domingo, 26 de junho de 2011

A SEXTA E A SÉTIMA PRAGAS DO APOCALIPSE

a) A Sexta Praga. O passo seguinte que Satanás dará, em seu esforço final para seduzir o gênero humano, consistirá na mobilização de três espíritos imundos – o espiritismo, o protestantismo apóstata, e o papado – com o propósito de enganar os reis da Terra, e consolidar assim a aliança dos homens com os agentes satânicos para anular a lei de Deus (1). Governantes e governados render-se-ão à impostura, e na raça apóstata Satanás contemplará sua obra-mestra de iniquidade, seres que refletem sua própria imagem (2). O desafiante clamor: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” levará à exaltação de Satanás, transformado então diretor da guerra que se empreenderá contra os santos (3). Os governantes da Terra conferir-lhe-ão autoridade suprema sobre todas as nações; os “dez reis” da Terra receberão poder “por uma hora” juntamente com ele; todos terão um mesmo propósito e entregarão ao inimigo suas forças unidas (4). Dessa maneira, os três espíritos imundos congregarão a humanidade para a batalha do grande dia de Deus, que se desencadeará como resultado direto do magistral engano de Satanás (5).
Quando um poder subterrâneo impulsionar os homens a lutarem contra o Céu, as nações da Terra mobilizarão suas forças para a grande batalha final e se unirão com Satanás para fazerem guerra ao Cordeiro e àqueles que estiverem do Seu lado (6). Os governantes do mundo concordarão em extirpar do mundo a odiada seita (7). Parecerá concludente o argumento de que é melhor que uns poucos sofram e não que
nações inteiras se precipitem na confusão e na anarquia, e as autoridades máximas da Terra promulgarão contra os observadores do sábado um decreto de morte que chegará a ter vigência em todo o mundo (8). Esse decreto determinará que os que santificarem o sábado merecem as penas mais severas, e fixará um tempo, passado o qual, as leis civis deixarão de protegê-los, e o povo ficará autorizado a matá-los (9).
Toda alma que não se houver entregado completamente a Deus e não estiver protegida pelo Seu divino poder, aliar-se-á com Satanás e se unirá na batalha contra o Governador do Universo (10). Satanás empenhará toda a sua energia para enfrentar o povo de Deus, e em vários países haverá uma conjuração simultânea para extirpar a seita odiada. Combinarão dar o golpe decisivo em determinada noite (11). Ao observar o panorama de todas as épocas, têm-se os olhos de Deus fixado na crise que Seu povo terá de enfrentar, quando as potências da Terra contra ele se coligarem (12).
(1) GC 560; 587; 623; Apoc. 16:13-16; Isa. 24:21, 22; Sof. 3:8; Hab. 3:13-16; 3TS 306, (2) GC 623; Apoc. 17:2, 8, 11, 12,18:3, 23, RH (14-4-1896), (3) Apoc. 13:4, 7, 8, (4) Apoc. 17:5, 12-14, 17, 18:2, 3, 19:19; 3TS 171, (5) GC 561; Apoc. 16:14, 16, Isa. 13:4; Sof. 3:8, Jer. 25:31; GC 655, (6) 3TS 306; 2TS 369; GC 623; Apoc. 17:14, (7) PE 282; Sal. 2:1-5, 9, (8) GC 615; PE 36; LS 117; 59; 213; 1TS 131; PE 512; TM 412, (9) GC 615; 625; PE 282; PR 512; Apoc. 13:15-17, (10) TM 465; 3TS 143; DN 569; GC 559, (11) GC 634; 3TS 232, (12) GC 633.
b) O tempo de angústia de Jacó. Quando for promulgado o decreto de morte, os santos se verão metidos no tempo de angústia de Jacó, que durará “uma hora” (1). Os ímpios ainda continuarão padecendo fome e sede em resultado da seca causada pela quarta praga, mas os anjos proverão de alimento e água os santos (2). Muitos serão encarcerados e condenados à morte; outros serão perseguidos, ao abandonarem as cidades à procura de refúgios mais afastados, mas as armas que se levantarem para matá-los cairão, impotentes, ao solo (3). Nesse período, travar-se-á uma feroz batalha entre os que servem a Deus e os que não O servem (4).
