A profecia diz que mais um anjo é visto voando pelo céu e a
mensagem que esse anjo apresenta é de uma dura advertência e de ameaça com
castigo futuro. Esse anjo nada mais é do que seres humanos que se colocam ao
lado de Deus e querem ser Seus mensageiros aqui neste mundo. Cabe a cada filho
de Deus, nos últimos dias da história deste mundo, assumir o papel desse anjo e
anunciar toda essa mensagem.
A profecia começa dizendo: “Se alguém adora a besta e sua
imagem” (Apocalipse 14:9). A forma que o profeta escolheu para começar a expor
o assunto mostra que nós podemos escolher a quem adorar e como adorar. O grande
ponto em questão em toda a Bíblia é a adoração e obediência.
Cada ser humano, no final da história do planeta terra, terá
que escolher entre adorar o Deus Criador, que é a mensagem do primeiro anjo, ou
adorar a besta e a sua imagem, que a mensagem do terceiro anjo nos adverte para
não fazermos.
A besta, descrita em Apocalipse 13:1-10. A segunda besta
ordena que os homens adorem a primeira besta (13:12). Devemos notar que esta
admoestação terá aplicação depois que a primeira besta foi curada da ferida de
morte com que foi ferida (13:3). A mensagem do terceiro anjo, prega-se actualmente,
trata-se de uma advertência sobre os conflitos que se aproximam, uma
advertência que porá em confronto a todos os homens e que os capacitará a fazer
uma escolha discernida da Verdade.
Adorar a besta e a sua imagem é uma referência à adoração a
um poder religioso comandado pela Igreja de Roma e a adoração, ou submissão, a
um poder político comandado pelos Estados Unidos da América. Adorar a besta e a
sua imagem é a pretensão que hoje a igreja de Roma já defende e pede aos seus
fiéis. No final da história da humanidade essa pretensão será apoiada pelos
Estados Unidos. Cada ser humano terá que escolher a quem vai adorar.
Qual o conteúdo da mensagem do terceiro anjo? “A declaração
de que a besta de dois chifres faz com que a terra e os que nela habitam adorem
a primeira besta, indica que a autoridade desta nação deve ser exercida impondo
ela alguma observância que constituirá até de homenagem ao papado” (O Grande
Conflito, p. 477).
A profecia aponta que esses dois poderes vão se unir e terão
uma marca ou um sinal que indicará quem estará com eles e quem não estará. Qual
é a marca que esse poder paralelo poderá colocar nos seus súditos? Para que
entendamos o sinal que o poder paralelo terá, precisamos saber qual é o sinal
que Deus tem entre Ele e Seus filhos.
Já vimos isso em programas anteriores. A santificação do dia
de sábado é o sinal de Deus (Ezequiel 20:12,20; Êxodo 31:13). Satanás sempre
esteve em oposição a Deus, e a sua tática é lançar contrafações a tudo o que
Deus tem feito. Se o sinal de Deus é a santificação do sábado, o sinal da besta
e da imagem dela é qualquer outro dia que queiram estabelecer ou definir como
santo.
Na Bíblia não há uma só referência de que a sexta-feira ou o
domingo ou qualquer outro dia, devam ser santificados, como ensinam as mais
diferentes religiões. A santificação de qualquer outro dia é uma ideia humana e
não tem aprovação de Deus.
A mensagem do
terceiro anjo é uma advertência sobre o que está para vir, tanto no mundo
político como religioso. Todas as pessoas ouvirão essa advertência e
conscientemente tomarão a sua decisão.
O profeta afirma que no final da história deste mundo de
pecado, dois poderes se unirão. De um lado o poder religioso, liderado por
cristãos não seguidores da Bíblia e, do outro lado, o poder político, liderado
pelo país mais poderoso e influente do mundo: os Estados Unidos. Esse poder
conjugado vai colocar o seu sinal na “mão” ou na “testa”.
O que significam essas expressões? O sinal na mão ou na
testa significa duas coisas muito importantes. A mão é sinal de trabalho, de
ação, de atividade intensa, e na testa significa inteligência, análise e
decisão. Portanto, para receber o sinal desse poder paralelo, a pessoa terá que
escolher, decidir, terá que usar a mente. Receber o selo desse poder paralelo
será algo consciente.
A profecia mostra o final dos que decidiram ficar ao lado de
um poder paralelo e espúrio. Babilónia, a besta e a sua imagem deram do seu
vinho a todas as nações. Os ensinos de Babilónia e das suas filhas foram
espalhados por todo o mundo, mas agora chegou o momento de Deus dar a conhecer o
Seu furor contra o “vinho” (v.8) de Babilónia. A admoestação é evidente. Ninguém
a deve entender como má. Deus foi paciente, longânimo e misericordioso enviado
a mensagem do “evangelho eterno”. Toda a Sua verdade e vontade foram
anunciadas. Este furor de Deus o verso 10 chama “vinho da cólera de Deus,
preparado, sem mistura.”
Mistura, significa que não está contaminado por nada. Quer dizer,
o vinho da ira é puro. Sem adições. A figura é provável que tenha sido tomada
por contraste do Salmo75:8, onde o vinho está misturado com fermentos para lhe
dar poder embriagador.
A pena é fogo e enxofre. João faz um paralelo com a
destruição de Sodoma e Gomorra (Génesis 19:24). “O fogo com enxofre, enviado da
parte de Deus é eterno, porque nada que o homem tente fazer pode apagá-lo. A
única coisa que pode apagar o fogo eterno é quando o material queimado, neste
caso os ímpios, se torna em cinza e fumo, não fornecendo assim mais matéria a
ser queimada. Resultado: o fogo apaga” (Vilmar E. González, Daniel e
Apocalipse. 3ª ed. 1988, p. 247).
Amigos, Deus mais uma vez oferece nos oferece a oportunidade
da escolha de qual lado vai ficar. Você ficará ao lado de Deus, ao lado da
verdade ou com Babilónia e a confusão religiosa?
O amor de Deus é mais abundante que a atmosfera. O ar se
eleva em camada sobre a terra até à altura de 50 quilómetros, enquanto o grito
de Cristo na Cruz do Calvário ressoa ainda por toda a Terra e quer atingir o
seu coração. Que resposta você vai dar?
José Carlos Costa,
pastor
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