quarta-feira, 2 de maio de 2012

Daniel 11 - O Rei do Norte e o Anticristo - III

O papa prisioneiro, isto foi conseguido por Berthier,
o general francês, em 1798.
Verificaram-se autênticos mercados entre os candidatos e os detentores do poder temporal. Por vezes, houve leilões. Vendia-se a quem oferecesse mais”. Segundo o enquadramento profético, o papado caminhava para o auge do seu poder, o que é confirmado pelo relato bíblico – “(…) e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande poderio” – Apocalipse 13.2 – é quando será “(…) ferido de morte (…)” – v. 3.
- V.40- “E no tempo do fim, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte o acometerá com carros, com cavaleiros e com muitos navios; e entrará nas terras e as inundará e passará”.
Para começar, é dito: - “E no tempo do fim”. Encontramos aqui a mesma expressão usada no capítulo 8.17; 11.35; 12.4. E quando começou este tempo do fim? Evidentemente, para estarmos em consonância com a sequência profética, o final do período da supremacia papal, ao longo de 1260 anos, “terminou em 1798”. De seguida fala que o rei do Sul e o do Norte lutarão um com o outro. Qual será a identidade do rei do Sul? A explicação encontra-se no v.8,9 deste mesmo capítulo, o qual nos mostra o paralelo deste rei do Sul com o Egipto. Assim sendo, o rei do Sul é o Egipto. Aqui é dito que o rei do Sul insurgir-se-á contra o rei do norte. Ora, se o rei do Sul é o Egipto e o rei do Norte, o papado, será que o Egipto insurgiu-se, tal como o texto o refere, contra o papado em 1798? Claro que não! No entanto convém não esquecer que estamos num contexto de símbolos, e aqui não é, obviamente, excepção.

Para compreendermos o que estamos a dizer, temos que ter presente a maneira como os autores bíblicos consideravam os pontos cardeais e a sua respectiva localização geográfica. Para estes, o Norte é sempre para cima; e o Sul, o seu contrário, para baixo; O Oriente para a direita, o Ocidente para a esquerda. Segundo a Bíblia existem, efectivamente, dois pontos cardeais que, tradicionalmente, estão ligados a Deus: 1- O Norte; 2- O Oriente. Enquanto que inerentes a Satanás – ao Mal – são atribuídos os restantes: 1- O Sul; 2- O Oeste/Ocidente.
Deus é um Deus de luz. Satanás é o príncipe das trevas: Vejamos: - em que ponto cardeal se levanta o Sol? Claro, no Oriente. E onde se encontra no seu apogeu? Também no Norte. E onde se põe, declina e oculta? No Ocidente. E onde alcança a sua mais profunda intensidade? No Sul, nas profundezas. Assim temos: - o Sol nasce no Oriente, alcança o seu ponto mais alto, clímax no Norte; este oculta-se no Ocidente e alcança a sua maior intensidade no Sul. Assim, o Sul é o lugar onde habitam, por excelência, as trevas – lugar onde Deus não se encontra.
O rei do Sul é o Egipto. E qual era o espírito deste país, biblicamente falando, em relação a Deus? Este país, aqui representado, é um símbolo. Encontramos uma outra referência a este país, de uma forma mais dilatada. Vejamos o que o livro do Apocalipse tem para nos dizer a este respeito: - “E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egipto, onde o seu Senhor também foi crucificado” – Apocalipse 11.8. À luz deste texto, segundo a nossa compreensão do mesmo, está inserido no contexto em que são descritos os efeitos dos excessos no que respeita à vertente espiritual e religiosa do evento que a História humana conhece que ocorreu em França.
