segunda-feira, 26 de setembro de 2011

DANIEL 8:14 - A MAIS LONGA PROFECIA BÍBLICA

7 Semanas, com um dia para cada ano profetico, se multiplica um ano para cada dia,
Mais 62semanas, e mais uma semana, Daniel 9:25-3,7 isto fazem 70 semanas. Daniel 9:24.
Multiplicando 70 semanas por sete dias em cada semana,
que dará 70x7=490 Anos profeticos.

A visão foi de 2300 dias, ou anos, para o santuario ser purificado, Danisl 8:14 Sendo que em proficia um dia representa um ano, isto então seria 2300 anos.
Daniel 9:25 diz que tudo isto começaria quando saisse a ordem para restaurar e edificar Jeruzalem, No verso 26 nos diz primeira parte."Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará, (Falando de Jesus)
O decreto para restaurar Jeruzalem saiu no ano 457 BC Do ano 457 até o úngido seriam 490 anos. Se retirar 490 dos 2300 anos, ficará 1810 anos. Mais a aliança foi feita na metade da semana, restando a outra metade. Stevem foi apedrejado no ano 34 AD então isto faria a outra metade da
semana ou seja 34 anos. Tinhamos já 1810 anos e agora temos mais 34 anos. Adicionando estes 34
anos aos 1810 chegaremos ao ano 1844, ou o fim dos 2300 anos. Então o santuário seria purificado.
Somente pelas escrituras é que encontramos estas esplicações do ano 1844 nas proficias de
Daniel 8 e 9
Daniel 8:13-27
13. "Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo aquele que falava: Até quando durará a visão do costumado sacrificio, e da transgressão assoladora, visão na qual era entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
14. ELE ME DISSE: ATÉ DUAS MIL E TREZENTAS TARDES E MANHÃS; E O SANTUÁRIO SERÁ PURIFICADO."
9:20-27
20. "Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançava a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus.
21. Falava eu, digo falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha presenciado na minha visão ao principio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrificio da tarde.
22. Ele queria instruir-me, falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido.
23. No principio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a cousa, e entende a visão.
24. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade paraa fazer cessar a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos,
25. Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalêm, até ou Ungído, ao Principe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26. Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará; eo povo de um trincipe, que há de vir, destruirá a cidade eo santuário, e o seu fim será num diluvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas,
27. Ele fará firme aliança com muitos por uma samana; na metade da semana fará cessar o sacrificio e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele."

COMENTÁRIO:
Dr. Roy Allen Anderson
Agora chegamos ao que pode ser considerado o capítulo mais importante no singular livro de Daniel. O capítulo 9 contém uma das maiores profecias da Bíblia. Ele oferece um roteiro para chegar-se ao Messias e Seu incomparável ministério, Sua morte vicária, e Seu ministério subseqüente como nosso Sumo Sacerdote junto ao trono da graça.
Essa maravilhosa revelação veio em resposta direta à insistente oração do profeta registrada em Daniel 9:4-19. Daniel nos conta que tinha estado estudando os livros de Jeremias e esteve grandemente preocupado com o cumprimento da profecia dos setenta anos de cativeiro. Ver Jeremias 25:9, 11. Ele também encontrou predições nos escritos de Isaías a respeito de eventos por ocasião dos setenta anos. Quanto mais o profeta ponderava sobre os escritos desses profetas, maior lhe parecia o pecado de Israel. Ao calcular o cativeiro de setenta anos profetizado por Jeremias, Daniel percebeu que o tempo já havia quase expirado. Acaso ele deixou as coisas simplesmente seguirem o seu curso? Não. Ele colocou no coração a situação inteira e dedicou-se a ardorosa oração intercessória. Com profunda preocupação por seu povo, ele desnudou sua alma perante Deus.
A Tocante Oração de Daniel
Em humilhação e confissão, esse estadista-profeta, esse confidente de reis, expressou suas petições numa das mais belas orações já registradas. Aquela não era uma súplica ordinária era uma oração sacrificial. Ele conta como se cobriu de saco, aspergiu cinzas sobre a cabeça, assim dando mostras de lamentação. "Orei" disse ele, "e confessei". O que esse homem de Deus tinha para confessar? Não fora o seu pecado que levara os judeus à servidão. Mas como um verdadeiro intercessor ele tornou a culpa da nação sua própria.
Dirigindo-se a Jeová como o Deus que guarda o concerto, diz ele:
Daniel 9:16 e 17.