Por todas as partes, os santos ouvirão falar em conspirações e traições, e observarão a febril atividade da rebelião (5). Grande será a sua aflição, e as chamas da fornalha parecerão estar a ponto de consumi-los (6). Nesse período – o de sua prova mais dura – deverão suportar o cansaço, a demora, a fome e privações (7). O desânimo exercerá sobre alguns a sua terrível pressão; todos serão provados ao máximo, mas não se deixará ninguém perecer (8). Será um tempo de espantosa agonia, durante o qual os santos dirigirão com ardor suas orações ao trono de Deus, clamando dia e noite para que os livre (9). Assim como Cristo Se angustiou no Getsêmani, assim também os justos sofrerão grande angústia mental devido à penosa luta que manterão com Deus (10).
Parecer-lhes-á que o Senhor os abandonara e entregou a seus inimigos, para selarem seu testemunho com sangue (11). Os anjos desejarão livrá-los, mas não poderão, pois os santos deverão “beber o copo” e serem batizados com o “batismo” (12). No crisol do conflito final – durante o tempo de angústia de Jacó – efetuar-se-á em favor deles o que de outra maneira não se poderia realizar: quando lhes for revelado o verdadeiro caráter de Satanás – o de um tirano cruel – hão de desarraigá-lo completamente de sua vida, e então aperfeiçoarão seus caracteres cristãos (13). Instigados por Satanás, os ímpios rodearão os santos e sobre eles se lançarão antes do tempo previsto, mas o Senhor os protegerá maravilhosamente, e nenhum deles perecerá (14). O maligno não poderá destruir os santos vivos, cujo número será então de 144.000, pois anjos magníficos em poder serão sua proteção (15). Por meio de uma fé suprema, aprenderão os fiéis a confiar plenamente em Deus e a nEle descansar e a nEle descansar (16).
(1) GC 615; Dan. 12:1; Jer. 30:3-9; PP 201; PE 37;LS 117; Apoc. 18:10, 17, 19, (2) GC 629;PE 282; DN 86; Isa. 33:16, (3) GC 626; PE 282; 284; Isa. 33:3, 10, 16; PE 34, (4) 3TS 284. (5) GC 619, (6) GC 620, ITS 132, (7) GC 621, (8) GC 622, 618, 629; Apoc. 16:15; PR 513, (9) GC 630, 632; PE 34;37; 272; 283; Sal. 50:3-6; 15; 2TS 68, (10) PE 283,284, (11) GC 630, (12) PE 284, (13) RH (13-8-1884); GC 631; PJ 412, (14) PE 283; 285; 284; Sal. 121:5-7; 91:3-10; 46:1-3;6-9; PR 725, (15) 3TS 286; PP 261; PE 284; GC 634; PR 513; PE 15; Apoc. 15:2-4;PE 283; 60;43; GC 648; 654, (16) 2T 596.
c) A Sétima Praga. Finalmente chegará o tempo assinalado no decreto: a crise em que todos os poderes da Terra se prepararão para atacar o povo de Deus (1). Á meia-noite quando os ímpios avançarem dando gritos de triunfo, Deus manifestará o Seu poder libertador, e densas trevas cobrirão a Terra (2). Aquele em cujo vestido está escrito o nome Rei dos reis e Senhor de senhores marchará à frente das hostes celestiais para lutar a favor de Seu povo encurralado (3). Toda a natureza parecerá transtornada, os rios deixarão de correr, nuvens ameaçadoras chocar-se-ão umas contra as outras, o céu se abrirá e fechará em meio a grande comoção, a Lua se deterá e o Sol sairá em todo o seu esplendor (4). A voz de Deus anunciará: “Está feito” e os 144.000 alcançarão o triunfo, libertados por essa voz (5). No meio do céu, rodeado por densas nuvens escuras, haverá um espaço de indescritível magnifiência. Nele, os santos contemplarão a glória de Deus e verão a Cristo sentado em Seu trono (6). Essa glória iluminará o rosto dos fiéis (7).