A nosso ver, a França está aqui representada pelo Egipto. E o que representa este último na Palavra de Deus? Este está ligado a: trevas e ateísmo, como veremos. Recordemos, para nos enquadramos, quando Moisés, mandatado por Deus chega à corte de Faraó e quando lhe solicita a permissão para que o povo de Deus possa ir ao deserto adorar deus. A resposta foi esta: - “Mas Faraó disse: Quem é o Senhor cuja voz eu ouvirei para deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tão pouco deixarei ir Israel” – Êxodo 5.2. O que podemos ver neste texto? Nada mais, como já dissemos, do que a recusa teimosa da existência de Deus. Se fizermos o paralelo, na verdade, o que é que se passou em França de 1793 a 1797? Claro, um acontecimento histórico de grande relevância – a Revolução Francesa. 317 E o que é que esta tem que ver com a Bíblia, ou melhor, dentro do contexto bíblico que nos inserimos – com as “duas testemunhas” – v.3. Estas representam, das Sagradas Escrituras – o Antigo e o Novo Testamento. Sob os excessos desta Revolução tentou-se, através do fogo, fazer desaparecer a Bíblia da face da Terra. Esta situação caótica está perfeitamente patente ao leitor quando lê, neste mesmo capítulo, as palavras do v.8: - “E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade (…)”. Mataram os dirigentes religiosos, sacerdotes, a nobreza. Lutaram contra a opressão e o obscurantismo da Igreja Apostólica Romana. Mas, em consonância com a Palavra de Deus, esta organização religiosa é, efectivamente – romana – pois tem a sua sede em Roma, mas não é, contrariamente ao que é, gratuitamente afirmado – apostólica – visto que, de modo algum, segue o exemplo e directrizes dos Apóstolos, ditos seus antecessores!
Voltando a Daniel 11.40 que nos ocupava, recorde-se que foi dito: - “E no tempo do fim, o rei do sul lutará com ele (rei do norte)”. Não deixa de ser significativo que na Septuaginta (LXX),320 neste texto, encontramos não o rei do sul, mas sim – rei do Egipto. No mapa, o que fica ao Sul da Palestina é, efectivamente, o Egipto – o rei do Sul. Assim sendo, como vimos, esta referência não passa de um símbolo, e não uma referência ao Egipto literal, visto que nada de extraordinário se passa em 1798 neste país, pois nesta altura, este não tinha grande relevância ou ascendência. Por esta razão, esta referência vai muito para lá dela mesma.
Assim sendo, o que significa esta luta até à morte, pois trata-se de um combate violento, entre estes dois poderes. Da mesma forma, aqui no texto profético que nos ocupa, este poder – rei do Sul (Egipto/França) – levantar-se-á contra o – rei do Norte/papado – com violência e derramamento de sangue. Aconteceu isto em França? As multidões comportavam-se contra a Igreja como um animal ferido. Esta Igreja manteve na ignorância o povo ao longo de 1260 anos, tal como fala o profeta – “E no tempo do fim,” – precisamente, nos anos vizinhos de 1798!
Mas, a próxima etapa é que esta ferida mortal em 1798 com a deposição papal, ela seria curada para espanto de “toda a terra” – Apocalipse 13.3. E, como resultado deste grande milagre, todo o mundo será conquistado pelo rei do Norte, ou seja, pelo sistema papal. Olhemos para a dinâmica do texto, à medida que a ferida mortal vai sendo curada e, a dominar, como no passado. Para já, ainda estamos na fase que concorre para a sua cura. Será que já estamos, em pleno, nesta fase? Recordemos, só para nos situarmos na arena política: - quem foi o grande artesão que contribuiu para a queda de um sistema concorrente ao domínio mundial – o Comunismo?321 Claro, o papado na pessoa do Papa João Paulo II. A seu tempo, o papado/rei do Norte, reagirá violentamente tal como está descrito em linguagem profética: - “com carros, com cavaleiros e com muitos navios; e entrará nas terras e as inundará e passará”.