16. “Ó Senhor, Tu és misericordioso; portanto, não continues irado e furioso com Jerusalém, que é a Tua cidade e o Teu santo monte. Por causa dos nossos pecados e dos pecados dos nossos antepassados, os povos de todos os paises vizinhos zombam de Jerusalém e do Teu povo.
17. Ó nosso Deus, ouve a minha oração, atende a súplica deste Teu servo. Para que todos saibam que Tu, Senhor, és Deus, derrama as Tuas bênçãos sobre o Teu Templo, que agora está abandonado.”
Algumas de suas expressões ele as extraiu dos Salmos de David:
Salmo 80: 3, 7, 19.
3. “Faze-nos prosperar de novo, ó Deus! Mostra-nos o Teu amor, e seremos salvos!
7. Faze-nos prosperar de novo, ó Deus Todo-poderoso! Mostra-nos o Teu amor, e seremos salvos!
19. Faze-nos prosperar de novo, ó Deus Todo-poderoso! Mostra-nos o Teu amor, e seremos salvos!”
Também a bênção sacerdotal de Arão contém esta expressão: Números 6:25.
Tendo em mente tais pensamentos, Daniel pleiteia com Jeová para fazer a Sua face resplandecer sobre o Seu santuário. O templo, logicamente, havia sido destruído muitos anos antes, mas o tempo havia chegado para que fosse reconstruído. Por causa do Senhor, Daniel, que por quase setenta anos tinha sido o embaixador do Céu numa terra estranha, declara: "- - -". Esse intenso fervor devia agitar o coração de todo cristão, levando-o a indagar-se--Estamos tão preocupados em nossas petições como este esse homem de Deus? São nossas orações intercessões fervorosas, ou meras formalidades habituais? A maior preocupação do profeta era com a honra e reputação de Jeová.
Gabriel Aparece Enquanto Daniel Ora
Disse o profeta,
Daniel: 9, 20 e 21.
20. “Eu continuei a orar e a confessar os meus pecados e também os do meu povo e a fazer ao Eterno, o meu Deus, as minhas súplicas em favor do Seu santo monte.
21. Ainda estava orando quando Gabriel, o mesmo anjo que eu já tinha visto na visão, veio voando rapidamente e parou perto de mim. Eram três horas, a hora do sacrifício da tarde,“
Conquanto o templo não mais existisse, e o ritual Levítico há muito houvesse cessado, contudo o profeta, crendo na promessa de Deus concernente ao retorno de Seu povo a Jerusalém e a restauração do culto no Templo, fez sua oração por ocasião do sacrifício da tarde, pelas três horas.
Em resposta à petição de Daniel Gabriel apressou-se para estar ao lado do profeta. Ele veio para dar instrução especial com respeito a visaõ que havia visto uns anos antes. Nessa ocasião ninguém, nem mesmo Daniel, a entendeu. Assim, Gabriel começou por dizer,
Daniel 9: 23.
23. “Logo que você começou a orar, Deus atendeu o seu pedido. Deus o ama muito e por isso me mandou explicar a visão a você. Portanto, preste atenção e procure entender o que vou dizer.”
Daí, para tornar a questão clara, ele introduziu outra profecia concernente ao Messias. Disse ele: "-
Daniel 9:24.
24. “Daniel, o castigo do seu povo e da sua santa cidade vai durar setenta anos vezes sete, até que termine a revolta, e o pecado acabe. Então o seu povo vai conseguir o perdão dos seus pecados, e a justiça eterna de Deus será feita. A visão e a profecia serão cumpridas, e o santo Templo será inaugurado de novo.”
Versões mais novas são mais exatas em sua tradução, como a Revised Standard Version e a James Moffat, em inglês: "ungir o lugar santíssimo" "consagrar um lugar santíssimo". A consagração desse lugar sagrado era sem dúvida o santuário celestial, onde o Messias oficiaria após dar a Sua vida como sacrifício por nós todos. E para confirmar a promessa, seis tremendos eventos deviam ocorrer, todos ligados ao Messias. Esses deviam ter cumprimento durante a última semana das setenta semanas.
No capítulo 7 notamos o período de tempo profético, tempos, tempos e metade de um tempo, ou 1.260 dias. Também descobrimos que quando tratamos com tempo profético, um dia representa um ano literal. Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:7. Essas setenta semanas, então, seriam semanas de anos, num total de 490 anos.
