Este tema encontra-se no livro – O Grande Conflito, p. 509 – que marca o início do capítulo 40 “O Livramento dos Justos”, e no livro – Primeiros Escritos, pp. 283-285. Como veremos mais tarde, em Daniel 11, aqui é dito acerca do rei do Norte que, ao conhecer “os rumores do oriente e do norte o espantarão” – 44ª. E, quando chegarem estas notícias, na continuação do texto, é dito que: - “(…) e sairá com grande furor para destruir e extirpar a muitos (…)” – v. 44b. Depois, continua a mostrar-nos a atitude arrogante deste rei do Norte, ao dizer: - “E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso (…)” – v. 45ª. Isto dito por outras palavras, o rei do Norte está a circundar, cercar o acampamento dos santos, depois de ter conquistado todo o mundo – à luz da leitura que podemos fazer deste capítulo 11 do livro do profeta Daniel. Este rei conquistou quase tudo o que havia para conquistar e submeter. Só resta um pequeno reduto, o qual se encontra em Jerusalém. Recorde-se, uma vez mais, que esta Jerusalém, não é um ponto geográfico, mas representa a Igreja mundial – o conjunto dos que disseram: - não – à besta, à sua imagem, ao seu sinal e ao nº do seu nome – cf. Apocalipse 15.2; 20.4. A besta coloca-se num local estratégico – Meguido – que fica entre o mar e o monte santo e glorioso – cf. Daniel 11.45. Agora está pronto para desferir o golpe decisivo ou seja, reduzir ao silêncio o povo de Deus. Assim, se puder levar de vencida os seus intentos, isto é, para destruir a Igreja remanescente e a cidade, então o seu triunfo será completo. Iremos ver a maneira como tudo isto está relatado: - “Quando a protecção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de os destruir. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarreigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar, por completo, a voz de dissente e de reprovação”. Que quadro tão dramático que a mensageira do Senhor aqui, sob inspiração, descreve sob pinceladas tão impressionantes, que nos fazem ver e sentir os intentos deste poder opressor do povo de Deus.
Quando o rei do Norte vier contra Jerusalém, com que protecção estará a contar? Que poderio militar defensivo terá? De que arsenal nuclear disporá? Absolutamente nenhum! Aparentemente, a cidade de Jerusalém está perdida, pois está cercada de fortes exércitos que se preparam para a conquistarem. Mas, continuemos a ler esta fabulosa e vivida descrição: - “O povo de Deus – alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas – pleiteia ainda a protecção divina, enquanto por toda a parte grupos de homens armados, instigados pelas hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte”. Aqui encontramos uma segunda referência ao Decreto de Morte. Continuemos: - “É então, na hora de maior aperto, que o Deus de Israel intervirá para o Livramento dos Seus escolhidos”. Note-se a palavra “Livramento”, tal como é utilizada pela Palavra de Deus: - “E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta pelos filhos do teu povo (…); mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro (da vida)” – Daniel 12.1. Continuemos a seguir a descrição feita: - “Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a cair sobre a sua presa”. Aqui está, o rei do Norte pronto para atacar Jerusalém, porque, como já vimos, esta é um símbolo da Igreja. Mas, de repente, algo de extraordinário acontece, como veremos a seguir.
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