As multidões enfurecidas serão, repentinamente, obrigadas a se deter, ao contemplar o arco-íris da promessa, pleno de funestos presságios, que as paralisarão de terror (8). Haverá um terrível terremoto, seguido de saraiva (9). O mar parece ferver como uma panela, a Terra se estremecerá e ondulará, e os palácios serão derrubados, convertendo-se em ruínas (10). Os sepulcros se abrirão e muitos voltarão à vida, numa ressurreição especial (11). Abrem-se as tábuas da lei, para que todos possam ler o que nelas está escrito; e a voz de Deus, potente como o retumbar de trovão, pronunciará a aterradora sentença dos ímpios (12). Quando o Senhor estabelecer com os justos o Seu sempiterno concerto de paz, pronunciará uma benção imorredoura sobre os que honraram o sábado, e anunciará o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos prorromperão numa grandiosa aclamação de vitória sobre a besta e a sua imagem (13). Expressarão sua alegria dizendo: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará” (14).
(1) GC 633;634; Apoc. 17:14, (2) PE 285; GC 635;1TS 132; PE 283;Isa.17:12-14; Êxo. 12:29, 30; Jô 34:20; Amós 8:9, (3) 3TS 13; GC 633, (4) GC 636; PE 285; 34; Apoc. 6:14; PE 41, (5) GC 636; Apoc. 16, 17; PE37; LS 117; Osé. 1:7, (6) GC 636; PE 34, 285, 37,41, 1TS 131, (7) PE 37, (8) GC 635; PE 285, (9) GC 637;562; PE 34, 285;Apoc.16:18-21; Isa.13:13-15; 24:1-6, 18-22; 30;Jô 38:22,23; Jer. 50:24,25, (10) GC 636; PE 34; Apoc. 16:18, 19, (11) GC 637; PE 285; Dan. 12:2; Apoc.1:7, (12) GC 639; Apoc. 11:19; GC 637, Isa. 30:31-33, (13) PE 34; 285; 286; GC 640, (14) GC 644; PE 287; Isa. 25:8-9.
d) Os ímpios se matarão uns aos outros. Entre os ímpios se produzirá um terrível despertar, quando a voz de Deus puser fim ao cativeiro de Seu povo (1). O refúgio de mentiras (a personificação de Satanás) será varrido, o pacto com a morte (o espiritismo) será anulado, e desintegrada a tríplice aliança (2).
As multidões se encherão de pesar ao verem que Deus venceu, e especialmente os observadores do sábado que apostataram gemerão de agonia, pois verão que os santos passaram incólumes através da pestilência, da tempestade e do terremoto (3). Ao comprovarem que mantiveram uma revelação errada com Deus, os ministros religiosos e o povo cairão aos pés dos santos e confessarão que Deus os ama (4).
Ao compreenderem que foram enganados, os homens começarão a acusar-se uns aos outros; mas logo todos se unirão na mais amarga condenação de seus pastores, e esses falsos mestres confessarão diante do mundo sua obra de sedução (5). Enfurecidas, as multidões se voltarão contra esses falsos pastores, cujos sofrimentos serão dez vezes mais intensos que os das demais pessoas (6). As espadas com que tentaram dar morte aos santos, virarão uns contra os outros (7). Cheios de ódio contra Babilônia, os dez reis da Terra dela se vingarão, queimando-a a fogo (8). Haverá violência e crime por todas as partes, e a Terra será inundada pelo sangue (9).
