Assuntos deste estudo: Dia do Senhor; Sábado ou Domingo?
Qual o verdadeiro dia de guarda Bíblico?
Centenas de versículos nas Sagradas Escrituras ordenam a
santificação do sábado. Muitos cristãos que respeitam o domingo já quiseram ter
a satisfação de ler na sua Bíblia alguma declaração que dissesse
"santificarás o domingo", porém não a encontraram. Ocorre-lhes então
a pergunta: Será que este versículo não existe? O domingo constitui uma
ordenança bíblica ou é somente uma tradição? Qual o dia de Guarda, Sábado ou Domingo?
Existem, no entanto, oito versículos do Novo Testamento em
que se menciona o domingo (cujo nome bíblico é primeiro dia da semana) e em um
destes se faz referência a ele sem mencioná-lo. Vamos analisá-los um a um a fim
de vermos em qual deles se ordena a observância do domingo.
ANÁLISE DOS OITO VERSÍCULOS
1. Analisemos todos
os versículos do Novo Testamento em que se menciona o primeiro dia da semana.
a) Diz são Mateus 28:1 que se deve observar o domingo?
(confira na sua Bíblia)
b) Diz são Marcos 16:1, 2que se deve observar o domingo?
O que diz? “compraram aromas…” ou seja, diz que ao domingo “compraram
aromas” e que o dia a seguir ao dia de repouso (sábado) é o domingo!
c) E São Marcos 16:9?
e) Vamos ver São
Lucas 24:1São Lucas disse que
investigou diligentemente todas as coisas para que conhecêssemos bem as
verdades ( São Lucas 1:1-4; Atos 1:1-3 ). Mas não disse que o domingo era
santo; pelo contrário. Em São Lucas 23:54-56 diz que o dia de repouso no Novo
Testamento era o sábado (e isto foi escrito cerca do ano 63 AD, 32 anos depois
da ascensão de Jesus).
f) Talvez o evangelho de São João 20:1 “E NO primeiro dia da
semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu
a pedra tirada do sepulcro.”Também não
diz nada sobre o domingo como dia de guarda. Talvez São João 20:19, 26O objetivo pelo qual estavam juntos não era
religioso. Diz ali que estavam trancados por medo dos judeus. Não estavam a comemorar
a ressurreição, pois não criam que Jesus tivesse ressuscitado (ver as duas
passagens paralelas, São Marcos 16:11-14 e São Lucas 24:36-43 ). Para comemorar
a ressurreição, Jesus estabeleceu o batismo por imersão ( Romanos 6:3-6 ).
h) Quando se faz uma
pesquisa bíblica é bom não desistir, vamos ver Atos 20:7. Arazão da reunião: "Paulo que devia
seguir de viagem no dia imediato."
i) 1 Coríntios
16:2Não fala de reuniões religiosas,
mas de algo para fazer em casa. Dá a impressão de estar a dizer que, ao fazer o
plano de gastos da semana, separem uma quantia e a guardem para quando São
Paulo chegar à cidade. A coleta da qual se fala desde o verso 1 refere uma
ajuda aos irmãos da Judeia devido à grande fome mencionada em Atos
11:28-30.
Sendo que não existe um só versículo que ordene guardar o
domingo como dia santo de repouso, torna-se evidente que este é guardado
exclusivamente por tradição, ao passo que centenas de versículos mandam
O tabernáculo do deserto foi substituído pelo templo de
Salomão e este pelo de Zorobabel, que por sua vez foi substituído pelo de
Herodes. No ano 70 A.D., cumpriu-se a profecia de Jesus de que não ficaria
pedra sobre pedra desse templo (São Mateus 24:1, 2). Embora a Santa Bíblia diga
que Deus deseje morar em nós, templos vivos (I Coríntios 3:16, 17), o
Apocalipse fala do templo real, do qual o terrenal é só uma figura ou
ilustração. O estudo do significado das diversas cerimónias do santuário
terrenal e da obra de Cristo no santuário real dá uma compreensão mais profunda
do plano de salvação e da erradicação completa do mal.
1. De acordo com
Apocalipse, o que São João viu no Céu?
Rª: “E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua
aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e
terremotos e grande saraiva.” Apocalipse 11:19.
