segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Assunção Corporal de Maria

Bento XVI, recorda os 60 anos
do dogma da assunção de Maria.
Outra indicação importante da tentativa da Igreja Católica de elevar Maria ao mesmo lugar de Cristo, é o dogma da Assunção corporal de Maria ao céu. O anseio de colocar Cristo e Maria ao mesmo nível é por demais evidente. O ensinamento bíblico de que Jesus subiu ao céu como Rei dos Reis, é acompanhado pela argumentação católica de que Maria foi assunta ao céu, para servir como “Rainha de todas as coisas.”
Os dogmas católicos romanos em relação a Maria revelam uma glorificação progressiva de seu estatuto. Notamos como Maria tem sido progressivamente elevada de um ser inocente a um ser concebido imaculadamente, sendo corporalmente assunta ao céu, e venerada como Co-redentora e mediadora da graça (Medianeira) e Rainha dos Céus.
A crescente exaltação e adoração a Maria está a pressionar o papa a promulgar um dogma final, que oficialmente elevaria Maria ao lugar de Co-redentora. Este ensino será discutido mais detalhadamente na secção seguinte deste capítulo. Mais de seis milhões de católicos de cerca de 150 países já assinaram uma petição pedindo ao papa para fazer uma definição formal do dogma mariano final “que a Virgem Maria é Co-redentora com Jesus e coopera plenamente com seu Filho na redenção da humanidade.”  Se e quando o Papa promulgar este dogma que declara Maria como Co-Redentora e mediadora de todas as graças e advogada do povo de Deus, a glorificação de Maria, terá atingido o estágio final de sua deificação.
A promulgação do dogma da Assunção corporal de Maria.
PIO XII
Este dogma da Assunção corporal de Maria, foi oficialmente promulgado pelo Papa Pio XII em 01 novembro de 1950, um dia observado pelos católicos como “Festa de Todos os Santos”. Pio XII declarou solenemente: “Pela autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e pela nossa própria autoridade, nós pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a Imaculada Mãe de Deus , a sempre Virgem Maria, tendo concluído o curso da sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Para assegurar que esse dogma fosse aceite sem questionamento, Pio XII acrescentou esta advertência assustadora: “Se alguém, que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida o que temos definido, que ele saiba que se afastou completamente da fé divina e católica. . . . É proibido a qualquer homem mudar esta nossa declaração, pronunciamento e definição, ou tentar opôr-se e contrariá-la. Se alguém presumir fazer tal tentativa, deixe-o saber que nele incorrerá a ira do Deus Todo Poderoso e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo”.
O Catecismo amplia o significado deste dogma, dizendo: “A Assunção da Santíssima Virgem é uma
participação singular na ressurreição de Seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos:”No parto [Maria] manteve a sua virgindade, na sua Dormição [dormindo na sepultura]  não deixou o mundo, ó Mãe de Deus, mas se junta à fonte da vida. Você concebeu o Deus vivo e por suas orações, vai arrabcar as nossas almas da morte.’
Através da promulgação do dogma da Assunção corporal de Maria, Pio XII conseguiu elevar Maria a mais alta posição como Rainha dos Céus. “Maria finalmente atingiu a maior coroa dos seus privilégios, e estaria imune à corrupção do sepulcro e, da mesma forma como seu filho, ela iria vencer a morte e ser levada de corpo e alma à glória do céu sobrenatural, onde como Rainha iria brilhar diante da mão direita do seu mesmo Filho,o Rei imortal dos séculos”.
Maria é retratada como a Rainha do Céu em Apocalipse?
A crença na coroação de Maria como a Rainha do Céu é claramente negada pela visão do trono de Deus encontrada em Apocalipse capítulos quatro e cinco. Na visão João viu Deus sentado no trono, cercado por 24 anciões e quatro seres viventes. Cristo, o Cordeiro, está no trono. Milhares de anjos circundam o trono. Não há Rainha do Céu, ao lado do trono de Cristo, pois isso seria uma abominação ao Senhor.
Jeremias adverte o povo de Judá, contra o culto da Rainha do Céu, dizendo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: “Vocês e suas mulheres cumpriram o que prometeram quando disseram: “Certamente cumpriremos os votos que fizemos de queimar incenso e derramar ofertas de bebidas à Rainha dos Céus”.” “Prossigam! Façam o que prometeram! Cumpram os seus votos!” Mas ouçam a palavra do Senhor. . .Vigiarei sobre eles para trazer-lhes a desgraça e não o bem…perecerão pela espada e pela fome até que sejam todos destruídos”(Jr 44:25-27).
