O levantamento de Miguel é precursor do Tempo de Angústia. Deus fecha a Porta da Graça, isto é, a partir daqui já não existirá qualquer intercessão, já nada mais há a fazer pelo pecador. Neste momento cumprem-se duas ordens bíblicas: 1ª- cumprem-se estas palavras: - “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito” – Apocalipse 16.17; 2ª- o texto que diz: - “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda” – Apocalipse 22.11.
Agora, depois desta primeira acção – fecho da Porta da Graça – começa a fase seguinte – o Tempo de Angústia. E o que acontece durante este período? Claro, as pragas. Podemos ver aqui a ordem, já estudada, da estrutura de Apocalipse 12. O Tempo de Angústia é o título do assunto que vem a seguir no próximo capítulo do livro – Primeiros Escritos, p. 282 – assim como no livro – O Grande Conflito, pp. 493-508 que, como dissemos acima, corresponde ao capítulo 39 “Aproxima-se o Tempo de Angústia”. E como será esta fase? Tal como o próprio título adverte, este será um tempo terrível para o povo de Deus. Será que algum filho de Deus será morto após o fecho da Porta da Graça? A resposta é um retumbante – não. E qual a razão? Sim, pela simples razão de que, agora, Deus acabou com o poder destes poderes político-religiosos. A porta fechou-se e o poder, se assim podemos dizer, mudou de mãos, finalmente. O povo de Deus terá fome, irá para a prisão, passará grandes dificuldades, viverá “um tempo de angústia qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo” – Daniel 12. 1. Mas, uma coisa é certa, Satanás não poderá destruir a fé deste povo, visto que quem reina não é este último, mas Miguel – o libertador do povo de Deus – ou seja, Jesus Cristo.
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