Este capítulo começa com uma referência à paz – sob a forma de saudação emanada deste poderoso monarca. O seu conteúdo mostra-nos um rei com bom humor, enfim, um monarca muito diferente do quanto se tinha visto até aqui. Assim, nos anteriores capítulos Nabucodonozor é mostrado sob vários quadros: o conquistador, o autocrata e como construtor. Em relação a esta última faceta veremos, neste capítulo, alguns dos seus reflexos. Neste excerto bíblico, o último inerente à sua pessoa, encontramo-lo como alguém que, finalmente, irá mostrar um coração transformado depois de ter passado por diversas provas visando o quebrar a crosta bem dura da sua conduta orgulhosa.
De certa forma, esta sua última aparição, acompanhada de mais uma prova, o rei quer mostrar-nos que, por mais alto que o ser humano tenha subido, nunca passará de uma simples criatura tão frágil como uma simples gota de água. Por isso, e para exemplo das gerações vindouras, este grande monarca assim se expressou acerca de si mesmo e do Supremo Deus: - “Pareceu-me bem, fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito comigo. Quão grandes são os seus sinais e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno e o seu domínio, de geração em geração” – v. 2,3.
Na realidade, que palavras tão sublimes! Para quem, como este rei, que sempre se recusara a admitir que, o quanto tinha construído não ia mais além do que o símbolo da cabeça da estátua – tal como o profeta dissera! Agora, pela primeira vez, Nabucodonozor compreende e reconhece que só o Reino de Deus é eterno e que o Deus que Daniel adora é o único que domina sobre todas as coisas – ele próprio incluído. Eis o testemunho de um homem que foi rei de um grande império e, ao mesmo tempo, tão insignificante em face de Deus. Que testemunho para as gerações vindouras; que grandeza de espírito, ao ponto de não esconder as suas fraquezas - ele, o maior monarca do seu tempo.
I – O sonho
O tempo que se seguia era o da consolidação do império onde a paz que se experimentava está bem patente na palavra de Deus, quando nos é dito que “Eu, Nabucononozor, estava sossegado em minha casa, e florescente no meu palácio” – v. 4. Que se poderá deduzir desta informação? Babilónia era uma cidade florescente, pois ela era o centro do mundo de então.
A exemplo do passado, ele irá ter uma revelação do alto – um sonho – para o qual não encontra a menor explicação.
O rei sonhou. A exemplo do passado recente, o rei convocou os sábios da corte – os magos, astrólogos, caldeus e os adivinhadores (v. 7). No passado foram incapazes de “adivinhar” o sonho e, muito menos, de dar a sua interpretação. Agora, apesar do rei o revelar, continuam sem nada poder dizer! Na verdade, já conhecemos as razões para que tal continue a acontecer. Para o rei era como a prova final para testar, uma vez mais, a superioridade do Deus de Daniel em relação aos deuses nacionais de Babilónia - algo que, como dissemos, o rei, neste capítulo, faz questão de o demonstrar.
Devido à incapacidade dos seus sábios de lhe fazerem conhecer a interpretação do sonho, o texto mostra-nos Daniel perante o rei para desempenhar a missão que era impossível para os sábios da corte. O rei irá referir-se ao profeta como “Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos (…)” – v. 8. Aqui, uma vez mais, o rei emprega termos que indiciam claramente que ainda conserva crenças politeístas ao recordar em o novo nome de Daniel - Beltessazar – tem como base o nome do deus do monarca – Bel – (cf. Jeremias 50.2; 51.4), que não era mais do que o nome popular do deus supremo de Babilónia – Marduk.
O sonho, desta vez, tinha como figura central uma imponente árvore que sobre ela era dito: 1- a descrição da sua grandeza (v. 10-12); 2- o anúncio do seu derrube (v. 13-17).
a– A explicação (v. 20-28)
- a grandeza da árvore – Se o sonho era, segundo se pensava, o canal de comunicação usado pelos deuses para comunicação com os seres humanos, aqui, como anteriormente se viu, Deus irá dar uma última lição a este grande monarca da antiguidade, mostrando-lhe, uma vez mais, que havia um Deus que tudo tinha feito para lhe demonstrar a Sua superioridade, o Seu amor e o Seu ilimitado poder.
Segundo provas arqueológicas, o rei comparou Babilónia a uma grande árvore que fornecia sombra aos povos – o que significava que a imagem que revestia o seu sonho não lhe era totalmente estranha.