Ademais, esse período seria separado em três partes: 7 semanas proféticas, 49 anos, separados para a reedificação da cidade 62 semanas, ou 434 anos, alcançam até o Messias, o Príncipe", e uma semana final. Essas são medições vitais, mas precisamos estar certos de quando se iniciam essas 70 semanas. Nesse ponto, Gabriel foi enfático, indicando o evento que assinalaria o início. Ele declarou que seria
Daniel 9:25. “ Preste atenção, Daniel, e compreenda. Depois de ser dada a ordem para reconstruir Jerusalém, sete anos vezes sete vão passar até que chegue o líder escolhido por Deus. As novas ruas e muralhas de Jerusalém durarão sessenta e dois anos vezes sete, mas será um tempo de muito sofrimento.”
Daniel não viveu para ver a emissão desse terceiro decreto, autorizando a reedificação da cidade. Mas ele viu o resultado do primeiro decreto, do rei Ciro em 536 AC, permitindo aos judeus retornarem a sua terra natal e reedificar o seu templo. Oposição da parte dos samaritanos, contudo, prejudicou os trabalhos de edificação do templo, tornando necessário outro decreto por Dario Histaspes, em 519 AC.
A Linguagem Legal dos Decretos
A primeira proclamação, que Ciro pôs em forma escrita, dizia:
Esdras 1: 2, 3.
2. “Eu, Ciro, rei da Pérsia, declaro o seguinte: O Eterno, o Deus do céu, me fez governador do mundo inteiro e me encarregou de construir para Ele um templo em Jerusalém, na região de Judá.
3. Que Deus esteja com todos vocês que São o seu povo. Vão a Jerusalém para construir de novo o Templo do Eterno, o Deus de Israel, o Deus que é adorado em Jerusalém.
Dezessete anos depois Dario fez uma segunda proclamação, que se tratou de fato de uma confirmação daquele emitido pelo rei Ciro. O decreto de Ciro reza:
Esdras 6:8.
8. “Por meio desta carta, ordeno que vocês os ajudem na construção. As despesas serão pagas imediatamente rara que a obra não pare. O dinheiro para isso sara tirado do tesouro real, isto é, dos impostos recebidos na província do Eufrates-Oeste.”
Realçamos novamente que, maravilhosos como tenham sido esses decretos, eles diziam respeito somente à reconstrução do Templo. Outro decreto foi emitido por Artaxerxer Longímano em 457 AC, sessenta e dois anos após o de Dario. Esse terceiro decreto autorizava a reedificação adicional e restauração do Templo, tanto sido concluído cinqüenta e três anos antes, em 515 AC. Ver:
Esdras 6:15.
15. “Acabaram a construção do Templo no dia três do mês de adar, no sexto ano do reinado de Dario.”
Artaxerxes em seu decreto na verdade deu a Esdras como que um cheque em branco. Observe novamente a linguagem:
Esdras 7: 12, 13, 21.
12. “Esta carta de Artaxerxes, o rei dos reis, é para o sacerdote Esdras, o mestre da lei do Deus do céu. Saudações.
13. ”Ordeno que, de todo o meu reino, podem ir com você para Jerusalém todos os israelitas que quiserem, isto é, gente do povo, sacerdotes e livitas.
21. “Eu, o rei Artaxerxes, ordeno a todos os tesoureiros da província do Eufrates-Oeste. Que entreguem imediatamente ao sacerdote Esdras, o mestre da Lei do Deus do céu, tudo o que ele pedir.”
Plena Autonomia Concedida aos Judeus
Este terceiro decreto incluía mais do que a restauração da cidade, como os versos 24-26 indicam. Dava aos judeus como nação autonomia na questão de julgamentos legais, até pena de morte, se necessário. Versos 25, 26. A restauração de Jerusalém significava não meramente a disposição de pedras e tijolos, mas o estabelecimento de uma nação com sede na reedificada cidade de Jerusalém.
Foi o decreto de Artaxerxes que deu aos judeus sua existência política. Muitos judeus já haviam retornado como peregrinos e viajantes, mas este último decreto alterou a situação, dando-os o terminus a quo. O começo da profecia das setenta semanas foi 457 AC, data esta agora admitia por muitos eruditos (ver The Chronology of Ezra 7, por S. H. Horn e L. H. Wood).