Nota: Existem
outras referências no Apocalipse ao Santuário de Deus que esta no Céu. Por
exemplo: Apocalipse 7:15; 14:15, 17. São João descreve alguns móveis que viu
nele, tais como o altar, a arca da aliança e o incensário (Apocalipse 8:3; 11:19).
2. Quem é o Sumo
Sacerdote ministro desse verdadeiro tabernáculo?
Rª: “E LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os seres viventes,
e de todo o gado que estavam com ele na arca; e Deus fez passar um vento sobre
a terra, e aquietaram-se as águas. Cerraram-se também as fontes do abismo e as
janelas dos céus, e a chuva dos céus deteve-se.” Hebreus 8:1, 2.
Nota: Os
sacerdotes do Antigo Testamento eram uma sombra ou ilustração do sacerdócio que
cumpriria nosso Senhor Jesus Cristo no santuário celestial. "Ora, aqueles
são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de
continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio
imutável" (Hebreus 7:23, 24). No Novo Testamento cada crente, como
integrante do corpo de Cristo (I Coríntios 12:27; Colossenses 1:18), é constituído
sacerdote pelo Senhor (Apocalipse 1:6; I São Pedro 2:9, 10) com acesso direto a
Deus por meio de Jesus Cristo (Hebreus 4:14-16). O único Sumo Sacerdote que
temos no Novo Testamento é Jesus (Hebreus 3:1; 7:24-27).
OS SIMBOLOS DO SANTUÁRIO ERAM AUDIOVISUAIS DA REALIDADE
3. Havia alguma
relação do santuário da Terra, do Antigo Testamento, com seus serviços e o do
Céu?
Rª: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme
a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos
os seus pertences, assim mesmo o fareis.” Êxodo 25:8, 9.
“Os quais servem
de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi
avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo
conforme o modelo que no monte se te mostrou.” Hebreus 8:5.
4. Além do átrio,
quantos compartimentos tinha o santuário?
Rª: “Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o
candelabro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário. Mas
depois do segundo véu estava o
tabernáculo que se chama o santo dos santos.” Hebreus 9:2, 3.
Nota: No átrio ou
pátio estava o altar dos sacrifícios onde os holocaustos ascendiam como cheiro
suave ao Senhor (Levítico 1:9), símbolo de Cristo que "Se entregou a Si
mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave" (Efésios 5:2).
Também havia uma bacia para lavar (Êxodo 30:18). A água também representa o
Espírito Santo (São João 7:37-39), a Palavra (São João 13:10; 15:3; Efésios 5:26)
e o batismo (São João 3:5; Romanos 6:3-6; I São João 5:8) Entrando no lugar
santo, à direita se encontrava a mesa dos pães (Êxodo 25:30) com 12 pães feitos
de flor de farinha (Levítico 24:5), representando a Jesus, o pão da vida (São
João 6:48) e ao corpo espiritual de Cristo, Sua igreja (I Coríntios 10:17). No
lado esquerdo estava o candelabro de ouro (Êxodo 40:24) que tinha 7 lâmpadas (Êxodo
25:37) que ardiam continuamente (Levítico 24:2). São João viu o candelabro no
Céu (Apocalipse 1:12) e as sete lâmpadas ardendo diante do trono de Deus (Apocalipse
4:2, 5) e a Jesus no meio dos candelabros (Apocalipse 1:12-18). Jesus mesmo
disse que Ele é a luz do mundo (São João 8:12).
Diante do véu do altar de incenso (Êxodo 30:1-3; 40:26). Ali
o sacerdote queimava incenso de manhã e de tarde (Êxodo 30:7, 8). No Apocalipse
São João viu um altar de ouro diante do trono de Deus no Céu (Apocalipse 8:3) e
diz que muito incenso subia com as orações dos santos (Apocalipse 8:3, 4).
Também é dito que o incenso são as orações dos santos (Apocalipse 8:3).
O lugar santíssimo
era o mais sagrado. Ali se encontrava a arca (Êxodo 26:33). Apocalipse diz que
São João viu a arca de Deus Seu santuário (Apocalipse 11:19). Sobre o
propiciatório era visível a presença de Deus (Êxodo 25:21, 22) o qual falava
pessoalmente com Moisés (Números 7:89). São João viu o Senhor sentado sobre um
trono excelso (Apocalipse 4:2).
5. Quem entrava nesses compartimentos?
Rª: “Ora, estando estas
coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro
tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma
vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo.” Hebreus
9:6, 7.
a. No lugar santo: “os sacerdotes”
b. No lugar santíssimo: “só o sumo sacerdote”
c. No átrio: os pecadores arrependidos.