Subjacente a esta árvore estava a ideia de ponte entre o humano e o divino e, ao mesmo tempo, servia para realçar, uma vez mais, o orgulho desmedido deste monarca, na medida que, segundo a interpretação dada pelo profeta Daniel, a árvore representava o próprio rei (v. 20,21). A metáfora da “árvore” também a encontramos num outro homem de Deus – o profeta Ezequiel para representar o orgulho, de um outro monarca – o da Assíria – Ezequiel 31.3-14 – na qual encontramos, não só a menção de elementos comuns a ambas (v. 6), como também a advertência de que nenhuma árvore, ou seja, nenhum rei ou reino deveria aspirar a crescer assim tanto; por isso: 1- seria cortada (v. 12); 2- para que “não venha a confiar em si por causa da sua altura (…)” – v. 14.
- o seu derrube – depois de ter sido feita uma avaliação da árvore, eis que o rei ouve uma voz de um ser celeste que disse: - “cortai a árvore, destruí-a, mas ao tronco com as suas raízes deixai na terra; (…) a sua porção seja com os animais (…) e passem sobre ele sete tempos” – v. 15,16. Assim, a presença deste ser celeste e, acima de tudo, a sua sentença, demonstram claramente que a vida do monarca não está como ele pensava, nas suas mãos mas, nas do Deus que, obstinadamente, ele recusava conhecer e obedecer.
A sentença era clara – aquele que a árvore representava (o rei), acontecer-lhe-iam algumas coisas: 1- seria tirado de entre os homens – (v. 25); 2- a sua morada seria com os animais – (v.25); 3- dormiria com eles (molhado do orvalho do céu – v. 15,23,25); 4- comeria erva com eles – v. 15,25; pensaria como eles (seja-lhe dado coração de animal – v. 16); 5- durante sete tempos – v. 16,23,25.
Este grande homem transformar-se-ia num animal e nesta qualidade viveria durante sete tempos. Convém aqui recordar que a palavra traduzida por - coração – na antropologia bíblica, neste caso específico, não é sinónimo do órgão que conhecemos com este nome, mas sim da – razão – “onde estão as funções intelectuais e racionais, as quais atribuímos à cabeça e, em particular, ao cérebro. (…) no coração se elabora: o pensamento, a reflexão, a meditação, a deliberação”. Por outras palavras, o que estava a ser transmitido ao rei era que este, ao longo de todo aquele tempo, não mais poderia pensar ou raciocinar – um estado de total inconsciência reflexiva, apesar de vivo!
- prelúdio – Qual terá sido o propósito de Deus na criação do homem? O profeta Isaías o revela claramente: - “A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz. (…). Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor” – Isaías 43.7, 21. Portanto, a glória deveria ser dedicada exclusivamente a Deus, tal como é reiterado pelo mesmo profeta – “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei (…)” – Isaías 42.8.
Este orgulho, esta continuada obstinação do culto do eu, pensamos, não é mais do que o resultado do quanto a Palavra de Deus, a seu tempo, denuncia. Aqui encontramos a seguinte verdade: - “visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal” - Eclesiastes 8.11. Verdade de Deus veiculado pelo maior sábio humano jamais existente à face da Terra – o rei Salomão.
No passado, a Assíria foi chamada a ser a “vara da ira de Deus” – Isaías 10.5. Mas, a dado momento, no auge do seu poder, esta ousou dizer que “com a força da minha mão e com a minha sabedoria fiz isto, porque sou entendido; eu removi os limites dos povos (…) e como valente abati os que se sentavam sobre tronos” – Isaías 10.13. O que levou a que Deus emitisse um juízo sobre a Assíria, na pessoa do seu rei, nestes termos: - “(…) então visitarei o fruto do arrogante coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos” - Isaías 10.12.
Com Nabucodonozor a trajectória será igual – será chamado por Deus – “eis que suscito os Caldeus, nação amarga e apressada (…) para possuir moradas não suas” – Habacuque 1.6. Depois, o monarca será tentado a “atribuir este poder ao seu deus” - Habacuque 1.11. Finalmente dirá, no auge do seu poder: - “não é esta a grande Babilónia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência” – Daniel 4.30.
- um tempo de graça (v. 29) – a sentença fora dada e estava totalmente nas mãos do rei torná-la outra, diríamos “condicional”! Nas palavras finais do profeta, ao rei, podemos sentir nelas uma certa esperança, talvez em relação ao tempo de prova, que poderia ser evitado pelo rei. O profeta convida o monarca ao arrependimento, visível nas palavras empregues, ao dizer: - “desfaz os teus pecados e iniquidades e pratica a misericórdia” – v. 27a. Qual o objectivo? Ele mesmo dá a resposta: - “para que se prolongue a tua tranquilidade” – v. 27b.
Uma vez mais, encontramos no Antigo Testamento, por estranho que possa parecer, o que muitos não conseguem encontrar - o Deus da graça – e não um “Deus outro, distante”! Ao rei será dado ainda uma porção de tempo – “doze meses” - v. 29 - para que ele pudesse colocar em prática a solene advertência proferida pelo profeta.
