terça-feira, 26 de agosto de 2014

A MENSAGEM DO TERCEIRO ANJO - APOCALIPSE 14:9-12

"Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:9-12).

Esta advertência solene é dirigida a cada crente. Convoca a cada um a permanecer firme contra as ameaças de morte do anticristo, e desenvolve a mensagem do segundo anjo de que todas as nações se viram compelidas a "beber o vinho" de Babilónia (Apoc. 14:8): "Se alguém beber o vinho da ira de Babilónia, também terá que beber o vinho da ira de Deus!" O "cálice" simbólico da ira de Deus (Apoc. 14:10; 16:19) era um conceito tradicional nas profecias de juízo de Israel. O "cálice de vinho" na mão de Deus servia como o símbolo de sua justiça punitiva.

Até Israel que quebrantou o pacto teve que beber o vinho de sua ira (Jer. 25:15, 16, 17; 49:12; Ezeq. 23:31-34; Isa. 51:17, 22; Sal. 60:3; 75:8). Mas Israel experimentou a taça da ira de Deus só em forma temporária (ver Sal. 60:3; Isa. 51:22). Entretanto, alguns inimigos de Israel tiveram que beber a taça da ira até sua extinção: "Beberão, e engolirão, e serão como se não tivessem sido" (Ob. 16). "Bebei, embebedai-vos e vomitai; caí e não torneis a levantar-vos..." (Jer. 25:27; também o v. 33).

A aceitação por parte de Jesus da taça da ira divina da mão de Deus no Getsémani pertence à essência do evangelho (Mat. 20:22; 26:39, 42). Declara E. W. Fudge: "Porque ele aceitou aquela taça, seu povo não tem que bebê-la. A taça que nos deixa [a taça da comunhão] é um recordativo constante de que ele ocupou nosso lugar (Mat. 26:27-29)".

Os adoradores da besta têm que beber a ira de Deus "pura" [em gr., akrátu; "sem diluir", NBE; "sem mistura", CI). Este cálice da ira já não está misturado com misericórdia. Derramar-se-á com as 7 últimas pragas (Apoc. 15:1). Isto significa que todas as pragas de Apocalipse 16 constituem uma parte integral da mensagem do terceiro anjo. Uma expressão hebraica nestes versículos tem desafiado os intérpretes:

"Será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome" (Apoc. 14:10, 11).

A frase "fogo e enxofre" é parte da maldição do pacto, maldição que inclui extinção ou aniquilação (Deut. 29:23; Sal. 11:6). O juízo sobre Sodoma e Gomorra resultou em que "subia da terra fumo como fumaça de

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O SIGNIFICADO DA NOVA JERUSALÉM

"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apoc. 21:1-8).

Esta visão de João continua a série de visões ("Vi") que começaram com a do segundo advento em Apocalipse 19:11. Alguns inclusive consideram Apocalipse 21:1-8 como "a parte mais importante de seu livro".

Apocalipse 20 e 21 estão unidos por muitos elos. Ambos falam de "céu e terra" (20:11; 21:1), do "mar" (20:13; 21:1), do "livro da vida" (20:12; 21:17), do "trono" de Deus (20:11; 21:3), da "segunda morte" (20:14; 21:8) e do "lago de fogo" (20:15; 21:8). Estas conexões confirmam que a visão da Nova Jerusalém é a culminação da longa cadeia de visões que aparecem em Apocalipse 19:11 a 21:8. Em outras palavras, a visão de "um novo céu e uma terra nova" (21:1). Segue à segunda vinda de Cristo (19:11-16) e ao milénio.

A descida da presença constante de Deus sobre a terra renovada é o propósito do plano de Deus e dos seus juízos sobre a humanidade pecadora. Por conseguinte, a visão de Deus morando com os homens em Apocalipse 21:1-8 forma o ponto culminante de todas as visões anteriores de João, e a consumação da esperança dos mártires. A inspiração do Espírito Santo, os dois últimos capítulos de seu livro [o de João] formam o cântico mais sublime.

Agora João recebe visões repetidas da Nova Jerusalém (Apoc. 21:1-8, 10-27; 22:1-6), que revelam

domingo, 10 de agosto de 2014

Jesus já tinha usado os SIMBOLOS do Apocalipse

Jesus viveu no tempo quando a esperança judaica de uma pronta vinda do Messias político se intensificava grandemente. Uma quantidade de escritos apocalípticos, sob nomes falsos ou pseudónimos, circulavam com grande profusão, e mantinham a esperança messiânica candente aplicando a mensagem do juízo de Daniel e de outras passagens proféticas ao seu próprio tempo e situação. Os títulos de algumas destas obras pseudoepigráficas são: 4 Esdras, 1 Enoc, Apocalipse de Baruque e o livro dos Jubileus (deuterocanónicos).

Os termos "apocalíptico" e "apocalipticismo" foram usados mais tarde pelos eruditos para indicar as escatologias especulativas e contraditórias contidas nesses escritos do judaísmo tardio. As três características dominantes desse apocalipticismo

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A MENSAGEM DO TERCEIRO ANJO - Apocalipse 14:9-12

"Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:9-12).

Esta advertência solene é dirigida a cada crente. Convoca a cada um a permanecer firme contra as ameaças de morte do anticristo, e desenvolve a mensagem do segundo anjo de que todas as nações se viram compelidas a "beber o vinho" de Babilónia (Apoc. 14:8): "Se alguém beber o vinho da ira de Babilónia, também terá que beber o vinho da ira de Deus!" O "cálice" simbólico da ira de Deus (Apoc. 14:10; 16:19) era um conceito tradicional nas profecias de juízo de Israel. O "cálice de vinho" na mão de Deus servia como o símbolo de sua justiça punitiva.

Até Israel que quebrantou o pacto teve que beber o vinho de sua ira (Jer. 25:15, 16, 17; 49:12; Ezeq. 23:31-34; Isa. 51:17, 22; Sal. 60:3; 75:8). Mas Israel experimentou a taça da ira de Deus só em forma temporária (ver Sal. 60:3; Isa. 51:22). Entretanto, alguns inimigos de Israel tiveram que beber a taça da ira até à sua extinção: "Beberão, e engolirão, e serão como se não tivessem sido" (Ob. 16). "Bebei,