sexta-feira, 31 de maio de 2013

E Vi o Primeiro Anjo – Apocalipse

Hoje vamos começar a estudar o capítulo 14 do Apocalipse. O tema está dividido em três partes distintas. Começaremos pela primeira delas.
Apocalipse 14:6 e 7, diz: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua e povo. Dizendo com grande voz: temei a Deus, e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
TEMOS muitos símbolos para expressar a última tentativa de Deus de preparar o mundo para o retorno de Jesus. Na linguagem do profeta, ele viu um anjo voando pelo meio do céu. A quem representa este anjo?
 O verso 6 merece que nos detenhamos um pouco na sua análise e em particular a palavra “outro” do grego “állos”. Outro da mesma espécie ou classe. A evidência do contexto apocalíptico revela que este outro é diferente dos anjos (1:1,20;5:2; 7:1; etc.), este anjo representa os santos de Deus ocupados na tarefa de proclamar o Evangelho eterno:  “O anjo representa os santos de Deus ocupados com a tarefa de proclamar o Evangelho eterno… E a extensão do seu voo indica os alcances mundiais da obra e da mensagem deste anjo. Sua obra cresce e se desenvolve até que seja ouvida por toda a humanidade” (C.B.A.S.D. vol. 7, p. 841).
Não se trata de um evangelho alterado, corrompido com tradições ou filosofias humanistas, mas como diz o grego em que o apocalipse foi escrito aiónios (ver Mat. 25:41). As Escrituras falam, noutros textos do “Evangelho da glória” (2ª Cor. 4:4; 1ª Tim. 1:11); mas o “evangelho eterno” só se usa aqui em ralação ao Evangelho da graça de Deus, pois não há senão um único Evangelho para salvar a humanidade, o qual continuará até que haja pessoas para salvar.
A palavra anjo significa mensageiro do céu, ou tipos de agentes de Deus na terra (Apocalipse 1:20; 2:1; Hebreus 1:7,14; Gálatas 4:14). “Os três anjos de Apocalipse 14 representam o povo que aceita a luz das mensagens de Deus, e vão como agentes Seus a soar a advertência por toda a extensão e largura da terra” (Testemunhos Seletos II, 4.ª ed. 1971, p. 372).
A profecia diz que esses anjos ou mensageiros tinham que proclamar o evangelho eterno. A palavra eterno, na língua grega em que foi escrito o Apocalipse, “se referia a algo que é contínuo e não está sujeito a mudanças repentinas” (C.B.A.S.D. vol. 5, p. 501).
Portanto, o que os anjos de Deus em todos os tempos teriam e terão que anunciar em todo o mundo é algo eterno, que não sofreu e não sofrerá alterações com o passar do tempo. O evangelho de Deus é tão eterno quanto é eterno o Seu autor.
O que tem que ser levado a todo o mundo não é o evangelho barato que muitas igrejas estão pregando nos nossos dias, nem é o evangelho da prosperidade que outras anunciam e muito menos o evangelho social defendido por tantas.
Deus precisa de anjos para irem por todo o mundo, pregar o evangelho eterno, que indica imutabilidade. Esse evangelho não pode ser mudado ou alterado por nenhuma pessoa, por mais poder que ela possua. Deus não deu autoridade a ninguém neste mundo para mudar ou reformar o que Ele estabeleceu. Não está nas mãos do homem pecador e falível alterar aquilo que o infalível Deus determinou (Deuteronómio 4:2: 12:32; Eclesiastes 3:14).
O evangelho deveria ser proclamado com grande voz, e isso mostra a preocupação de Deus com a clareza das Suas mensagens. Não pode haver dúvidas, mas sim plena compreensão. A voz tem que ser clara e precisa sobre o que Deus espera dos Seus filhos.
Para que ninguém ficasse com dúvidas  e a discorrer sobre o que é o evangelho eterno, o próprio Deus já se preocupou em definir o que deveria ser pregado pelo primeiro anjo.
Temer a Deus”. No original grego “fobeo” essa palavra significa reverenciar, não tem a ideia de medo ou afastamento de Deus. O temor que deve ser pregado em alta voz é o respeito, a obediência e a reverência para com Deus e Seus ensinos. A palavra “temer a Deus” também quer transmitir a ideia de absoluta lealdade a Deus e uma submissão completa à Sua vontade (cf. Deut. 4:10).
Dai-lhe glória”. Significa que Deus deverá ser reconhecido e louvado por Sua grandeza. Ele deve ser homenageado por Suas criaturas. Para melhor compreensão ver Salmo 115:1.
 É chegada a hora do Seu juízo”. A Bíblia contém muitos versos que falam de um juízo que todos teremos que enfrentar. Paulo assim expressou: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (II Coríntios 5:10).
Esse dia  ou “hora” chegará para todos os filhos de Deus. Cabe a cada um fazer os preparativos necessários para enfrentar esse momento, pois Deus se levantará para julgar a cada um pelo que fez ou deixou de fazer (Ecl. 12:14). A profecia diz que a mensagem do juízo futuro tem que ser pregada em alta voz.
“Adorai aquele que fez o céu a terra e o mar, e as fontes das águas”. O grande ponto em disputa no cenário espiritual é: quem adorar e quando adorar. Deus está pedindo que somente o Criador seja adorado, mas no Apocalipse, porém, um outro poder também pede para ser adorado, Satanás.
A crise em que estamos envolvidos é tomarmos a decisão de quem adorar: o Criador ou a criatura. Cada um terá que fazer sua escolha: adorar a Deus, o Criador de todas as coisas, ou a criatura, ou ainda qualquer outro “deus”.
A profecia já iniciou o seu cumprimento. Todos somos convidados por Deus para como um anjo transmitirmos as boas novas da salvação ao mundo inteiro. Estamos dispostos a isso?
Não é maravilhoso pensar que você pode ser “outro” anjo, um anjo na Terra a proclamar o Evangelho do Deus do Céu. Espantoso!
José Carlos Costa, pastor

