Ao que está assentado sobre o Trono, e ao Cordeiro.

“E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.

E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.”

Apocalipse 5:13,14

O Cordeiro juntou-Se agora ao Pai no trono, algo visto por antecipação em Apocalipse 3:21. Este é o último de uma série de cinco hinos de Apocalipse 4 e 5.

1.      Em Apocalipse 4:8, os quatro animais cantam um cântico baseado no “Santo, santo, santo” de Isaías 6. Dirigem o seu hino para “Aquele que Se assenta no trono”, presumivelmente, o Pai.

2.      Em Apocalipse 4:11, os 24 anciãos louvam Deus pela Sua ação na criação.

3.      Em Apocalipse 5:9 e 10, os quatro animais e os 24 anciãos louvam, juntos, o Cordeiro pela Sua morte na cruz.

4.      Em Apocalipse 5:12, uma inumerável multidão de anjos junta-se a eles num coro de louvor ao Cordeiro.

5.      Por fim, no nosso texto acima, Aquele que Se senta no trono e o Cordeiro recebem, juntos, louvores, enquanto o Universo inteiro oferece uma única harmonia de louvor.

O último dos cinco hinos é o clímax. Os dois primeiros são cantados Àquele que Se senta no trono e têm o foco na Criação. Os dois hinos seguintes são cantados ao Cordeiro e falam da salvação. O quinto dos cinco hinos louva a ambos juntos. Portanto, temos uma progressão do Pai para Jesus e, por fim, para os dois juntos.

Também observamos um crescendo fantástico no tamanho dos grupos que cantam estes hinos. Os quatro animais apresentam o primeiro e os 24 anciãos juntam-se no cântico. No quarto hino, um enorme coro de anjos acompanha os quatro animais e os 24 anciãos. E, finalmente, toda a criatura do Universo inteiro proclama o quinto hino.

Toda a sequência de Apocalipse 4 e 5 se move para o grande climax em que o Cordeiro Se junta ao Pai no trono. A parte principal desta passagem é a exaltação do Cordeiro para um estatuto igual ao do Pai. É um estatuto que Ele tinha, claramente antes da cruz. Mas, depois da Sua morte, novos louvores declaram a glória de Jesus Cristo. O Seu poderoso sacrifício na cruz levanta aclamações no Céu para novos níveis nunca antes vistos. Deus nunca mais será louvado sem que seja mencionado que é o Cordeiro, o que Ele fez e por que razão é achada digno. A alegria e a integridade do Universo centram-se, agora, na dignidade do Cordeiro.

 

Senhor, hoje coloco Jesus no trono da minha vida. A minha decisão é obedecer-Lhe em tudo, pois Ele é digno.

MM, 2013, Publicadora SerVir

Jon Paulien