Treze anos depois, em 444 AC, Neemias, o copeiro do rei, recebeu permissão especial para ir até Jerusalém unir-se aos esforços de construção e animar os edificadores. Neemias empreendeu um maravilhoso trabalho em tempo bem curto. Mas ele estava numa licença concedida pelo rei aquele não era um decreto, e a permissão foi concedida treze anos após o decreto real para a reedificação ter sido emitido. As Escrituras mostram que o Templo havia sido completado cerca de setenta anos antes da visita de Neemias.
Em Esdras 6:14, 15 lemos:
14. “Os lideres israelitas progrediram na construção do Templo, animados pelas mensagens do profeta Ageu e do profeta Zacarias, filho de Ido. Eles terminaram o Templo, conforme as ordens do Deus de Israel e de Ciro, Dario e Artaxerxes, reis da Pérsia.
15. “Acabaram a construção do Templo no dia três do mês de adar, no sexto ano do reinado de Dario.”

Esse foi o ano 515 AC. O decreto de Artaxerxes fazia provisões para os serviços do templo, mas não para a sua edificação.
O Decreto de Artaxerxes foi Emitido a Esdras, não a Neemias:
Repetimos que o decreto ou ordem de Artaxerxes foi dado, não em 445 ou 444, mas em 457 AC. Essa foi a data para o início da profecia das setenta semanas, ou 490 anos. É lamentável que tantos encenadores da Bíblia tomem 445 ou 444 AC como a data do decreto, quando nenhum decreto foi então emitido, nem necessário, pois já havia sido emitido e posto em execução treze anos antes.
Agora observem a mensagem de Gabriel a Daniel:
Daniel 9:24
24. “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos.”
. A palavra "determinadas", chatak, em hebraico tem sido variadamente traduzida como "decretado", "dividido", "abreviado", "fixado", "cortado", "separado" e "designado". Essas variantes são significativas. Setenta semanas proféticas foram determinadas para os judeus, durante as quais certas coisas definidas deviam ocorrer. O período de tempo foi "cortado" ou "abreviado" do período mais longo de 2.300 dias proféticos (anos literais) do capítulo 8, que o profeta declarou que ninguém entendera. Agora Gabriel diz a Daniel que veio para dar-lhe instrução especial concernente à "visão" anterior:
Verso 25. "Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.".
O Templo é Terminado
O período de sete semanas (quarenta e nove anos), que alcança 408 AC, foi especificado pelo anjo Gabriel, mas evidência arqueológica atual não tem revelado seu pleno significado.
O período de sessenta e nove semanas proféticas, 483 anos literais, nos leva ao ano 27 AD. Agora, o que esperaríamos nesse tempo? A profecia diz: "até o Ungido, o Príncipe". Acaso Ele apareceu nessa ocasião? Sim. A palavra Messias significa "ungido", e a Escritura declara:
Atos 10:38.
38. “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele;”
Mas quando foi Jesus ungido? Não em Seu nascimento. Ele foi nascido do Espírito, mas não batizado pelo Espírito até que foi até João, que O batizou no Rio Jordão.
Cristo Batizado e Ungido pelo Espírito
Em Lucas 3: 21, 22 lemos:
21. "E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e estando Ele a orar, o céu se abriu,
22. e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em Ti Me comprazo”.
Seguindo-se ao Seu batismo Ele subiu até o monte da tentação no deserto onde encontrou-se com o diabo face a face. Depois disso Ele:
Marcos 1:14, 15.
14. ”Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus,
15. dizendo: O tempo está a cumprido e o reino de Deus está próximo: arrependei-vos e crede no evangelho.”
A que tempo estava Ele Se referindo? Certamente ao tempo profético do qual Daniel escreveu--a profecia das sessenta e duas semanas proféticas, ou 483 anos, que deviam alcançar o "Ungido, o Príncipe". Ele havia de fato vindo, e com Seus próprio lábios anunciou que o tempo havia terminado que o período predito pelo profeta, que devia assinalar Sua manifestação como o Messias, havia chegado.
Daniel predisse não só o aparecimento e ministério do Messias, mas também Sua morte. O Messias
Daniel 9:26
26. “Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Moffat traduz: "não deixando sucessor". A Amplified Bible, falando do ungido, declara que Ele seria "cortado ou morto, e nada terá os pertences de ninguém [e nenhuma propriedade] para Sua [defesa]".
Quão verdadeiro era isso do Messias, o Cristo!
Isaías 53:8 diz
8. “Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem quem dela cogitou?
Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do Meu povo foi Ele ferido.”
Então, Gabriel conta como:
Daniel 9:26.