sábado, 18 de maio de 2013

E VI O SEGUNDO ANJO - APOCALIPSE

“E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilónia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Apocalipse 14:8
Esta série das três profecias mostra o último esforço de Deus para salvar o ser humano. O capítulo catorze do Apocalipse é, sem dúvida, um divisor de águas no plano de Deus para o planeta Terra.
A primeira profecia descreve a pregação do evangelho eterno, que deve ser partilhado com toda a nação, tribo, língua e povo. Ao mesmo tempo é anunciado que um juízo está em andamento e que a nossa adoração deve ser somente ao Deus Criador do céu e da terra.
O evangelho apresentado não é um evangelho moderno, mas eterno; não um tradicionalismo vazio, mas uma verdade de graça redentora; não é o apelo do profeta ao pecador, mas do glorioso e amante Redentor. Esse é o desafio que a mensagem do primeiro anjo apresenta.
Este capítulo, em primeiro lugar, ressalta uma mensagem de misericórdia a um mundo que está à beira do colapso. Já a segunda mensagem contém uma séria advertência que precisa da nossa atenção. O profeta Joãoviu que, em seguida à pregação do primeiro anjo, surgiu um segundo anjo com uma mensagem muito forte e muito difícil de ser pregada.
Qual é o conteúdo da segunda mensagem profética? “Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição” (Apocalipse 14:8).
A profecia começa por dizer que seguiu-se outro anjo. O que está o profeta a querer dizer? A expressão significa que ela segue uma ordem sequencial. O primeiro anjo apresenta a sua mensagem e em seguida o segundo também o faz. Seguem uma ordem cronológica, mas elas se interpõem. O primeiro ainda está pregando a sua mensagem quando surge o segundo. Um não termina para que o outro comece. A mensagem de ambos continua sendo anunciada ao mesmo tempo.
Que mensagem traz o segundo anjo? “Caiu, caiu a grande Babilónia” (Apocalipse 14:8). Um profeta repetia duas ou mais vezes o que estava anunciando quando se tratava de algo muito importante e, o que o segundo anjo tem a dizer, na visão do profeta, é extremamente importante. Ele está anunciando a queda de Babilónia. Mas, que Babilónia? Por que João usou essa palavra? A cidade de Babilónia estava em ruínas nos dias de João. Então, do que estava ele falando?
Para entendermos essa profecia, precisamos conhecer um pouco da cidade de Babilónia. Ela começou lá na época da torre de Babel, com Ninrode, um bisneto de Noé.  “A cidade foi desde o princípio um emblema da incredulidade ao verdadeiro Deus e um desafio à Sua vontade (Génesis 11:4-9), e sua torre foi um monumento da apostasia, uma cidadela de rebelião contra o Senhor” (C.B.A.S.D. vol.7, p. 843).
O profeta Isaías identifica Lúcifer como o príncipe invisível de Babilónia (Isaías 14:4,12-14). Babilónia esteve sempre contra Deus e o Seu povo. A cidade era o centro da atuação de Satanás. Enquanto Babilónia era o palco de Satanás, Jerusalém era o palco da atuação de Deus. Enquanto Babilónia estabelecia um governo completamente contrário e independente de Deus, em Jerusalém a forma de governo era Teocrática, ou seja, um sistema de governo orientado por Deus.
O profeta de Patmos não estava a falar da cidade de Babilónia, e sim de um poder que teria as mesmas características que Babilónia teve no passado. Esse poder seria marcado pela confusão e pela rebelião contra Deus e as Suas verdades. Também agiria independente de Deus e perseguiria e escravizaria Seu povo.
 “Babilónia tem sido reconhecida literal e simbólica desde há muito como a inimiga tradicional da verdade e do povo de Deus. Babilónia, como se usa no Apocalipse, simboliza desde a antiguidade até o fim dos tempos todas as organizações religiosas apóstatas” (idem).
Essa mensagem começou a ser pregada logo após o anúncio da mensagem do primeiro anjo. É aplicada às organizações religiosas que se corromperam com doutrinas estranhas à Palavra de Deus. Ou seja, tem se embriagado com o vinho do erro, das doutrinas falsas.
A profecia diz ainda que Babilónia – a confusão religiosa – vai perseguir no futuro o povo remanescente, fiel a Deus e aos princípios bíblicos. Porém, a Bíblia afirma que esse poder, com características semelhantes às da antiga Babilónia, vai cair. Assim como caiu Nabucodonosor e caiu a velha Babilónia.
O grande recado que precisa ser dado ao mundo cristão é que saia dessa confusão religiosa. No capítulo 18:4 de Apocalipse temos um recado urgente de Deus: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos”.
Este apelo de sair de uma religião com mistura ou caldeada da verdade com o erro é um apelo repetido pelos profetas no A.T, ver Is. 48:20; Jer. 50:8; 51: 6, 45. Assim como o povo de Deus saíu da antiga Babilónia para regressar a Jerusalém, da mesma maneira o seu povo hoje é chamado a sair da Babilónia simbólica  para seja considerado digno de entrar na Nova Jerusalém.
Todos os que são verdadeiros filhos do Senhor ouvem a Sua voz e obedecem a sua exortação (ver Mat. 7:21-27; cf. João 10:4-5). Esta “voz” repete a exortação do segundo anjo do Apoc. 14:8. As razões imediatas para este chamado imperativo são dadas na última parte do verso “não participes dos seus flagelos”.
Este é o convite de Deus para você. Avalie as suas crenças. Compare-as com a palavra de Deus. Não seja enganado ou embriagado com o vinho do erro, das doutrinas equivocadas, dos ensinamentos falsos.

