Até aqui mostrámos um panorama global das diversas metamorfoses deste mesmo poder. Pudemos ver o que a História Medieval nos dá a conhecer acerca da forma como uma confissão religiosa pode actuar quando ligada ao poder civil; ela operará, apesar de tudo, sob a capa da dilatação da fé, em nome de Deus, mas paradoxalmente, sob a forma de campanhas militares – Cruzadas – ou violência religiosa – Inquisição. De certa maneira tentámos dar conteúdo à Palavra profética para que, desta forma possamos recolher uma série de indícios, evidências para uma melhor e inequívoca identificação deste poder contrário à Palavra de Deus, a uma postura cristã, em suma, ao verdadeiro cristianismo. Posto isto, iremos relembrar algumas destas características desta personagem que ajudará o leitor a ter uma
opinião mais consolidada acerca da identidade deste poder, desta confissão religiosa aqui representada.
opinião mais consolidada acerca da identidade deste poder, desta confissão religiosa aqui representada.
Ao longo deste trabalho pudemos ver algumas das características deste poder. Agora já temos elementos suficientes para relacionarmos estas particularidades mencionadas no profeta Daniel – Paulo e S. João (Apocalipse) – para sabermos que não é um poder imaginário, mas que, ao contrário, pela análise das diferentes características podemos identificar perfeitamente bem quem é quem. Assim, esta entidade deverá ser um poder que:
1º- Levanta-se do grande mar – o Mediterrâneo.
O dragão e os restantes animais, todos saem do mar (Dan. 7.3; Apoc.13.1). Ora, se têm esta particularidade, é normal que a nossa curiosidade seja estimulada por esta mesma vertente. Assim, formularemos uma primeira pergunta: - qual o significado destas “águas”, visto estarmos a falar de símbolos?
Como já o referimos, é necessário que consintamos que as Escrituras possam falar de si mesmas – cf. Isaías 28.10 – e que não seja aquele que delas se aproxima ousar ter a veleidade de ter as respostas para os símbolos que elas contêm. Dito isto, para fazermos face a esta primeira interrogação, questionemos, pois, a Palavra de Deus. Vejamos o que nelas encontramos a este propósito: - “(…). As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas” – Apoc. 17.15”.
Como já o referimos, é necessário que consintamos que as Escrituras possam falar de si mesmas – cf. Isaías 28.10 – e que não seja aquele que delas se aproxima ousar ter a veleidade de ter as respostas para os símbolos que elas contêm. Dito isto, para fazermos face a esta primeira interrogação, questionemos, pois, a Palavra de Deus. Vejamos o que nelas encontramos a este propósito: - “(…). As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas” – Apoc. 17.15”.
Quando a Bíblia ou as profecias falam de “águas” ou “mar”, referem-se a um lugar onde existe muitas gentes, multidões e línguas. Como estamos a ver, por enquanto, nada de específico, geograficamente falando. O que importa desde já realçar, é que este dragão surgirá de um lugar que tenha as características que acabámos de ver.
2º- É um poder romano.
Como já vimos ele sai da cabeça do dragão que, por sua vez, este é o símbolo profético de Roma Imperial. Como corolário do que acabámos de dizer, devido à sua origem, deverá ser, forçosamente, um poder Romano. Desde já podemos estar certos de que a figura bíblica do Anticristo não virá de outra qualquer parte do globo terrestre, a não ser de – Roma. O papado é um poder romano. Como se chama a Igreja que o define? Católica, apostólica Romana. Onde é que esta tem a sua sede? Em Roma. E qual é o idioma que usa? O latim. Qual o nome do seu líder? Sumo Pontífice, título vindo directamente dos Imperadores pagãos romanos – Pontifex Maximus. “.Este título significa: soberano construtor de pontes. A razão era porque se acreditava que o sacerdote era a ponte entre Deus e os homens.
3º- Surge após os 10 chifres e após o ano 476.
Recordemos o texto bíblico “E quanto às dez pontas daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e, depois deles se levantará outro (…)” – Dan. 7.23,24. Como podemos constatar, aqui estão mencionadas duas afirmações: 1ª- Que “daquele mesmo reino” (Roma) se levantarão 10 reis/reinos; 2ª- que logo após apareceria um outro reino/rei. Segundo a História, a data apontada para a fixação definitiva destes 10 reinos é 476. Assim, a História já nos fornece um ponto de referência, ou seja, que o aparecimento deste poder, na sua força, deverá acontecer algures, após este ano, tal como a profecia o declarou.
4º- Levanta-se de entre os 10 chifres (Europa).
