sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AS TRÊS MENSAGENS RELACIONADAS COM A CRIAÇÃO

O ano de 1844 foi um ano importante. Os mileritas experimentaram o Grande Desapontamento, levando a um completo re-estudo das profecias relacionadas ao segundo advento. A crescente compreensão da Bíblia que resultou daquele estudo levou ao estabelecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Naquele mesmo ano, Charles Darwin completou um resumo de suas referências sobre a evolução através da seleção natural. Ele o chamou de um abstrato, mas era muito mais do que um livreto. Contudo, Darwin não publicou seu “abstrato” naquele ano. Em 1844 também, Robert Chambers publicou anonimamente o livro Vestiges of the Natural History of Creation. Esse livro especula abertamente sobre a possibilidade de uma mudança evolucionária em longos períodos de tempo. Foi dito que este livro causou maior impacto no público do que o livro de Darwin uns 15 anos depois. A reação do público foi tão intensa à obra de Chambers que Darwin segurou seu livro por mais 15 anos.
A ironia aqui é obvia: o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com sua ênfase na criação bíblica em seis dias, coincidiu como a apresentação pública do pensamento evolucionário. Isto foi uma coincidência? Creio que não.
Os adventistas do sétimo dia se consideram comissionados a apresentar uma mensagem especial ao mundo, chamada “As Três Mensagens Angélicas” de Apocalipse 14:6-12. Nosso propósito aqui é explorar o significado dessas mensagens e sua relação com a doutrina da criação.
O Primeiro Anjo
O contexto de Apocalipse 14 indica um cenário escatológico, prensado entre a perseguição apresentada nos capítulos 12 e 13 e a “colheita” do final do capítulo 14. Os adventistas compreendem que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 representam o movimento final preparando o mundo para a segunda vinda de Cristo. Os Adventistas do Sétimo Dia esperam desempenhar uma função importante na proclamação dessas mensagens. Consequentemente, precisamos compreender o que elas dizem.
Essas três mensagens estão em sequência, pois entre elas, existem elos subjacentes. Um elo é a doutrina da

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estrutura Profética – O Último Conflito

Daniel 12.1, continuemos a seguir a descrição feita: - “Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a cair sobre a sua presa”. Aqui está, o rei do Norte pronto para atacar Jerusalém, porque, como já vimos, esta é um símbolo da Igreja. Mas, de repente, algo de extraordinário acontece, como veremos a seguir.
O Livramento dos Santos
Este seguinte tema encontra-se no livro – Primeiros Escritos, pp. 285-288 – assim como no livro – O Grande Conflito, pp. 509,510. Retomemos a narrativa deixada acima: - “(…), quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra. Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e parece cercar cada um dos grupos em oração. As multidões iradas, subitamente, se detêm. Silenciam seus

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como Saber Como Ser Salvo?

CRONOLOGIA DOS CAPÍTULOS DE DANIEL

A visão de Daniel no capítulo 8 (mais especificamente Dan. 8:14) e a explicação do anjo Gabriel na profecia do capítulo 9 (Dan. 9:24-27).

Quando Daniel recebeu a visita do anjo Gabriel, que já o havia visitado à mais de 10 anos atrás (cap.8), Babilónia já não existia como um império mundial, de forma que os eventos do capítulo 9 provavelmente ocorreram entre os eventos do capítulo 5 e 6 de Daniel.
É difícil precisar se Daniel recebeu a explicação do cap.9 antes ou depois da experiência na cova dos leões. Mas de qualquer forma, os eventos do cap.6 e 9 estão muitíssimo próximos. Analisando estes eventos dentro do contexto do conflito entre o bem e mal, e tentando decifrar os bastidores deste conflito, acredito que a cova dos leões foi uma tentativa desesperada do diabo em dar cabo da vida de um profeta que recebeu (ou receberia) de Deus a chave para compreensão de uma das mais importantes profecias. É aquilo que chamamos de “queima de arquivo”! Satanás sabia o quão importante seria a compreensão desta profecia para o povo de Deus futuramente, por isso não mediu esforços para destruir a vida do idoso profeta responsável por receber e transmitir este conhecimento.