O monarca, como tantas vezes o fizera, ao contemplar a cidade que estava aos seus pés e diante dos seus olhos diz: - “não é esta a grande Babilónia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência” – v. 30. Na verdade, que mal haverá na contemplação do que é verdadeiramente belo? O problema está quando a coisa inanimada criada pelo intermediário - o homem - ocupa o lugar d’Aquele que a ambos criou – Deus!
Na realidade, em termos humanos, este monarca tinha razões para admirar tudo o quanto existia ao seu redor. Na vertente religiosa, em demonstração da sua gratidão para com os seus deuses – cf. Habacuque 1.11 - irá estimular “a construção de 53 altares, 955 pequenos santuários e 384 altares de rua”. Na verdade, através da Arqueologia podemos ter uma ideia do esplendor de Babilónia em vários domínios – “um vasto sistema de fortificações, ruas, canais, palácios”. Ou ainda uma referência a algo que faz parte das ditas “sétima maravilha do mundo” – os jardins suspensos de Babilónia – que não eram mais do que uma obra de alta engenharia, para a época, mandada executar pelo monarca para reforçar a aliança Medo-Babilónica pelo seu casamento com Amyitis, filha do rei Astíages; com este feito e de uma maneira engenhosa, fazia recordar à sua esposa as montanhas e a vegetação Persa onde fora criada e vivera, apesar de estar a viver agora numa região árida. Em síntese, para realçar as construções deste monarca recordaremos o que dele foi dito - “Babilónia e as grandes cidades do sul da Mesopotâmia, saídas das suas ruínas, atestam ao mundo o génio e o poder de um dos mais audaciosos construtores da antiguidade”.
Na própria sentença, curiosamente, encontramos o gérmen da esperança, visto que a árvore, apesar de ser duramente atingida, não morreria, sem que antes, aquele a quem ela representava, “reconhecesse que o céu reina” – v. 26b.
- o cumprimento da sentença (v. 31-33) – Apesar das advertências do profeta – v. 27 -, o rei fez tábua rasa dos conselhos do profeta continuando no seu obstinado orgulho. Um ano se passou - v. 29 - e sem grandes resultados à vista! Na realidade, o deus que está acima de todos os outros é o dele e não o do profeta Daniel.
À parte da explicação do sonho dada pelo profeta (v. 20-27), das palavras do rei (v. 30,34-37) e da ordem do ser celeste (v. 32), encontramos a narrativa de uma terceira pessoa, a qual descreve: “e comia erva como os bois”; “(…) até lhe cresceu pelo, como as penas da águia e as suas unhas como as das aves” – v. 33. Este facto denuncia claramente que se estava a passar algo com o rei e, nesta qualidade, este não podia falar. Atestava-se desta maneira o cumprimento da sentença anteriormente proferida visando castigar a altivez do monarca.
Após ter proferido aquelas palavras de exaltação própria – v. 30 – ouviu-se uma voz dizendo: - “passou de ti o reino e a tua morada será com os animais” – v. 31,32. No cumprimento desta ordem, o rei, de imediato, comporta-se como um animal, comendo, dormindo e pensando como um boi (v. 25). Quem diria! O super-homem da antiguidade torna-se animal!
A doença que afectou o rei, os entendidos chama-lhe: licantropia ou zoantropia. Sob este estado mental o doente imagina ser um animal e age nesta qualidade. A este propósito, o historiador Abideno (200 a. C.) refere que “estando Nabucodonozor no terraço do seu palácio sentiu-se invadido por um espírito de profecia (…); depois, desapareceu de repente da sociedade”. A arqueologia, por seu lado, atesta a existência de tal facto numas tabletes sob o número B. M. 34.113 que se encontram no Museu Britânico.
Esta era a anomalia e, segundo a profecia, esta teria a duração de “sete tempos” – v. 16,23,32. Esta doença não era simbólica mas desenrolava-se no tempo. A palavra traduzida por “tempos” deverá ser entendida por anos. Dizemos, desde já, que a mesma palavra a iremos encontrar mais à frente – Daniel 7.25, comparando com Apocalipse 12.14 – o que ajuda na compreensão da referida expressão. Esta interpretação de “anos literais” era naturalmente aceite, pelo menos algumas fontes o deixam claramente perceber ao referirem que: - “Algum tempo depois, este príncipe teve um outro sonho, no qual pareceu-lhe estar privado do seu reino e que tinha passado sete anos no deserto com os animais. (…). Este príncipe subiu ao trono depois de ter passado sete anos no deserto e acalmou a cólera de Deus através de uma tão grande penitência, sem que ninguém, durante este tempo, ousasse tomar o seu reino”.