6. Que serviços eram
realizados no santuário?
a. Números 28:3, 4 ".. Emholocausto umoferecerás pela manhã e o outro ao crepúsculo da."
b. Levítico 4:2, 27-30 "Se qualquer pessoa do povopor ignorância... trará por sua oferta
umasem defeito, pelo pecado que
cometeu..."
c. Levítico 16:29, 30, 34 "... naquele dia se farápor vós, para purificar-vos: e sereis
purificados de todos os vossos perante o Senhor... para fazeruma vez porpelos filhos de Israel por causa dos seus pecados..."
Nota: No livro "Cristo no Santuário", o Dr.
Salim Japas mostra seis passos fundamentais da salvação que aparecem nítidos na
simbologia do santuário:
v.1. Na porta do átrio é reconhecida a necessidade de salvação
(Isaías 64:6).
v.2. No altar dos holocaustos é imputada a justiça de Cristo,
"o Cordeiro de Deus" (São João 1:29) imolado por nós.
v.3. No lavatório, a pureza da justiça de Cristo é comunicada
no processo de santificação (Hebreus 12:6-11).
v.4. No altar do incenso, Jesus vive sempre para interceder
por nós (Hebreus 7:24, 25).
v.5. No candelabro de ouro, o Espírito Santo testifica por
Cristo em favor da Igreja (São Mateus 5:14-16).
v.6.Na arca do concerto estão a justiça e a misericórdia de
Cristo (Apocalipse 22:3, 4).
7. A quem representam
todos os sacrifícios do Antigo Testamento?
1.“Que é uma alegoria para o tempo presente, em
que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar
aquele que faz o serviço.” Hebreus 9:9
2.“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele,
e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” São João
1:29.
3.“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o
primogénito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele
que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” Apocalipse
1:5.
Nota: O sistema
de sacrifícios do Antigo Testamento ensinava ao povo o caráter terrível do
pecado e mostrava a Jesus Cristo como o único que pode tirar a culpa. Os
sacrifícios múltiplos não eram eficazes por si mesmos ( Hebreus 10:4 ), pois o
pecado é uma ofensa moral. Só o sangue de Cristo, ilustrado por aqueles
sacrifícios, pode expiar os pecados da humanidade ( Romanos 3:21-25; I São João
1:7 ).
O SANTUÁRIO ILUSTRA A OBRA MEDIADORA DE CRISTO
8. Como foi ilustrada
no Antigo Testamento a obra mediadora de Cristo?
Rª: “1 ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo
sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, 2Ministro do santuário, e do verdadeiro
tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
v.3Porque todo o sumo
sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era
necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
v.4Ora, se ele
estivesse na terra, nem tampouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que
oferecem dons segundo a lei,
v.5Os
quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como
Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo;
porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.
v.6Mas
agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma
melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” Hebreus
8:1-6.
Nota: Jesus é o
único e suficiente mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2:5; São João
14:6; Atos 4:11, 12). Um mediador intercede entre ambas as partes. Intercede
por nos diante de Deus, oferecendo os méritos de Seu sangue e implorando perdão
de nossos pecados dos quais nos arrependemos, aceitando a Jesus (Romanos
3:24-26; I São João 2:1, 2; 1:7, 9). Também intercede da parte de Deus em nossa
consciência (São João 15:26; 16:8), a fim de que sejamos convertidos e que
vivamos dentro da ética cristã, guardando Seus mandamentos (Hebreus 8:10).
9. Após dar-Se a Si
mesmo pelo pecado, onde prossegue agora Cristo Sua mediação contínua por nós?
Rª: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por
ele (Cristo) se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”
Hebreus 7:25 – ver 9:23,24.
10. Que mensagem
anunciará a conclusão da obra mediadora de Cristo?
Rª: “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o
evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação,
e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória;
porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e
o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse” 14:6, 7 (ver vs: 15-20.)