Particularmente, acredito que existe um interessante e revelador vínculo entre acontecimentos do capítulo 6, que relata a insistência de Daniel em orar apesar do decreto do rei (Dan. 6:10), com os acontecimentos do capítulo 9, que relata o seu empenho em buscar a Deus com oração e jejum (Dan. 9:3). É bem provável que

DANIEL 8:14 - A MAIS LONGA PROFECIA BÍBLICA

7 Semanas, com um dia para cada ano profetico, se multiplica um ano para cada dia,
Mais 62semanas, e mais uma semana, Daniel 9:25-3,7 isto fazem 70 semanas. Daniel 9:24.
Multiplicando 70 semanas por sete dias em cada semana,
que dará 70x7=490 Anos profeticos.

A visão foi de 2300 dias, ou anos, para o santuario ser purificado, Danisl 8:14 Sendo que em proficia um dia representa um ano, isto então seria 2300 anos.
Daniel 9:25 diz que tudo isto começaria quando saisse a ordem para restaurar e edificar Jeruzalem, No verso 26 nos diz primeira parte."Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará, (Falando de Jesus)
O decreto para restaurar Jeruzalem saiu no ano 457 BC Do ano 457 até o úngido seriam 490 anos. Se retirar 490 dos 2300 anos, ficará 1810 anos. Mais a aliança foi feita na metade da semana, restando a outra metade. Stevem foi apedrejado no ano 34 AD então isto faria a outra metade da
semana ou seja 34 anos. Tinhamos já 1810 anos e agora temos mais 34 anos. Adicionando estes 34
anos aos 1810 chegaremos ao ano 1844, ou o fim dos 2300 anos. Então o santuário seria purificado.
Somente pelas escrituras é que encontramos estas esplicações do ano 1844 nas proficias de
Daniel 8 e 9
Daniel 8:13-27

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O DIA PERDIDO DA HISTÓRIA

Você sabia que há um dia muito importante que quase todo mundo já esqueceu? É surpreendente que apenas poucas pessoas estejam conscientes disso, porque este é um dos dias mais importantes de toda a história humana! Ele não é apenas um dia do passado, mas do presente e futuro. Além disso, o que aconteceu com este dia negligenciado pode ter um efeito profundo em sua vida. Quer saber mais fatos surpreendentes sobre esse dia perdido da história? Então leia cuidadosamente este Guia de Estudo.
1. Que dia da semana Jesus costumava observar?
“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler” (Lucas 4:16).
R: Jesus tinha como costume guardar o sábado como dia santo.
2. Mas que dia da semana é o sábado?
“o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” (Êxodo 20:10). “E, PASSADO o sábado, … no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo” (Marcos 16:1, 2).
R: O sábado não é o primeiro dia da semana (domingo), como muitos acreditam, mas o sétimo dia (sábado). Aviso da Escritura acima que o sábado é o dia que vem logo antes do primeiro dia da semana. Note que na passagem acima mencionada o sábado é o dia que precisamente antecede o primeiro dia da semana.
3. Quem fez o sábado e quando?
“No princípio criou Deus os céus ea terra.” “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera” (Gênesis 1:1, 2:2, 3).
R: Deus fez o sábado, no momento da criação, quando Ele fez o mundo. Ele descansou no sábado, e o abençoou e santificou-o (o separou para uso sagrado).
4. O que Deus diz sobre a guarda do sábado nos Dez Mandamentos, os quais Ele escreveu com o próprio dedo?
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20:8-11). “E o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus” (Deuteronômio 9:10).
R: No quarto mandamento dos 10, Deus nos ordena observar o sábado do sétimo dia como Seu santo dia. Deus sabia que as pessoas esqueceriam o Seu sábado, assim Ele iniciou este mandamento com a palavra “Lembra-te”. Ele não ordenou a ninguém, em nenhum lugar observar outro dia que não fosse o Sábado.
5. Mas os Dez Mandamentos não foram alterados?
Jesus diz: “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei” (Lucas 16:17). Deus diz: “Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios” (Salmo 89:34). Note que os Dez Mandamentos saíram de Seus lábios. Êxodo 20:1 diz: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo …

