sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O PAPADO E A INFALIBILIDADE

O catolicismo ensina o dogma da infalibilidade do Pontífice Romano. Isso não foi declarado pela igreja até 1870, ainda que através do lema da igreja, o Semper idem ("sempre o mesmo"), afirma-se que a igreja sempre manteve isso, desde o primeiro papa, o apóstolo Pedro! (Catecismo 80-82, 85). O papa, como vigário (delegado, substituto, representante) de Cristo, é considerado infalível somente quando ele fala "ex cathedra" ("da cadeira"). Mas, como a referência abaixo deixa muito claro, essa tradição, junto com outras tradições da igreja, é considerada de tanta autoridade como a Bíblia:
“Como consequência, a Igreja, a quem a transmissão e interpretação da Revelação foi confiada, não deriva das verdades reveladas apenas das Sagradas Escrituras. Ambas, a Bíblia e a tradição devem ser aceites e honradas com igual sentimento de devoção e reverência.” -Catecismo 82
Portanto, para o católico romano, a submissão ao ensino formal da tradição da igreja é tão importante como a submissão às Escrituras.
A Reforma Protestante restaurou ao corpo de Cristo a doutrina do sola scriptura (em português"Somente as Escrituras"). A fé católica romana de há muitos séculos tem manifestado firme determinação em colocar o Papa acima de Jesus Cristo e da Bíblia, concedendo-lhe o direito de anular a Bíblia por meio das bulas papais. A consciência de um protestante bíblico (como Martinho Lutero) está ligada somente à Bíblia. "As escrituras do Velho e Novo Testamentos são a Palavra de Deus, a única regra infalível para a fé e a vida." Não pode haver duas. No entanto, entre os católicos romanos é claramente aceite que a Tradição e as tradições populares se sobrepõe à Bíblia. Mas são estas que devem sempre e constantemente estar subordinadas e corrigidas pelas Escrituras, que são a única Palavra de Deus.

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