(1) GC 559;561; 653;PE 92; 266; Jer. 25:30, 31, (2) GC 561; Isa. 28:17, 18; Apoc. 16:19; 18:19-21, (3) GC 653; PE 37, (4) GC 654; PE 15, (5) GC 654; PE 282; GC 655, (6) GC 655; PE 282; Apoc. 17:16, Jer. 25:34-38, (7) GC 655;PE 290; Eze. 38:14-23; Jer. 25:8-38; 23:1, 2; II Crôn. 20:22-24, (8) Apoc. 17:16, 1; 18:6-10, 19; 19:1, 2, (9) GC 655; PE 290.
e) A Vinda do Filho do Homem. Enquanto os ímpios estiverem empenhados nessa horrorosa carnificina, aparecerá no céu uma nuvenzinha negra; é o sinal do filho do homem (1). À medida que se for aproximando da Terra, se irá tornando mais branca e resplandecente. No meio dela se distinguirá o Filho do Homem como uma foice aguda na mão (2). Cessarão o fragor das armas e o tumulto da contenda, enquanto as hostes do Deus vivo tomarão o campo de batalha (3). Todas as tribos da Terra se lamentarão e se ocultarão nas cavernas e nas rochas dos montes, suplicando que as ocultem da presença de Deus (4).
Então o Senhor trará a espada “sobre todos os moradores da Terra”, que nesse momento serão envolvidos pelo turbilhão do açoite, pela manifestação da ira de Deus, obra estranha a Seu caráter misericordioso (5). O anjo da morte representado no livro de Ezequiel por cinco homens que portavam armas, sairá para destruir totalmente os ímpios. Os pretensos guias espirituais do povo serão os primeiros a cair (6). A mesma glória que iluminará o rosto dos santos fará os ímpios caírem como mortos. No momento da vinda de Cristo serão extirpados da Terra, destruídos na luta desesperada de suas próprias paixões, e no derramamento da ira de Deus sem mistura de misericórdia (7). Deus haverá vindicado a Seu povo do mal que Babilônia lhe ocasionara. A grande meretriz terá sido julgada e a besta irá para o cativeiro (8). Satanás será declarado culpado e confinado neste mundo durante mil anos. A Terra repousará, afinal, e começará o jubileu. (9).
Quando a nuvem se aproximar ainda mais da Terra, produzir-se-á outro grande terremoto e os santos que dormem despertarão para a imortalidade (10). Será feita a colheita da Terra, os santos serão arrebatados para receber o Senhor nos ares, e Cristo levará Seu povo até a cidade de Deus. A Terra ficará completamente desabitada (11). O Senhor Deus onipotente reinará supremo, pois “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (12). “Amém, Ora vem, Senhor Jesus” (13).
(1) GC 639;PE 15; 35, (2) Apoc. 14:14, (3) GC 642; Isa. 9:5; Apoc. 6:15-17; Isa. 2:10-21, (4) S.Mat. 24:30; GC 642; PE 287; Apoc. 6:14-17, (5) Jer. 25:29-33; Isa. 26:21; GC 562, 627, 634, (6) GC 655; PE 289; 1TS 337. Isa. 28:17-22; Eze. 9:5-7; RH (23-9-1873), (7) PE 37; GC 656; 1TS 63; 354; Apoc. 16:19; Isa. 26:20, 21; 63:1-6; 66:15, 16; Jer. 25:33; Sal. 50:3-6; Zac. 14:12-14; Apoc. 14:19-20, (8) Apoc. 18:21; 17:16, 1; 18:6-10, 19; 19:1, 2; 13:10, (9) GC 656; Apoc. 20, (10) PE 16;GC 644;PE 287;I Cor. 15:52;I Tess. 4:17, (11) Apoc. 14:14-16; PE 16; S.Mat. 24:31; GC 655, (12) Apoc. 19:6; 11:18, 15, (13) Apoc. 22:20.

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