terça-feira, 13 de setembro de 2011

DANIEL 11 - O REI DO NORTE E O ANTICRISTO

Na abordagem que iremos fazer a este capítulo 11 do profeta Daniel, não será, de forma alguma, no detalhe, mas não mais do que umas breves pinceladas ao longo da dinâmica complexa das vivências humanas que este refere.
No que respeita a este detalhe e precisão histórica, tudo isto fez que alguém se pronunciasse sobre o conteúdo do livro do profeta Daniel, um homem chamado Porfírio. Este disse, quando leu Daniel 11, que este capítulo era demasiado detalhado e, igualmente, certo no seu cumprimento para ser uma profecia; desta forma, ele questiona a autenticidade de Daniel, desenvolvendo alguns argumentos que a crítica actual ainda usa como sendo uma norma. Assim sendo, afinal, o que é que se entende por profecia? Certamente que encontraremos as mais diversas afirmações acerca deste tema. Para que estejamos mais perto do seu significado, subscrevemos totalmente esta definição, pois “profecia é a História escrita antecipadamente”. Ora, como Porfírio não fazia ideia do que realmente era a profecia, foi numa outra direcção, ou seja, começou a dizer que este livro não foi o profeta que o escreveu. Devido ao seu detalhe e respectivo cumprimento, como dissemos, este irá afirmar que este livro foi escrito muito posteriormente, no tempo dos Macabeus, com o nome de Daniel, ou seja, depois da maioria dos acontecimentos terem sido uma realidade.
Para ele, o autor do livro de Daniel escreveu no tempo de Antíoco IV Epifânio! O que não deixa de ser espantoso é, não só que o cristianismo aceita o que um pagão estipulou como sendo uma verdade acerca da Palavra de Deus, como também crítica textual ainda usa os mesmos argumentos como sendo uma norma! Esta foi a sua direcção para tentar contornar o que ele não queria crer, visto que a descrição dos factos era demasiadamente perfeita! Portanto, o autor escreveu no presente a relatar o passado realizado – logo, a

O REI DO NORTE E O ANTICRISTO - 2

Daniel 20 ao 22 iremos encontrar o cumprimento de alguns factos bíblicos relacionados com Jesus Cristo, a saber: 1- o Seu nascimento; 2- o Seu Baptismo; 3- a Sua morte. Esta porção das Escrituras situa-nos, em pleno, sob o poder de Roma imperial. Vejamos estes versículos mais detalhadamente:
1- O Seu nascimento:
- V.20- “E em seu lugar se levantará quem fará passar um arrecadador pela glória real; mas em poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha”.
Roma chegou ao clímax da sua grandeza durante a época de Augusto (30 a.C.-14 d.C.). Este verso faz referência a um “arrecadador” ou exactor, alguém que recolhe impostos. Na verdade faz referência ao impulso inovador de Augusto nesta área. A este propósito é dito: - “ O regime imperial exigia um sólido sistema financeiro para fazer frente aos custos da nova estrutura político-administrativa (…). Augusto, contudo, lançou impostos indirectos para os habitantes de Roma e da Itália, como expressão de que a vontade imperial afectava também o núcleo do Estado. Para se aplicar uma política fiscal justa e eficaz era necessário efectuar censos e cadastros. Daí que Augusto mandasse proceder ao recenseamento e registo cadastral (…)”. No evangelho de S. Lucas encontramos uma referência a este momento da História, directamente relacionado com o facto histórico – o nascimento de Jesus – (v.1)- “E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. (2)- . (3)- E todos iam

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O REI DO NORTE E O ANTICRISTO - 3