Vejamos esta parte do versículo mais em detalhe:
1- O que representam os “navios”? O que é que lhes é inerente? Estes são utilizados para fomentar, incrementar o comércio. Significa que controla as rotas comerciais. No livro do Apocalipse encontramos todo um comércio que está sob o controlo de Babilónia, controla, pois, o sistema económico mundial. Ora vejamos o que a Palavra de Deus diz a este respeito: - (v.11)- “E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias. (12)- Mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda, de escarlata, e de toda a madeira odorífera e todo o vaso de marfim, e de todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore. (13) E cinamomo (canela), e amomo (planta odorífera), e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e cavalgaduras, e ovelhas, e mercadorias de cavalos, e de carros, e de corpos e de almas de homens” – Apocalipse 18. Perante tal diversidade representará a mundialização do comércio. Mas, pelo contexto anterior é-nos dito que Babilónia está desolada. É que, agora, como resultado do que foi descrito “ninguém mais compra as suas mercadorias.” – v. 11. Isto dito por outras palavras: - aqueles que a apoiavam, a determinada altura, a abandonarão. O texto mostra-nos o tipo de mercadorias que Babilónia controla. Note-se como a listagem termina – “(…) corpos e de almas de homens”. – v.13. Na verdade TUDO estará sob controlo.
2- De seguida, é dito que o rei do Norte/papado “entrará nas terras”. Na verdade, o que significarão estas “terras”? Esta mesma palavra pode ser traduzida de outra forma, como por exemplo: - por “países”. Vejamos o texto bíblico: - “(…) segundo as suas línguas, em suas terras (países) (…)” – Génesis 10.20. Ou seja, que Babilónia vai conquistando os países limítrofes da época, a saber: a Síria, Assíria. Depois, como uma praga, inundará o mundo conhecido.
3- O fim do versículo diz: - “inundará e passará”. Qual o significado destas águas que inundam oriundas de Babilónia, que vêm do Norte? Trata-se, pois, do rio Eufrates. Podemos, uma vez mais, aperceber-nos de alguns paralelos com o livro do Apocalipse, tais como: - Apocalipse 17.1,15,18 – tal como foi assinalado pelo profeta Isaías: - (v.7)- “Eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos e transbordará por todas as suas ribanceiras. (8)- E passará a Judá, inundando-o, e irá passando por ele e chegará até ao pescoço; e a extensão de suas asas encherá a largura da tua terra, ó Emanuel” – Isaías 8.
- V.41- “E entrará também na terra gloriosa, e muitos países serão derribados, mas escaparão da sua mão estes: Edom e Moabe e as primícias dos filhos de Amom”.
É referido que o rei do Norte entrará na “terra gloriosa”, ou seja – a Palestina. Para nos certificarmos que assim é, vejamos neste mesmo capítulo, o verso 16: - “O que, pois, há-de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá permanecer diante dele; e estará na terra gloriosa e, por sua mão, se fará destruição”. Aqui faz referência à invasão militar comandada pelo General Pompeu no ano 63 a Israel. Vejamos ainda a mesma expressão: - “Naquele dia levantei a minha mão para eles, para os tirar da terra do Egipto, para uma terra que tinha previsto para eles, a qual mana leite e mel, e é a glória de todas as terras” – Ezequiel 20.6. Qual é, portanto, a mais gloriosa de todas as terras? A resposta é simples, pois tal como o texto claramente o afirma, é a que “mana leite e mel”, ou seja, “a mais gloriosa de todas as terras” a qual é conhecida pelo nome de Canaã – cf. Êxodo 3.8,17; Números 13.2,25,27 - ou seja, a Palestina.
Brevíssimo parênteses de explicação: - de seguida o texto diz que “muitos serão derribados”. Aqui, uma breve explicação impõe-se, pois o texto tal como está pode suscitar uma ou outra leitura diferente, Assim, a palavra “países” não se encontra no texto original. Os tradutores a introduziram, aparentemente, para uma melhor compreensão do texto, visto que, no verso anterior menciona que o rei do Norte “(…) entrará nas terras”. Fechar parêntesis.