A razão para a condenação de Deus daqueles que promovem essa adoração à Rainha dos Céus, é que Ele é o Único a ser adorado e glorificado. ”Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.”(Is 45:22). Aqueles que promovem a adoração de falsos deuses como a Rainha do Céu, são advertidos em Apocalipse que eles beberão “do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira” (Ap 14:10).
A reação do Segundo Concílio do Vaticano.
Vaticano II
A glorificação por Pio XII de Maria como Rainha dos Céus à direita do seu Filho, teve uma reação retardada no Segundo Concílio do Vaticano (1962-1965). Em um artigo na revista Time, intitulado “Cover Stories: Handmaid or Feminist? - Histórias de Capa: Serva ou feminista” Richard Osling escreve: “Antes do Vaticano II, os papas tinham proclamado a Maria Co-redentora com Jesus. Durante o Concílio, os bispos estavam sob pressão dos fiéis para que ratificassem a doutrina da Co-redenção; em vez disso não emitiram nenhum decreto sobre Maria, mas ela foi incorporada na Constituição sobre a Igreja, um movimento que colocou a Virgem entre a comunidade dos crentes em Cristo ao invés de algo semelhante a uma posição de co-igual”.
Osling explica que uma razão para o baixo papel de Maria no Concílio Vaticano II era “uma preocupação com a transformação de Maria  numa divindade competitiva, uma tradição comum a muitas das religiões pagãs que o cristianismo substituiu. ”O grande temor era que ela fosse adorada acima do seu filho.”
A preocupação do Vaticano II justifica-se, porque a piedade popular tem ignorado a advertência do Conselho, preferindo muitas vezes venerarem e adorá-la acima do próprio Cristo. Na minha terra natal, a Portugla (santuário mundial a Maria), por exemplo, os católicos exibem muito mais nas suas casas o ícone do Sagrado Coração de Maria do que o de Cristo. A oração popular na sequência do Rosário diz: “Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia! Vida, doçura e esperança nossa, salve!” Esta é a maneira piedosa dos crentes oferecerem a sua vida e esperança à Rainha dos Céus.
Na ladainha oficial da liturgia católica, Maria é chamada “Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos Confessores, Rainha das Virgens, Rainha de todos os santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha assunta ao céu, Rainha do sacratíssimo Rosário, Rainha da Paz “. A elevação de Maria ao papel da Rainha do Céu e de todos os crentes que já viveram, é uma invenção puramente católica, condenada na Escritura como abominação ao Senhor.
A Adoração Pagã à Rainha do Céu.
deusa Astarte ou Ishtar
O culto à Rainha dos Céus pode ser rastreado até nos tempos antigos. Observamos anteriormente que os israelitas infiéis adoraram a Rainha dos Céus. ”Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa e fazem bolos para a Rainha dos Céus. Além disso, derramam ofertas a outros deuses para provocarem a minha ira” (Jr 7:18). Esta é uma reminiscência dos antigos fenícios que chamavam à lua Ahstoreth ou Astarte, a Rainha dos Céus.
No seu artigo “Maria e o Papa: Observações sobre o Dogma da Assunção de Maria”, o Prof Hermann Sasses reconhece claramente que “O culto mariano foi a substituição cristã para o culto das grandes divindades femininas, que desempenharam um papel tão importante na vida da humanidade pagã pré-cristã, as santas virgens e mães divinas, a Ishtar babilónica, cujo culto já tinha forçado o seu caminho em Israel, a Rainha do Céu Síria, a grande mãe da Ásia Menor, a egípcia Ísis, cujo favor do Ocidente é atestado pelo uso prolongado do nome “Isidor” entre judeus e cristãos. Mas infelizmente não foi apenas uma substituição cristã para uma religião pagã, era igualmente uma religião pagã numa roupagem cristã. O culto mariano é o último dos grandes cultos a uma divindade feminina, que fez o seu caminho do Oriente para o mundo romano, pois na segunda Guerra Púnica Roma havia adoptado o culto à Mater Magna da Ásia Menor”.
O Prof Sasses continua a desenvolver este tema e afirma que o motivo para o triunfo da veneração de Maria na cristandade é encontrado no facto de que o homem pecador “perverte a ordem de Deus, porque ele não reconhece Deus como Senhor, e prefere fazer Deus sujeito a ele, portanto, a necessidade de uma divindade feminina é da essência do homem natural, caído. “. A divindade feminina concebida para satisfazer as necessidades humanas, pode ser mais facilmente manipulada, porque afinal de contas ela é terna Mãe de Deus, e não o imutável Deus Pai da Bíblia.
Argumentos da Escritura para a Assunção de Maria.