Daniel 11: 31- “E sairão a ele uns braços que profanarão o santuário e a fortaleza; e tirarão o contínuo estabelecendo a abominação desoladora”.
Na primeira parte do versículo é dito que “sairão a ele (rei do norte) uns braços”. Qual será o significado destes ? Iremos utilizar o princípio “Sola Scriptura”, ou seja, a Bíblia e ela só como regra áurea de interpretação. Consultemo-la para saber o que tem para nos dizer a este respeito. Assim temos: - (v.22)- “Portanto assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu estou contra Faraó, rei do Egipto, e quebrarei os seus braços, o forte como o que está quebrado, e farei cair da sua mão a espada. (…). (24)- E esforçarei os braços do rei de Babilónia e porei a minha espada na sua mão; mas quebrarei os braços de Faraó e diante dele gemerá como geme o traspassado” – Ezequiel 30. Então, o que significa? Nem mais nem menos do que – poderio militar. Significa ter ajuda de exércitos e estes só têm uma origem – o Estado. Encontramos aqui, de novo, neste texto de Daniel, a acentuada união entre a Igreja e o Estado. Aqui o – rei do Norte – nesta fase histórica, o mesmo é dizer, um novo nome a adicionar aos demais aplicados a este mesmo poder nas suas diferentes fases: 1- a amálgama resultante da união ilícita entre os elementos antagónicos Ferro/Barro (Daniel 2.43); 2- ao chifre pequeno saído de entre os 10 chifres pré existentes (Daniel 7.8,24). Ou ainda, quando o chifre pequeno se estende horizontalmente por toda a terra e, de repente, surge na posição vertical, ou seja na direcção do “Príncipe do exército”, no céu (Daniel 8.9-11); 3- ao Anticristo/Homem do pecado/Filho da perdição (II Tessalonicenses 2.3) 4- à besta (Apocalipse 13.2). Aqui, o rei do Norte, não terá unicamente uma vertente religiosa que o caracterizará, mas também o político – “E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder (…)” - Daniel 8.24.
O texto do v. 31 continua e diz: - “(…) profanarão o santuário e a fortaleza (…)”. Mas, de que santuário se tratará? Vejamos, a este propósito o que refere o mesmo profeta: - “E se engrandeceu até ao príncipe do exército e por ele foi tirado o contínuo e o lugar do seu santuário foi lançado por terra” – Daniel 8.11. Como se pode ver, se, efectivamente, “o lugar do seu santuário foi lançado por terra”, então significa que, anteriormente, estava no céu! Na verdade, não se poderá lançar por terra o que, anteriormente já lá está, convenhamos! Lendo os versos seguintes temos: - (v.12)- “E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra, fez isso e prosperou. (13)- Depois ouvi um santo que falava: e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo e da transgressão assoladora para que seja entregue o santuário e o exército, afim de serem pisados? (14) E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” – Daniel 8. Assim sendo, será que temos aqui um paralelo com o capítulo 11, na medida em que o chifre pequeno do capítulo 8 faz o mesmo que o rei do Norte, do capítulo 11? Claro que sim.
Aqui – Daniel 11.31 – ao falar do santuário, na verdade, de qual está a falar? Convém não esquecermos