Nota: Três
instâncias de juízo aparecem aqui: Uma durante a mediação de Jesus, nosso
advogado ( I São João 2:1 ), quando Ele intercede enquanto é investigada a
conduta dos crentes; outra instância é quando se fecha a porta da graça e o
Senhor vem para ceifar a messe da Terra, Seu povo redimido ( Apocalipse
14:15,16 ); e a terceira aparece nos versículos seguintes quando as uvas são
lançadas no lagar da cólera de Deus ( Apocalipse 14:17-20 ), o que ocorrerá com
a destruição dos ímpios. Quando chegaria a hora do juízo? Isto será estudado
nas análises da purificação do santuário, nos estudos 14 e 15.
A MINHA DECISÃO - Senhor Jesus, eu Te aceito como meu único
mediador. Rogo-Te que intercedas por mim diante do pai e que Teu Espírito não
se canse de falar a meu coração para inculcar-me o amor por tua Santa Lei.
1. Qual é a solene mensagem proclamada pelo
anjo que tinha o Evangelho eterno? Apocalipse 14:7.
"Temei a Deus e dai-Lhe glória. Pois é; e adorai Aquele que fez o céu e a Terra, e
o mar e as fontes das águas."
Nota: Esta mensagem tem a ver com dois acontecimentos
relacionados entre si: um que ocorre no Céu e outro na Terra. O juízo
mencionado aqui ocorre no santuário celestial, pois ao concluir sai do templo
de Deus um anjo com uma foice para ceifar ( Apocalipse 14:14-16 ). Este
acontecimento já aparecia profetizado na purificação do santuário terrestre. O
outro acontecimento deveria ocorrer na Terra onde havia um chamado para adorar
Aquele que fez os céus e a Terra nos termos do mandamento que ordena respeitar
o sábado como dia de repouso ( Êxodo 20:8-11 ). A restauração da adoração a
Deus como Criador por meio do respeito ao santo sábado seria proclamada quando
chegasse a hora do juízo.
Há uma profecia do Antigo Testamento referente aos dois
acontecimentos e que assinala quando será a hora do juízo. Um estudo da
purificação do santuário do Antigo Testamento nos permitirá compreender melhor a
profecia do juízo investigativo que ocorrerá no santuário celestial.
JULGAMENTO NO SANTUÁRIO
No estudo anterior vimos que no santuário terrestre se
realizavam três classes de ofertas ou sacrifícios:
1.1 O contínuo (Ex.: Êxodo 29:38-42), que era para benefício
do povo, assim como Cristo morreu por todos (II Coríntios 5:15 );
1.2 Ofertas individuais diversas que, quando eram para a
remissão de pecados, deviam ser com derramamento de sangue (Hebreus 9:22; Ex.:
Levítico 1:2-4 ), símbolo da aceitação pessoal de Cristo ( São João 3:16
).
1.3 O dia da expiação (Ex.: Levítico 16:27-30, 34).
Também vimos que os sacrifícios se agrupavam em dois
serviços: a)Serviço diário realizado no átrio e b) no lugar santo cada dia do
ano ( Hebreus 9:6 )
No templo celestial, morada de Deus, acha-se o Seu trono, estabelecido em justiça e juízo. No lugar santíssimo está a Sua lei, a grande regra da justiça, pela qual a humanidade toda é provada (Eclesiastes 12:13-14; Tiago 2:12). A arca que guarda as tábuas da lei se encontra coberta pelo propiciatório, diante do qual Cristo, pelo Seu sangue, pleiteia em prol do pecador (Hebreus 8:1-2; Hebreus 9:24; Apocalipse 11:19). Assim se representa a união da justiça com a misericórdia no plano da redenção humana (Salmos 85:9-10). Somente a sabedoria infinita poderia conceber esta união, e o poder infinito realizá-la; é uma união que enche todo o Céu de admiração e adoração.
Os querubins do santuário terrestre, olhando reverentemente para o propiciatório (Êxodo 25:18-20), representavam o interesse com que a hoste celestial contempla a obra da redenção. Este é o mistério da misericórdia a que os anjos desejam atentar: que Deus pode ser justo, ao mesmo tempo em que justifica(a) o pecador arrependido e renova Sua relação com a raça decaída; que Cristo pode humilhar-Se para erguer inumeráveis multidões do abismo da ruína e vesti-las com as vestes imaculadas de Sua própria justiça, a fim de unirem-se aos anjos que jamais caíram e, habitarem para sempre na presença de Deus.1
Em todos os séculos se concede aos homens seu período de luz e privilégios, um tempo de prova, em que se podem reconciliar com Deus. Há, porém, um limite a essa graça. A misericórdia pode interceder por