terça-feira, 14 de maio de 2013

E Vi o Terceiro Anjo - Apocalipse


Apocalipse 14:9 e 10 – “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.”
A profecia diz que mais um anjo é visto voando pelo céu e a mensagem que esse anjo apresenta é de uma dura advertência e de ameaça com castigo futuro. Esse anjo nada mais é do que seres humanos que se colocam ao lado de Deus e querem ser Seus mensageiros aqui neste mundo. Cabe a cada filho de Deus, nos últimos dias da história deste mundo, assumir o papel desse anjo e anunciar toda essa mensagem.
A profecia começa dizendo: “Se alguém adora a besta e sua imagem” (Apocalipse 14:9). A forma que o profeta escolheu para começar a expor o assunto mostra que nós podemos escolher a quem adorar e como adorar. O grande ponto em questão em toda a Bíblia é a adoração e obediência.
Cada ser humano, no final da história do planeta terra, terá que escolher entre adorar o Deus Criador, que é a mensagem do primeiro anjo, ou adorar a besta e a sua imagem, que a mensagem do terceiro anjo nos adverte para não fazermos.
A besta, descrita em Apocalipse 13:1-10. A segunda besta ordena que os homens adorem a primeira besta (13:12). Devemos notar que esta admoestação terá aplicação depois que a primeira besta foi curada da ferida de morte com que foi ferida (13:3). A mensagem do terceiro anjo, prega-se actualmente, trata-se de uma advertência sobre os conflitos que se aproximam, uma advertência que porá em confronto a todos os homens e que os capacitará a fazer uma escolha discernida da Verdade.
Adorar a besta e a sua imagem é uma referência à adoração a um poder religioso comandado pela Igreja de Roma e a adoração, ou submissão, a um poder político comandado pelos Estados Unidos da América. Adorar a besta e a sua imagem é a pretensão que hoje a igreja de Roma já defende e pede aos seus fiéis. No final da história da humanidade essa pretensão será apoiada pelos Estados Unidos. Cada ser humano terá que escolher a quem vai adorar.
Qual o conteúdo da mensagem do terceiro anjo? “A declaração de que a besta de dois chifres faz com que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, indica que a autoridade desta nação deve ser exercida impondo ela alguma observância que constituirá até de homenagem ao papado” (O Grande Conflito, p. 477).
A profecia aponta que esses dois poderes vão se unir e terão uma marca ou um sinal que indicará quem estará com eles e quem não estará. Qual é a marca que esse poder paralelo poderá colocar nos seus súditos? Para que entendamos o sinal que o poder paralelo terá, precisamos saber qual é o sinal que Deus tem entre Ele e Seus filhos.
Já vimos isso em programas anteriores. A santificação do dia de sábado é o sinal de Deus (Ezequiel 20:12,20; Êxodo 31:13). Satanás sempre esteve em oposição a Deus, e a sua tática é lançar contrafações a tudo o que Deus tem feito. Se o sinal de Deus é a santificação do sábado, o sinal da besta e da imagem dela é qualquer outro dia que queiram estabelecer ou definir como santo.