No entanto existem alguns movimentos religiosos que crêem e ensinam que estes “sete tempos” não são literais mas, simbólicos, proféticos. Eis o seu raciocínio: - “Em Revelação (Apocalipse), capítulo 12, versículos 6 e 14, verificamos que 1.260 dias são iguais a “um tempo, e tempos (isto é, 2 tempos) e metade de um tempo”. Isto dá um total de 3 tempos e meio. Assim, “um tempo” seria igual a 360 dias/anos. Portanto, “sete tempos” seriam 7 vezes 360, ou 2.520 dias/anos. Agora, se fizermos cada dia valer um ano, segundo a regra bíblica, os “sete tempos” equivalem a 2.520 dias/anos. – Números 14.34; Ezequiel 4.6”.
Qual o critério que define o que deverá ser tomado no sentido literal ou simbólico? Nada mais que o conteúdo do texto em causa! Assim, se observarmos bem, o texto mostra-nos claramente que se trata de um período de tempo literal e não simbólico. Observemos, a este propósito, dois versículos capitais deste mesmo capítulo: 1- “todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonozor” – v. 28; 2- “mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonozor (…)” – v. 34. Neste caso preciso, nada no texto permite uma interpretação simbólica da palavra “tempos” pois, se assim fosse estes “sete tempos” apontariam para um período alongado, tal como acima é referido - 2.520 anos, e não o que realmente deverá ser – 7 anos literais – nada mais! Porquê? A nosso ver, por três razões simples: 1- O contexto não permite esta interpretação; 2- biologicamente falando, o rei não teve uma longevidade de 2.520 anos, como facilmente se compreenderá! 3- Caso assim fosse, como alguns pretendem, estes dois versículos – v. 28 e 34 - não teriam qualquer sentido. O magno conselho de Deus, através dos Seus mensageiros é que mantenhamos a veracidade e pureza bíblicas e que não as adulteremos com conceitos e doutrinas meramente humanas.
Assim sendo, como claramente a Bíblia o afirma e assim é aceite, o período de demência/doença do rei, estendeu-se ao longo de sete anos literais.
II – A reabilitação (v. 34-37)
A reabilitação deste monarca abre com estas palavras maravilhosas: - “mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonozor levantei os meus olhos ao céu e tornou-me a vir o meu entendimento” – v. 34. Agora, após este lapso de tempo, o discurso já aparece na primeira pessoa – a do rei.
Agora o rei humilha-se. Ele que, no seu orgulho não reconhecia nada nem ninguém acima dele; agora, eleva os seus olhos aos céus e glorifica Deus falando da Sua majestade e soberania. O monarca está de tal maneira mudado que não hesita em dar o seu testemunho perante todos os seus súbditos e a fazer publicamente o relato da sua falta e, ao mesmo tempo, da sua humilhação. Este aceitou e submeteu-se a esta dura prova com submissão e Deus o restabeleceu no seu reino aumentando-lhe a sua glória – v. 36b.
Desta forma ele pôde dizer: - “Agora, eu louvo, eu exalto, eu glorifico o rei do céu (…) que pode humilhar os que andam na soberba” – v. 37. Qual o porquê de tal reviravolta? Por duas razões: 1- “todos os moradores da terra são reputados em nada (…). Não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: - Que fazes” – v. 35; 2- “Porque todas as suas obras são verdade” – v. 37.
Na verdade aqui está o segredo da conversão e, consequentemente, da reabilitação. Para que o ser humano possa avançar é necessário que possa reconhecer quem é. E, na verdade quão difícil é conhecermos quem somos! À pergunta: - o que é a vida? - na Palavra de Deus, entre outras, encontramos a seguinte resposta: - “É um vapor que aparece por um pouco e, depois, desaparece” – Tiago 4.14. Se esta é a resposta para o conceito de vida, então, qual será então aquele que definirá o ser humano – o homem?
De novo, a Bíblia tem a resposta para esta pergunta: - “Que é o homem «enosch» [mortal] para que te lembres dele?” – Salmo 8.5. Aqui, no original não existe a palavra adicional de [mortal], pois aqui foi colocada pelo tradutor para reforçar a força da palavra que consta no original sob a conotação de “fraco, totalmente dependente”. Na realidade, quando nos apercebermos do quanto somos na realidade, então tudo muda na nossa vida. Sim, tal como o fez o apóstolo Paulo, ao declarar: - “Miserável homem que eu sou! quem me livrará desta morte?” – Romanos 7.24
Quando o ser humano, a exemplo deste monarca, reconhecer quem é, então tudo é possível, sim, tudo pode acontecer – o ser “uma nova criatura em Cristo Jesus” – II Coríntios 5.17 – aqui e agora, no nosso tempo – hoje!
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