domingo, 11 de setembro de 2011

O REI DO NORTE E O ANTICRISTO - 4

Henrique IV e o Papa Gregório VII.
Daniel 11: 32- “E aos violadores do concerto ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas”.
Este poder irá aliciar outros com mentiras para que possam violar o concerto E qual será esta grande mentira deste poder contrário a Deus? É, claro está, em fazer crer que o 1º dia da semana – o Domingo – é um dia santo ao Senhor, um dia de repouso. E, quando é que a cristandade aceitou esta mentira? Uma vasta maioria a aceita e defende com todo o entusiasmo, dizendo que a aceitam visto Cristo ter ressuscitado neste dia – o Domingo! Mas se a norma é guardar um dia porque comemora um evento, então, Cristo celebrou antecipadamente a Páscoa com os Seus discípulos numa 5ª feira; então porque não respeitamos este dia – a 5ª feira – também como dia especial?! Uma outra razão apresentada é porque os discípulos reuniram-se, no dia da ressurreição em honra da ressurreição de Cristo. Mas, a este propósito, o que referem os evangelhos? Estes, apresentam-nos uma razão bem diferente pela qual estavam juntos naquele Domingo. Ora vejamos: - “Chegada pois a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” – João 20.19. A razão, afinal, segundo o texto, foi outra, pois não que estivessem a comemorar fosse o que fosse, mas sim porque estavam com medo dos judeus!
Cristo repousou no sepulcro todo o santo dia de Sábado; descansou em que dia da Criação? Claro, no 7º dia - cf. Génesis 2.3; e fê-lo porque Ele é o Criador – João 1.1-3; Colossenses 1.16; Hebreus 1.2. Como também da redenção da cruz neste mesmo dia – o 7º da semana. É por esta razão que o Antigo Testamento apresenta os 10 mandamentos sob duas perspectivas, em particular o 4º mandamento – o Sábado: 1ª- Em Êxodo 20.8-11 - mostra-nos que devemos guardar o Sábado porque Deus é o Criador: - “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há; e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia de sábado e o santificou” – v.11; 2ª- Em Deuteronómio 5.12-15 – recorda-nos a situação social do povo de Deus, ou seja que foi escravo e que Deus o redimiu, o retirou daquela situação - “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egipto, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado” – v.15. Eis as duas razões para a guarda do Sábado: 1ª- Porque Cristo é o nosso Criador; 2ª- na qualidade de pecadores, Ele nos resgata desta situação, nos recria, de novo. E, quando o Seu povo com Ele se encontrar e com Ele estiver para todo o sempre no momento da Sua 2ª vinda a esta Terra, não só nos criou e reconstituiu espiritualmente, após o pecado, como nos dará um corpo e um mundo novo – “novos céus, nova terra” – Apocalipse 21.1.
Afinal, que concerto ou pacto é este que é violado? Se este poder faz com que as pessoas violem este pacto/concerto, é necessário que saibamos o que ele comporta. Vejamos o texto de Deuteronómio 4.13: - “Então vos anunciou ele o seu concerto que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”. Assim sendo, este concerto/pacto não é outro a não ser – os 10 Mandamentos. Leiamos Deuteronómio 9.9: - “Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi”. Aqui encontramos, de novo, a mesma palavra - concerto/pacto – ou seja, a santa Lei de Deus. Assim, tal como foi escrito pelo profeta Daniel, este poder levaria muitos a violarem o concerto. O sinal deste pacto é, indiscutivelmente, o 4º mandamento – o Sábado. Este poder retira-o e coloca outro sinal no seu lugar – o sinal do seu próprio poder e o reconhecimento da sua autoridade – o 1º dia da semana – o Domingo. Por que razão é que o sistema papal quis mudar o Sábado? Vejamos: - quem é, segundo as Sagradas Escrituras, o único Criador do Universo? A resposta é elementar – Deus. Este deixou um sinal que

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O REI DO NORTE E O ANTICRISTO - 5

Daniel 11:35- “E alguns dos entendidos cairão para serem provados, purificados, embranquecidos até ao fim do tempo; porque será ainda no tempo determinado”.
Aqui é dito que “alguns dos entendidos cairão”. Anteriormente foi dito que estes iriam cair e como iria acontecer. Agora, irá dizer o porquê? Sim, para serem: 1- provados; 2- purificados; 3- embranquecidos até ao fim. E que fim de tempo é este? Refere-se, sem dúvida ao ano de 1798, onde este poder perseguidor foi ferido mortalmente, devido à incursão dos exércitos de Napoleão em Roma, depondo o poder papal. Não esqueçamos que a ambiência descrita é a Idade Média. O que poderão significar estas três fases – provados, purificados e embranquecidos? Vejamos o que é dito a este propósito no livro do Apocalipse no capítulo 6. Aqui estamos em pleno no período do 5º selo, ou seja, pouco antes do final do período da Idade Média – os mártires desapareceram. Agora fala-se deles: - “E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram” – v. 9. Este altar é o que se encontrava no Pátio. O que é que era derramado junto a este altar? Sangue. E quem o derramava? Os mártires – o sangue do cordeiro.

domingo, 4 de setembro de 2011

O REI DO NORTE E O ANTICRISTO - 6

Daniel 11: 41- “E entrará também na terra gloriosa, e muitos países serão derribados, mas escaparão da sua mão estes: Edom e Moabe e as primícias dos filhos de Amom”.

É referido que o rei do Norte entrará na “terra gloriosa”, ou seja – a Palestina. Para nos certificarmos que assim é, vejamos neste mesmo capítulo, o verso 16: - “O que, pois, há-de vir contra ele fará segundo a sua vontade, e ninguém poderá permanecer diante dele; e estará na terra gloriosa e, por sua mão, se fará destruição”. Aqui faz referência à invasão militar comandada pelo General Pompeu no ano 63 a Israel. Vejamos ainda a mesma expressão: - “Naquele dia levantei a minha mão para eles, para os tirar da terra do Egipto, para uma terra que tinha previsto para eles,