26. “Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Esse certamente não era o Messias, o Príncipe, pois ele não destruiu nada. Ele deu Sua vida para salvar a Seu povo da destruição. Mas outro príncipe veio trinta e nove anos depois da morte de nosso Senhor que, de fato, "destruiu a cidade e o santuário". Esse foi o Príncipe Tito, filho do Imperador Romano Vespasiano. Seguindo-se ao ataque sobre Jerusalém por Céstio, que mais tarde recuou, Tito foi até Jerusalém perto do tempo da guerra judaica de 66 a 70 AD. Durante o terrível cerco cada detalhe da profecia de Jeremias teve cumprimento, mesmo quanto a pais comendo seus próprios filhos e filhas (Jer. 19:9).
Jesus Chora Sobre Jerusalém
Sabendo o que aguardava Jerusalém e os judeus, nosso Senhor com o coração pesaroso
Lucas 19:41-44.
41. “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou,
42. e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.
43. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco;
44. e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação.”
Lucas 21:22-24.
22. “Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito.
23. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra, e ira contra este povo.
24. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.”
Josefo alega que mais de um milhão de judeus pereceram durante esse terrível cerco. Os que não foram mortos foram vendidos como escravos. Um momento desse brutal cerco e êxito da campanha pode ainda ser visto no Arco de Tito em Roma sobre o qual estão CARVED representações dos espólios do Templo, como o candelabro de ouro e a mesa dos pães da proposição. Uma medalha foi cunhada exaltando os feitos de Roma em dominar a nação judaica, com a legenda, "Judaea Capta". O senado romano ofereceu elevado louvor aos vitoriosos, honrando "o divino Tito, filho do divino Vespasiano, o Imperador".
O Príncipe Que Destruiu a Cidade
Gabriel fez referência a isso quando contou a Daniel que o príncipe que viria , mediante uma guerra devastadora que resultaria em: desolações
Daniel 9:26,
26. “Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e já não estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Nosso Senhor foi até mais específico:
Mateus 24: 15-20.
15. “Quando, pois, verdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda),
16. então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
17. quem estiver sobre o telhado não desça a tirar de casa alguma cousa;
18:. E quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.
19. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
20. Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no Sábado;”
(Ele não disse: nem no domingo. Clélia acrescentou isto,)
A "abominação da desolação" a que Jesus Se referia eram os símbolos pagãos do exército romano, e eles foram postados no território sagrado da área do Templo.
Alguns intérpretes fazem com que esta parte da profecia de Gabriel se aplique a algum anticristo futuro. Contudo, a declaração de nosso Senhor, mais tarde confirmada pela história, identifica a "abominação" como os símbolos pagãos do antigo exército romano. É lamentável que alguns, aparentemente não familiarizados com os fatos da história, tomam esta porção da profecia e a lançam para bem distante, no futuro. Eles esperam que este verso se cumpra por alguém a quem chamam de grande anticristo, a quem declaram que aparecerá após o segundo advento de nosso Senhor e do "arrebatamento secreto" da igreja. Tais intérpretes de fato cometem um erro semelhante ao que os judeus cometeram dois mil anos atrás, quando falharam em reconhecer que as profecias concernentes ao Messias estavam se cumprindo perante seus próprios olhos. Os judeus estão ainda à espera de seu futuro Messias, quando na realidade do Messias do qual as Escrituras falam já apareceu na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele cumpriu cada aspecto desta profecia concernente a Seu ministério. Foi finalmente "cortado" quando morreu a morte cruel da cruz em nosso lugar. Por que esperar por algum príncipe futuro para vir e destruir a cidade de Jerusalém quando tudo a que a profecia aponta ocorreu entre 31 e 70 AD? Os detalhes que nosso Senhor deu encouraram o seu cumprimento exatamente como Ele disse.
A Abominação da Desolação no "Lugar Santo"
Agora, observe um ou dois detalhes importantes. Jesus declarou que a "abominação da desolação" estaria "no lugar santo".
Mateus 24: 15, 16.
15. “Quando, pois, verdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda),
16. então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
Isto é exatamente o que os cristãos fiéis fizeram. Eles fugiram e salvaram a vida enquanto os judeus descrentes permaneciam na cidade e a maioria pereceu no horrendo cerco.
Por que alguns intérpretes passam por alto os fatos da história e esperam identificar uma futura "abominação da desolação", ou anticristo, após o retorno de Nosso Senhor para a Sua igreja? Por quê? Buscaremos a resposta no nosso próximo capítulo.

Sem comentários:

Enviar um comentário