O dogma da assunção corpórea de Maria ao céu é um surpreendente dogma que a igreja católica defende, apelando para a Escritura e a tradição. Mas o facto é que não há apoio bíblico ou histórico para este dogma. Notáveis defensores deste dogma católico reconhecem esse evidência. Por exemplo, o apologista católico Ludwig Ott admite que “provas diretas e expressas das Escrituras não são obtidas.”  Do mesmo modo o autor católico romano Eamon Duffy admite que “não existe, evidentemente, nenhuma evidência bíblica ou histórica para isso… ”. No entanto, alguns estudiosos católicos ainda buscam encontrar apoio indireto em alguns poucos textos bíblicos que vamos examinar brevemente.
Será que Mateus 27:52-53 Apoia à Assunção de Maria?
A abertura dos túmulos após a ressurreição de Jesus, que ocasionou a ressurreição de alguns santos sugere a alguns católicos a “probabilidade” da assunção corpórea de Maria. Ott diz que “Se os justificados da Antiga Aliança eram chamados para a perfeição da salvação, imediatamente após a conclusão da obra redentora de Cristo, então é possível e provável que a Mãe do Senhor foi chamado para ele também.”
Esta interpretação é desacreditada por dois motivos principais. Primeiro, o texto fala apenas que “os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados” (Mateus 27:52). "Depois que Cristo abençoou os discípulos, separou-Se deles e foi recebido em cima. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião da Sua ressurreição, segui-O." Primeiros Escritos, p. 190.
Um  ponto importante é que Maria não é mencionada no grupo que foi ressuscitado, nem a Bíblia jamais sugere que ela foi elevada num momento posterior. Assim, este texto não oferece qualquer suporte à crença de que Maria foi assunta ao céu corporalmente. O que não pode haver dúvida, é que Maria era viva por esta altura (João 19:25-27). Jesus pede a João que tome conta de Maria, claramente, indica que sendo ele o mais novo poderia bem cuidar dela.
Apocalipse 12:1-6 Apoia a Assunção de Maria?
Apocalipse fala de uma mulher que “deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Ap 12:5). Alguns autores católicos defendem que esta mulher representa a mãe de Cristo, que foi assunta ao céu.
Esta interpretação não pode ser apoiada por esta passagem, por duas razões principais. Em primeiro lugar, a mulher representa, não Maria, mas a Igreja que foi protegida por Deus durante um período profético dos 1.260 dias. O dragão tentou “varrê-la para longe com uma inundação” de perseguições, mas ele não teve sucesso porque Deus a protegeu.
Em segundo lugar, não era a mulher, mas Cristo quem “foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Ap 12:5). Uma leitura objetiva do texto não pode suportar a crença da assunção corpórea de Maria ao céu. Da mesma forma, a imagem celestial de “uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12:1), dificilmente pode representar Maria, a Rainha do Céu, como retratada na bandeira europeia. A razão é simples. Em Apocalipse, a mulher não é “arrebatada para Deus” no céu, mas “fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.” (Apocalipse 12:6).
É evidente que os teólogos católicos estão ávidos por textos de prova para defender a assunção corpórea de Maria ao céu. Tais textos não existem porque a Bíblia ensina claramente que só Cristo subiu ao céu e foi “exaltado à destra de Deus” (Atos 2:33). Afirmar que Maria ressuscitou dos mortos e foi levada para o céu para lhe ser concedido um estatuto semelhante ao de Cristo, em última análise, denigre o papel único de Cristo como redentor.
Argumentos da Tradição para a Assunção de Maria.
O dogma da Assunção de Maria carece não só de suporte bíblico, mas também de evidência cristã. Nenhum escritor cristão jamais afirmou ter visto uma relíquia do corpo de Maria e nenhuma cidade jamais afirmou ter Maria permanecido. Em contrapartida, todos parecem saber que os túmulos de Pedro e Paulo estavam em Roma e os de João e Timóteo em Éfeso.
Durante séculos, na Igreja primitiva houve um silêncio total sobre o final de Maria. A primeira menção é de Epifânio, um nativo da Palestina que se mudou para Chipre, em 390, onde foi eleito Bispo de Salamina. Ele afirma especificamente que ninguém sabe o que realmente aconteceu a Maria. Ele escreveu: “Mas se alguns pensam que estamos enganados, investigue as Escrituras. Eles não encontrarão a morte de Maria, não vão descobrir se ela morreu ou não morreu, não vão descobrir se ela foi enterrada ou não foi enterrada. . . A Escritura é absolutamente omissa sobre o fim de Maria. . . Da minha parte, eu não me atrevo a falar, mas eu mantenho os meus próprios pensamentos e a prática do silêncio. . .pois o fim dela ninguém sabe”.