Na Bíblia não há uma só referência de que a sexta-feira ou o domingo ou qualquer outro dia, devam ser santificados, como ensinam as mais diferentes religiões. A santificação de qualquer outro dia é uma ideia humana e não tem aprovação de Deus.
 A mensagem do terceiro anjo é uma advertência sobre o que está para vir, tanto no mundo político como religioso. Todas as pessoas ouvirão essa advertência e conscientemente tomarão a sua decisão.
O profeta afirma que no final da história deste mundo de pecado, dois poderes se unirão. De um lado o poder religioso, liderado por cristãos não seguidores da Bíblia e, do outro lado, o poder político, liderado pelo país mais poderoso e influente do mundo: os Estados Unidos. Esse poder conjugado vai colocar o seu sinal na “mão” ou na “testa”.
O que significam essas expressões? O sinal na mão ou na testa significa duas coisas muito importantes. A mão é sinal de trabalho, de ação, de atividade intensa, e na testa significa inteligência, análise e decisão. Portanto, para receber o sinal desse poder paralelo, a pessoa terá que escolher, decidir, terá que usar a mente. Receber o selo desse poder paralelo será algo consciente.
A profecia mostra o final dos que decidiram ficar ao lado de um poder paralelo e espúrio. Babilónia, a besta e a sua imagem deram do seu vinho a todas as nações. Os ensinos de Babilónia e das suas filhas foram espalhados por todo o mundo, mas agora chegou o momento de Deus dar a conhecer o Seu furor contra o “vinho” (v.8) de Babilónia. A admoestação é evidente. Ninguém a deve entender como má. Deus foi paciente, longânimo e misericordioso enviado a mensagem do “evangelho eterno”. Toda a Sua verdade e vontade foram anunciadas. Este furor de Deus o verso 10 chama “vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura.”
Mistura, significa que não está contaminado por nada. Quer dizer, o vinho da ira é puro. Sem adições. A figura é provável que tenha sido tomada por contraste do Salmo75:8, onde o vinho está misturado com fermentos para lhe dar poder embriagador.
A pena é fogo e enxofre. João faz um paralelo com a destruição de Sodoma e Gomorra (Génesis 19:24). “O fogo com enxofre, enviado da parte de Deus é eterno, porque nada que o homem tente fazer pode apagá-lo. A única coisa que pode apagar o fogo eterno é quando o material queimado, neste caso os ímpios, se torna em cinza e fumo, não fornecendo assim mais matéria a ser queimada. Resultado: o fogo apaga” (Vilmar E. González, Daniel e Apocalipse. 3ª ed. 1988, p. 247).
Amigos, Deus mais uma vez oferece nos oferece a oportunidade da escolha de qual lado vai ficar. Você ficará ao lado de Deus, ao lado da verdade ou com Babilónia e a confusão religiosa?
O amor de Deus é mais abundante que a atmosfera. O ar se eleva em camada sobre a terra até à altura de 50 quilómetros, enquanto o grito de Cristo na Cruz do Calvário ressoa ainda por toda a Terra e quer atingir o seu coração. Que resposta você vai dar?
José Carlos Costa, pastor

