semana de Sua crucifixão, Jesus narrou uma parábola, segundo a qual um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. Depois, esse senhor enviou os seus servos para receber a sua parte, mas os lavradores maltrataram alguns desses servos, e a outros mataram e não entregaram a porção devida ao dono da vinha. Então o senhor enviou mais outros servos, os quais foram tratados da mesma forma. Por fim, o senhor enviou o seu próprio filho na esperança de que fosse respeitado, mas, em vez disso, também esse foi morto. Após contar essa parábola, Jesus perguntou aos líderes judeus que com Ele debatiam: “Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?” Mateus 21:40. A resposta irrefletida dos Seus interlocutores foi: “Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.” Mateus 21:41. Jesus, então, confirmando a acertada resposta dos sacerdotes e fariseus, sentenciou: “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produza os respectivos frutos.” Mateus 21:43.
O sentido dessa parábola é por demais evidente para ser olvidado. A vinha representa Israel (Salmos 80:8 e Isaías 5:7); o seu dono é Deus; os lavradores representam os judeus; os servos, os profetas; e o filho é Jesus. A lição é clara: visto que os judeus rejeitaram a mensagem dos profetas e de Cristo, o reino de Deus lhes seria tirado e entregue a um outro povo, que produzisse frutos de obediência, uma alusão à Igreja Cristã.
O mesmo relato é encontrado em Marcos 12:1-12 e Lucas 20:9-18.
2) O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos tessalonicenses, disse-lhes que se tinham tornado “imitadores das igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus”, pois estavam suportando pacientemente da sua gente “as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida dos seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente.” 1 Tessalonicenses 2:14-16. Esta idéia é confirmada por Paulo em Romanos 11:15, em que se diz que os judeus foram rejeitados como o agente de Deus para a divulgação das boas novas. Além disso, nesse mesmo capítulo (Romanos 11), a rejeição de Israel é ilustrada pela figura de uma oliveira, cujos ramos naturais são cortados(versos 17, 19, 20 e 21) e novos ramos são enxertados (os gentios).
3) Certa vez, quando Jesus enviou os Seus 12 discípulos a pregar o Evangelho, deu-lhes a seguinte recomendação: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 10:5 e 6. Essa preferência pela raça eleita também foi ilustrada através das parábolas das bodas (Mateus 22:1-14) e da grande ceia (Lucas 14:15-24). Em certa ocasião, quando uma mulher cananéia rogou ao Mestre que expulsasse o demónio da sua filha, Ele lhe respondeu: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” e “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Mateus 15:21-28 e Marcos 7:24-30. Porém, após a morte de Cristo (em 31 A.D.), o apedrejamento de Estevão (em 34 A.D.), e a subsequente perseguição à Igreja (no mesmo ano), Paulo, percebendo a dureza de coração de seus concidadãos, anunciou: “Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios.” Actos 13:46. Essa sentença, motivada pelo Espírito Santo de Deus, demonstra que a nação eleita, em razão dos seus pecados e da sua completa rejeição ao Santo Evangelho, perdeu o privilégio de ser o arauto da mensagem de Cristo às nações dos 4 cantos da terra.
1) Na semana de Sua crucifixão, Jesus narrou uma parábola, segundo a qual um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se do país. Depois, esse senhor enviou os seus servos para receber a sua parte, mas os lavradores maltrataram alguns desses servos, e a outros mataram e não entregaram a porção devida ao dono da vinha. Então o senhor enviou mais outros servos, os quais foram tratados da mesma forma. Por fim, o senhor enviou o seu próprio filho na esperança de que fosse respeitado, mas, em vez disso, também esse foi morto. Após contar essa parábola, Jesus perguntou aos líderes judeus que com Ele debatiam: “Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?” Mateus 21:40. A resposta irrefletida dos Seus interlocutores foi: “Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.” Mateus 21:41. Jesus, então, confirmando a acertada resposta dos sacerdotes e fariseus, sentenciou: “Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produza os respectivos frutos.” Mateus 21:43.
O sentido dessa parábola é por demais evidente para ser olvidado. A vinha representa Israel (Salmos 80:8 e Isaías 5:7); o seu dono é Deus; os lavradores representam os judeus; os servos, os profetas; e o filho é Jesus. A lição é clara: visto que os judeus rejeitaram a mensagem dos profetas e de Cristo, o reino de Deus lhes seria tirado e entregue a um outro povo, que produzisse frutos de obediência, uma alusão à Igreja Cristã.
O mesmo relato é encontrado em Marcos 12:1-12 e Lucas 20:9-18.
2) O apóstolo Paulo, escrevendo aos cristãos tessalonicenses, disse-lhes que se tinham tornado “imitadores das igrejas de Deus existentes na Judéia em Cristo Jesus”, pois estavam suportando pacientemente da sua gente “as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, e não agradam a Deus, e são adversários de todos os homens, a ponto de nos impedirem de falar aos gentios para que estes sejam salvos, a fim de irem enchendo sempre a medida dos seus pecados. A ira, porém, sobreveio contra eles, definitivamente.” 1 Tessalonicenses 2:14-16. Esta idéia é confirmada por Paulo em Romanos 11:15, em que se diz que os judeus foram rejeitados como o agente de Deus para a divulgação das boas novas. Além disso, nesse mesmo capítulo (Romanos 11), a rejeição de Israel é ilustrada pela figura de uma oliveira, cujos ramos naturais são cortados(versos 17, 19, 20 e 21) e novos ramos são enxertados (os gentios).
3) Certa vez, quando Jesus enviou os Seus 12 discípulos a pregar o Evangelho, deu-lhes a seguinte recomendação: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 10:5 e 6. Essa preferência pela raça eleita também foi ilustrada através das parábolas das bodas (Mateus 22:1-14) e da grande ceia (Lucas 14:15-24). Em certa ocasião, quando uma mulher cananéia rogou ao Mestre que expulsasse o demónio da sua filha, Ele lhe respondeu: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” e “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Mateus 15:21-28 e Marcos 7:24-30. Porém, após a morte de Cristo (em 31 A.D.), o apedrejamento de Estevão (em 34 A.D.), e a subsequente perseguição à Igreja (no mesmo ano), Paulo, percebendo a dureza de coração de seus concidadãos, anunciou: “Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios.” Actos 13:46. Essa sentença, motivada pelo Espírito Santo de Deus, demonstra que a nação eleita, em razão dos seus pecados e da sua completa rejeição ao Santo Evangelho, perdeu o privilégio de ser o arauto da mensagem de Cristo às nações dos 4 cantos da terra.
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