Continuando o texto: - “mas escaparão da sua mão estes: Edom e Moabe e as primícias dos filhos de Amom”. No contexto profético, quando o rei do Norte, à medida que vai conquistando o mundo. Agora, vira-se para o Sul, para a Palestina. Começa o cerco do povo de Deus. Acontece, em simultâneo, na Igreja de Deus – a sacudidura – para que possa ser revelado, finalmente, quem é quem – cf. João 6.66. Aqui são mencionados dois tipos de pessoas que residem na “terra gloriosa, desejável”, ou seja, o povo de Deus e os outros, os que caem sob o poder e fascínio do rei do Norte. Existe, tal como o texto afirma, um grupo que escapará do seu poder, e este é referenciado triplamente: Edom, Moabe e Amom. Quem eram estes? 1º- Edom – que tem como base Esaú – irmão de Jacob – Génesis 25.30; 26.8; 2º- Moabe – filho de Lot – Génesis 19.37; 3º- Amom – filho de Lot - Génesis 19.38; Deuteronómio 2.19.324
Os que escaparam são os que estão ligados a Jacob. Neste mundo existem os que ainda não fazem parte da Igreja remanescente, os que não estão na Jerusalém espiritual, mas que são, na verdade, povo de Deus? Claro. E onde todos estes são convidados a ir? À Igreja. Sim, o convite é que saiam de Babilónia e unam-se à Igreja – Apocalipse 18.4. É interessante, neste contexto, recordar o que se passava quando Jerusalém era invadida e cercada pelo inimigo. O que acontecia era que as populações que viviam em redor da cidade fugiam para a segurança dos muros da cidade, para o seu interior. Aqui, neste contexto espiritual, quem não fugisse para Jerusalém, simplesmente, seria aniquilado. A esta acção e desejo de se refugiar, entrar ou não em Jerusalém, profeticamente falando chama-se – sacudidura. Vejamos o que diz a este respeito a mensageira do Senhor: - “Apesar do generalizado declínio da fé e da piedade, há verdadeiros seguidores de Jesus Cristo nestas igrejas. Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não foi testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre os Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou o amor a Deus e a Sua Palavra. Muitos, tanto ministros como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou que fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a segunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á por impedi-la, introduzindo uma contrafacção”. Apercebemo-nos, na parte final do texto, da existência de um falso reavivamento do Espírito Santo. O que podemos ver aqui é que, devido à influência do Espírito Santo, muitos engrossarão o povo de Deus. A serva do Senhor menciona que, muitos do povo judeu também se juntarão ao remanescente: - “(…). As faculdades adormecidas do povo judeu devem ser despertadas. (…). Cristo será reconhecido como o Salvador do mundo, ao ver-se quão claramente o Novo Testamento explica o Velho. Muitos dos judeus hão-de, pela fé, aceitar Cristo como seu Redentor”.
Abramos aqui um parêntesis para apresentar aqui algumas citações sobre esta fase – sacudidura:
1- “A prosperidade multiplica a massa dos que professam. A adversidade expurga deles a igreja. Como uma classe, não tem o espírito firme em Deus. Saem de nós, porque não são de nós; pois quando surge tribulação ou perseguição por causa da palavra, muitos se escandalizam. (…). Mas quando as furiosas tempestades da prova e tentação sobrevêm, ai! sua alma naufraga. Os homens podem ter excelentes dons, boas aptidões, qualidades esplêndidas; um defeito, porém, um pecado secreto nutrido, demonstrar-se-á para o carácter o que a prancha carcomida pelo verme é para o navio – completo desastre e ruína!..”.
2- “Quando a lei de Deus for anulada, Sua Igreja será peneirada por provas terríveis, e uma proporção maior do que agora podemos prever, dará ouvidos a espíritos enganadores e doutrinas de demónios”.
3- “Perguntei qual o sentido da sacudidura que eu acabava de presenciar e foi-me mostrado que fora causada pelo positivo testemunho motivado pelo conselho da Testemunha fiel, aos laodicenses. Este testemunho terá o seu efeito sobre o coração do que o recebe, levando-a a exaltar a norma e declarar a positiva verdade. Alguns não suportarão esse claro testemunho. Opor-se-lhe-ão e isto causará uma sacudidura entre os filhos de Deus”.