A Palavra de Deus mostra-nos que “(…) entre elas (pontas/chifres) subiu outra ponta (chifre) pequena (…)” – Dan.7.8. Segundo o que aqui está revelado, o chifre pequeno surgirá de onde os restantes estavam. E de onde, por sua vez, estes vieram? Sem dúvida alguma – da cabeça do dragão/Império Romano – mais precisamente, de Roma. Ora, geograficamente falando, o chifre pequeno terá que surgir da Europa. À luz desta informação, uma série de nomes que, eventualmente, nos tivessem aflorado à mente para designarmos a pessoa do Anticristo, claramente que ficaram descartadas, pois na sua grande maioria, os nomes em causa não vivem na Europa. Este sistema, que é Romano, exerce o seu poder, geograficamente, na Europa.
5º- Tem uma marca, sinal/selo da sua autoridade
Assim como Deus deu ao Seu povo os 10 mandamentos (Apoc. 12.17; 14.7,12), no seio dos quais está o Seu sinal/selo – o 4º mandamento - que é o Sábado, este poder, em oposição aberta e frontal a Deus, também dará o seu sinal/selo como prova do seu poder e da sua autoridade a todos os que a ele aderirem – Apoc. 13.16,17; 14.9,11.
6º- Arrancará três dos 10 chifres.
“(…), três das pontas (chifres) primeiras foram arrancadas (…)”- Dan. 7.8a. Aqui está dito que, quando o chifre se levantar de entre os outros 10 chifres; ele irá fazer, algo de extraordinário - arrancará, pela raiz, três destes chifres - porque professavam uma religião – a ariana. Esta doutrina ensinava que Jesus não era Deus, mas sim a primeira criatura criada por Deus; esta doutrina era contrária à do bispo de Roma, a qual tinha um conteúdo totalmente oposto ou seja, ensinava que Jesus Cristo é o eterno Deus. Por esta razão e no cumprimento cabal da profecia, o bispo de Roma, como vimos, efectivamente, eliminou três obstáculos do seu caminho para a consolidação do seu poder.
7º- É um poder blasfemo.
“E proferirá palavras contra o Altíssimo” – v. 25ª. - “uma boca que falava grandiosamente” – v. 8,19,20. Um homem, um sistema meramente humano que ousará tomar e ocupar o lugar de Deus, ao chamar a si o poder de perdoar pecados e de se auto proclamar Deus nesta Terra.
8º- Perseguidor do povo de Deus.
“(…) e destruirá os santos do Altíssimo (…)” – 7.21,25ª. Como podemos ver, este Poder fará guerra aos santos e os vencerá. Se examinarmos um outro texto profético correlato a este que encontramos no Apocalipse, refere que “e foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los (…)” – Apoc. 13.7. De novo encontramos aqui o mesmo propósito do chifre pequeno de Daniel 7. Assim, tal como já dissemos, este é o mesmo poder, só que com um nome diferente. Este ocupar-se-á em perseguir os verdadeiros filhos de Deus. Na verdade, os piores inimigos do povo de Deus são precisamente aqueles que professam ser isto mesmo – o povo de Deus. Estes perseguirão o remanescente da verdadeira Igreja. Na verdade, segundo a Palavra de Deus, o pior inimigo dos representantes de Deus na Terra – os profetas – foi o Seu pretenso povo, pois foi este que incentivou o poder reinante, na época, a crucificar o próprio Jesus.
Este poder perseguiu e matou, em nome de Deus, ao longo da Idade Média, os próprios filhos de Deus, ou seja, todos aqueles que ousassem pensar diferentemente da Santa Madre Igreja. Aniquilou-os sem dó nem piedade, não só através das Cruzadas, como também através dos mais infames instrumentos de tortura - Tribunal do Santo Ofício - mais conhecido por Inquisição, pela qual, foram condenados à fogueira, João Wyclife, João Huss, Jerónimo de Praga e tantos outros que renderam a sua preciosa vida em testemunho da sua fé.
9º- Governará ao longo de 1260 anos.
Como pudemos ver, este sistema político-religioso deveria exercer o seu poder absoluto ao longo de 1260 anos (de 538 a 1798). Este poder, historicamente falando, está perfeitamente delineado e circunscrito a Roma.
10º- Mudará os tempos e a lei.
Na verdade a sua matriz é totalmente contra Deus. Tudo fez para que pudesse controlar, não somente os tempos proféticos, falsificando-os fazendo com que estes tempos fiquem desprovidos de significado, adulterando-os, colocando o seu cumprimento profético, ou no passado ou num futuro muito distante. Quanto à lei, alguns mandamentos, como vimos, não só foram anulados e suprimidos, como também alterados pela Igreja de Roma.