 

domingo, 12 de maio de 2013

Por que Razão a Maioria Guarda o Domingo?


Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter a satisfação de ler na sua Bíblia alguma declaração que dissesse "santificarás o domingo", porém não a encontraram. Ocorre então a pergunta: Será que este versículo não existe? O domingo constitui uma ordenança bíblica ou é somente o resultado de uma tradição? Qual o dia de Guarda, Sábado ou Domingo?
Uma das grandes profecias do Apocalipse trata da observância do domingo, mas não estabelece a sua santidade; ao contrário, reafirma a observância do sábado. Esta profecia, porém, será analisada em estudo posterior.
Existem, no entanto, oito versículos do Novo Testamento em que se menciona o domingo (cujo nome bíblico é primeiro dia da semana) e em um destes se faz referência a ele sem o mencionar. Vamos analisá-los um a um a fim de vermos em qual deles se ordena a observância do domingo.
 
ANÁLISE DOS OITO VERSÍCULOS
 1. Analisemos de todos os versículos do Novo Testamento em que se menciona o primeiro dia da semana, agora em consciência e perante Deus pensemos se há uma ordem expressa da parte de Deus de observar o DOMINGO.
Marcos 16:1, 2  No dia de repouso não se fazem compras, e ali diz "compraram aromas..." Além disto, se diz que o domingo é o dia seguinte ao dia de repouso.
 
Lucas 24:1 São Lucas disse que investigou diligentemente todas as coisas para que conhecêssemos bem as verdades (Lucas 1:1-4; Atos 1:1-3). Mas não disse que o domingo era santo; pelo contrário. Em Lucas 23:54-56 se diz que o dia de repouso no Novo Testamento era o sábado (e isto foi escrito cerca do ano 63 AD, 32 anos depois da ascensão de Jesus). 
João 20:1   
João 20:19, 26 O objetivo pelo qual estavam juntos não era religioso. Diz ali que estavam trancados

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Apocalipse e o Santuário no Céu