Como, então, o ensino da Assunção corporal de Maria se tornou tão proeminente que, eventualmente, ele foi declarado um dogma em 1950? A resposta pode ser encontrada na circulação de um evangelho apócrifo no final do século V conhecido como o Beatae Transitus Mariae (As Viagens de Santa Maria). Este evangelho apócrifo deu origem a uma gama de cômputos em Trânsito em copta, grego, latim, siríaco, árabe, etíope e armênio. O primeiro pai da Igreja a afirmar explicitamente a assunção de Maria foi Gregório de Tours, em 590 dC. Ele baseou seu ensinamento sobre os apócrifos Transitus Mariae Beatae. O problema é que a literatura de Trânsito é considerada por todos os historiadores sérios como uma completa invenção. A mariologista Católica, Juniper Carol, afirma explicitamente: “A literatura Transitus é reconhecidamente sem valor, como história, como um relato histórico da morte de Maria e da assunção corpórea, sob esse aspecto o historiador é justificado em descartá-la com um desgosto crítico.” Em um semelhante sentido, o teólogo católico Karl Rahner reconhece que “não há nada de valor histórico, em tais obras apócrifas.”
Literatura Apócrifa Transitus Condenada pelos Papas.
Contrariamente à afirmação do Papa Pio XII que a Assunção de Maria é um “dogma verdadeiro divinamente revelado”, a realidade histórica é que a Igreja Católica desenvolveu este ensino com base em documentos heréticos, que foram condenados pela Igreja primitiva. Entre 494-496 dC, o Papa Gelásio emitiu um decreto intitulado Decretum de Libris Canonicis Ecclesiasticis et Apocryphis, em que oficialmente estabelecia a distinção entre os escritos canónicos como sendo aceites e os escritos apócrifos como sendo rejeitados. Entre os escritos apócrifos a serem rejeitados, Gelásio incluiu o Liber qui apellatur Transitus, id est Assumptio Sanctae Mariae, Apocryphus (O livro apócrifo, chamado Transitus, que é a Assunção de Maria Santíssima)“
O Papa Gelásio condenou explicitamente a literatura Transitus e o ensino que ela promovia, dizendo: “Este e trabalhos semelhantes a este. . . não só têm sido rejeitados, mas também banidos de toda a Igreja Católica Apostólica Romana, e seus os autores e seguidores foram condenados para sempre sob o vínculo indissolúvel do anátema”.
Vale ressaltar que todo este decreto e condenação foi reafirmado pelo Papa Hormisdas no século VI dC por volta de 520. Estes factos históricos provam que a Igreja primitiva via os ensinamentos da literatura Transitus como sendo uma heresia digna de condenação, e não como uma legítima expressão da crença piedosa dos fiéis. A condenação da literatura Transitus, pode explicar por que antes do sétimo e oitavo séculos há um silêncio patrístico completo sobre a doutrina da Assunção de Maria. O renomado liturgista Católico, Gregory Dix, aponta que “Em Roma, nenhuma das cinco grandes festas da nossa querida Mulher são mais velhas que 700 dC. Nessa época os festivais da Purificação, Anunciação, Assunção e do nascimento de Maria foram assumidos pelo Papa Sérgio I, um sírio de Bizâncio. A Imaculada Conceição foi desenvolvida como um festival e doutrina primeiramente na Inglaterra anglo-saxônica, no início do século XI, com base em uma mais antiga e diferente forma de origem bizantina."
Conclusão
Em 1950, Pio XII declarou o dogma da assunção corpórea de Maria como sendo revelado por Deus. Mas o nosso estudo mostrou que tal dogma não tem apoio bíblico nem histórico. O único fundamento católico para acreditar que este dogma é “infalível”, é porque a Igreja o declara. Os factos acima mostram que a pretensão da infalibilidade é completamente infundada.
Como pode um Papa promulgar um dogma sendo, supostamente infalível, quando os papas anteriores condenaram este ensino como herético? Como pode um decreto papal inicial anatimizar aqueles que acreditavam na assunção de Maria, como ensinado nos evangelhos apócrifos, e agora os decretos papais condenarem aqueles que não crêem nisso? A conclusão é que os ensinamentos da assunção corpórea de Maria ao céu, deriva da lendária tradição dos homens, e não a partir da revelação bíblica.

ReferênciasMunificentissimus Deus, Selected Documenst of Pope Pius XII (Washington, 19? ), p. 45.
Ibid., p. 47.
Catechism of the Catholic Church (note 11), p. 252, paragraph
Henry Denzinger (note 31), p. 647, no. 2331.
Richard N. Osling, “Cover Stories: Handmaid or Feminist?” Time (Monday, December 30, 1991).
Ibid.
56. www.webdesk.com/catholic/prayers/litany-of-the-blessed-virgin-mary.html
57. www.clai.org.au/articles/sasse/marypope.htm
58. Ibid.

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