11º- Mistura o político com o religioso.
Este poder que, na sua essência é religioso, unir-se-á ao Estado para que, desta forma, possa atingir mais facilmente o seu propósito, tal como aconteceu no passado. Opera, de uma forma suave e sub-reptícia nos nossos dias. Recorde-se que na estátua, em Daniel 2, encontrámos uma mistura de ferro com o barro. No Novo Testamento, no livro do Apocalipse, encontramos uma informação complementar à do profeta Daniel. O dragão/Roma, o 4º reino de Daniel 2, dá à besta “(…) o seu poder, o seu trono e grande poderio” – Apoc. 13.2. Aqui, a exemplo do passado, como vimos, o dragão, ou seja, o Estado, dará à besta, o chifre pequeno ou a Igreja prostituída, o seu poder para conseguir os seus intentos de perseguição e morte.
12º- Após o seu domínio será ferido mortalmente.
Quando tudo parecia perdido para a Igreja de Roma, quando foi apeada do seu trono, pelas tropas francesas, em 1798; eis que esta ferida mortal que recebera nesta data, gradualmente, será curada para que possa exercer a sua 2ª e última fase, até à gloriosa vinda do Senhor Jesus.
13º- Levanta-se dentro do Templo/Igreja.
Como vimos, este poder não é exterior à Igreja, antes pelo contrário. Ele pertence à Igreja, vive nela e por ele governa sob um regime absoluto
14º- Será como um Judas.
Este poder professará, a exemplo deste discípulo de Jesus, seguir o Mestre e os Seus ensinos. No entanto, na sua prática, assim como nos seus ensinos a sua postura é de uma total traição ao Senhor Jesus, assim como na perversão e adulteração do claro ensino da Palavra de Deus.
15º- Terá um número misterioso
Na verdade é um número que está directamente ligado ao seu nome, escrito em latim, a língua oficial do seu reino. O nome que caracteriza este poder encontra-se expresso no título que usa nos seus paramentos: - Vicarius Filii Dei – o qual, por sua vez, comporta um número – o 666.
16º- Embriagará as nações com o vinho da sua prostituição.
Este poder embriaga as pessoas com o vinho de Babilónia – Apoc. 17.2. Por estarem embriagadas, espiritualmente falando, quando estas pessoas escutam a Palavra de Deus, ou não compreendem ou não a aceitam. Basta tentarmos partilharmos a Palavra de Deus com um embriagado para nos apercebermos que o nosso esforço, à partida, é inútil, inglório; pois este, em primeiro lugar, deverá ser desintoxicado, esvaziado, para que depois possa ser preenchido com o ensino da Palavra de Deus. Um embriagado não assimila a Palavra de Deus. Este “vinho” dado pela mulher/Igreja que embriaga as nações, o qual tem um efeito tremendamente nefasto, aqui é simbolizado pelas suas múltiplas doutrinas de cariz meramente humano, as quais não têm qualquer fundamento bíblico:
17º- É “mãe” e tem filhas.
“(…) a grande babilónia, a mãe das prostituições e abominações da terra” – Apoc. 17.5 Aqui babilónia é chamada de mãe. É óbvio que ninguém poderá ser chamada de mãe se não tiver, neste preciso contexto - filhas! Sim, filhas que nasceram dela. E, se estas têm uma mãe prostituta, isto quer dizer que as suas filhas/Igrejas, simplesmente reflectirão e partilharão a prostituição da mãe, ou seja, professarão algumas das doutrinas da sua progenitora.
Em face de destas características que definem perfeitamente este poder denunciado nos livros proféticos, todas e quaisquer incertezas se dissipam na definição e identificação deste poder que, se por mero acaso tenhamos feito tábua-rasa nas nossas mentes acerca da clara da sua identidade, não esqueçamos que a História Medieval, esta área do saber, que se construiu com documentos, ela aqui está para que não possamos esquecer quem este poder enigmático e incompreensível é, para ela, mas que, mesmo assim, no peso do silêncio das palavras dos documentos que a compõem, patenteia a cada um e cada qual a sua nefasta actuação na sociedade humana e, pasme-se os céus – em nome de Deus! Assim sendo, a nossa mente volta-se, naturalmente, para o único poder ou sistema existente no mundo que se enquadra, milimetricamente, com todas estas características; este é o seu nome – Igreja Católica Apostólica Romana.
muito importante esse assuntos gostaria de receber todos esse exemplares pelo meu email,se for viavem
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