4- “Não está longe o tempo em que virá a prova a cada pessoa. A observância do falso sábado será imposta a todos. A controvérsia será entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens. Os que pouco a pouco se têm rendido às exigências mundanas e conformado com hábitos mundanos acabarão por se render aos poderes existentes, em vez de se sujeitarem ao escárnio, ao insulto, às ameaças de prisão e de morte. Nessa altura, o ouro será separado da escória. A verdadeira piedade será claramente distinguida da piedade aparente e fictícia. Muitas estrelas, que temos admirado pelo seu brilho, tornar-se-ão trevas”.
5- “É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum”.
Na verdade, o que vimos acima, tudo isto constituirá o cumprimento do que encontramos no texto de Daniel 11.41, em que “muitos escaparão da sua mão”. Por outro lado, acerca do outro grupo, daqueles que sairão de Jerusalém espiritual, que abandonarão a Igreja, é dito assim: - “Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas que não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona a sua posição, passando para as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando do seu espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em vindo a prova, estão prontos a escolher o lado fácil, popular. Homens de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na verdade, empregam a sua capacidade de enganar e transviar almas. Tornam-se os piores inimigos dos seus antigos irmãos. Quando os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais activos agentes de Satanás para os representar falsamente e os acusar e, por meio de falsos boatos e insinuações, incitar os governos contra eles” 332. Note-se a mesma dinâmica que encontramos em Daniel 11.40, onde o rei do Norte agirá como uma - “tempestade”.
- V.42,43- “E estenderá a sua mão às terras, e a terra do Egipto não escapará. E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas desejáveis do Egipto, e os líbios e os etíopes o seguirão”
À luz deste texto, por onde andará o rei do Norte? Como vimos até aqui, este conquistou as terras ao Norte de Israel. Logo a seguir chegou à “terra gloriosa”. Tudo sucumbiu ao seu poder, à excepção de – Edom, Moabe e Amom – que se refugiaram em Jerusalém espiritual. Agora é dito que chegou a todas as terras, até ao Egipto, Líbia e à Etiópia. Portanto, a todo o mundo conhecido da época. O mesmo será dizer que, para os nossos dias, o mesmo corresponde a todo o mundo – este poder é totalmente vitorioso. Como já dissemos, o que era literal, para os nossos dias, passou a ser uma vez mais, universal, global.
Pr. José Carlos Costa

1 comentário:

  1. Dn 11.40-45: Rio do Norte: Roma Papal; Rei do Sul: IASD. ' Terra gloriosa' e 'glorioso monte santo' = IASD. O papado, mediante os jesuítas entrou no seio do adventismo, mediante LeRoy Froom, Roy Allan Anderson e W. E. Read -- autores do 'Questions on Doctrine'. Esses 'pastores jesuítas', apoiados pelo jesuíta Neal Wilson publicaram esse livro e o enviaram a 250 líderes que, igualmente, o apoiaram; o que encontra seu paralelo em Números 16, onde Coré, Datã e Abirão reuniram 250 príncipes.
    Como os jesuítas dominam a administração da IASD, essa -- a administração -- passou a tirar do rol de membros todos os que desejam ser fiéis a Deus, endossando a mensagem da Justiça de Cristo (obediência à Lei) pela fé no poder criador e transformador da Palavra de Deus, citada no momento da tentação, segundo o exemplo de Cristo em Mateus 4.
    A expulsão dos fiéis é a sacudidura, profetizada por Jesus em Marcos 13.9; Mateus 10.17-23 e 24.45-51. Esse fatos podem ser melhor compreendidos lendo-se o livro exposto no site www.citeapalavra.com.br.
    Dn 11.44-45 lida com o decreto dominical, decreto de morte, etc.
    [ ]s
    Olvide Zanella / Medianeira - PR

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