Um Único Intercessor
O tabernáculo do deserto foi substituído pelo templo de Salomão e este pelo de Zorobabel, que por sua vez foi substituído pelo de Herodes. No ano 70 se cumpriu a profecia de Jesus de que não ficaria pedra sobre pedra desse templo (São Mateus 24:1, 2). Embora a Santa Bíblia diga que Deus deseja morar em nós, templos vivos (I Coríntios 3:16, 17), o Apocalipse fala do templo real, do qual o terrenal era uma figura ou ilustração. O estudo do significado das diversas cerimónias do santuário terrenal e da obra de Cristo no santuário real nos dará uma compreensão mais profunda do plano de salvação e da erradicação completa do mal.
1.      De acordo com Apocalipse, o que São João viu no Céu?
Rª: “E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.” Apocalipse 11:19.
Nota: Existem outras referências no Apocalipse ao Santuário de Deus que esta no Céu. Por exemplo: Apocalipse 7:15; 14:15, 17. São João descreve alguns móveis que viu nele, tais como o altar, a arca da aliança e o incensário (Apocalipse 8:3; 11:19).
 2. Quem é o Sumo Sacerdote ministro desse verdadeiro tabernáculo?
Rª: São Paulo diz que é Jesus “ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.” Hebreus 8:1, 2.
Nota: Os sacerdotes do Antigo Testamento eram uma sombra ou ilustração do sacerdócio que cumpriria o nosso Senhor Jesus Cristo no santuário celestial. "Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável" (Hebreus 7:23, 24). No Novo Testamento cada crente, como integrante do corpo de Cristo (I Coríntios 12:27; Colossenses 1:18), é constituído sacerdote pelo Senhor (Apocalipse 1:6; I São Pedro 2:9, 10) com acesso direto a Deus por meio de Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). O único Sumo Sacerdote que temos no Novo Testamento é Jesus (Hebreus 3:1; 7:24-27).
OS SIMBOLOS DO SANTUÁRIO ERAM AUDIOVISUAIS DA REALIDADE
2.      Havia alguma relação do santuário da Terra, do Antigo Testamento, com seus serviços e o do Céu?
Rª: Êxodo 25:8, 9, 40.
Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.” Hebreus 8:5.
 4. Além do átrio, quantos compartimentos tinha o santuário?
Rª: “Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário. Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos.” Hebreus 9:2, 3.
Nota: No átrio ou pátio estava o altar dos sacrifícios onde os holocaustos ascendiam como cheiro suave ao Senhor (Levítico 1:9), símbolo de Cristo que "Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave" (Efésios 5:2). Também havia uma bacia para lavar (Êxodo 30:18). A água também representa o Espírito Santo (São João 7:37-39), a Palavra (São João 13:10; 15:3; Efésios 5:26) e o batismo (São João 3:5; Romanos 6:3-6; I São João 5:8) Entrando no lugar santo, à direita se encontrava a mesa dos pães (Êxodo 25:30) com 12 pães feitos de flor de farinha (Levítico 24:5), representando a Jesus, o pão da vida (São João 6:48) e ao corpo espiritual de Cristo, Sua igreja (I Coríntios 10:17). No lado esquerdo estava o candelabro de ouro (Êxodo 40:24) que tinha 7 lâmpadas (Êxodo 25:37) que ardiam continuamente (Levítico 24:2). São João viu o candelabro no Céu (Apocalipse 1:12) e as sete lâmpadas ardendo diante do trono de Deus (Apocalipse 4:2, 5) e a Jesus no meio dos candelabros (Apocalipse 1:12-18). Jesus mesmo disse que Ele é a luz do mundo (São João 8:12).
Diante do véu do altar de incenso (Êxodo 30:1-3; 40:26). Ali o sacerdote queimava incenso de manhã e de tarde (Êxodo 30:7, 8). No Apocalipse São João viu um altar de ouro diante do trono de Deus no Céu (Apocalipse 8:3) e diz que muito incenso subia com as orações dos santos (Apocalipse 8:3, 4). Também é dito que o incenso são as orações dos santos (Apocalipse 8:3).
 O lugar santíssimo era o mais sagrado. Ali se encontrava a arca ( Êxodo 26:33 ). Apocalipse diz que São João viu a arca de Deus Seu santuário ( Apocalipse 11:19 ). Sobre o propiciatório era visível a presença de Deus ( Êxodo 25:21, 22 ) o qual falava pessoalmente com Moisés ( Números 7:89 ). São João viu o Senhor sentado sobre um trono excelso ( Apocalipse 4:2 ).
 5. Quem entrava nesses compartimentos?
Rª: “Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo.” Hebreus 9:6, 7.
6. Que serviços eram realizados no santuário?
 
a. Números 28:3, 4 "… Em  holocausto um  oferecerás pela manhã e o outro ao crepúsculo da  ."
b. Levítico 4:2, 27-30 "Se qualquer pessoa do povo por ignorância... trará por sua oferta uma  sem